Uma das sagas literárias mais conhecidas no mundo todo é a de O Senhor Dos Anéis, escrita por J.R.R. Tolkien e imortalizada nos cinemas em películas sob a direção de Peter Jackson e atuações inesquecíveis de Elijah Wood (Frodo), Ian McKellen (Gandalf), Orlando Bloom (Legolas), Sean Bean (Boromir), entre outros. No entanto, quando um fã da série quer dar um passo a mais e cair de cabeça nos livros da Terra-Média pode ficar uma dúvida sobre a correta sequência de livros de O Senhor Dos Anéis. Afinal, são pelo menos 9 publicações essenciais para entender todas as histórias da saga divididas entre vários livros independentes, mas correlatos.
A Terra-Média é um universo encantador criado por J. R.R Tolkien para desenvolver as suas histórias. Esse mundo continua gerando interesse mesmo dezenas de anos depois da publicação, originando novas adaptações como a recém-lançada pelo Prime Video. Mas, antes de entrarmos a fundo nesse mundo, é interessante também conhecer um pouco do autor dessas obras.
Tolkien nasceu em 1892 na África do Sul e cresceu no Reino Unido onde viveu até 1973. Ele é considerado uma referência para centenas de escritos de livros de fantasia, inclusive inspirando a escritora J. K. Rowling, da saga Harry Potter.
Tal qual a saga de filmes Star Wars, a ordem cronológica dos livros da Terra-Média não corresponde à ordem dos acontecimentos nos livros (ou do lançamento dos filmes, no caso de Guerras nas Estrelas). Por isso, abaixo discutiremos a sequência cronológica dos livros de O Senhor dos Anéis.
Livros de Senhor Dos Anéis: Ordem Cronológica
- 1 – O Silmarillion (1977)
- 2- Beren e Lúthien (2017)
- 3 – Os Filhos de Húrin (2007)
- 4 – A Queda de Gondolin (2018)
- 5 – Contos Inacabados de Númenor e da Terra-Média (1980)
- 6- A Queda de Númenor (2022)
- 7 – O Hobbit (1937)
- 8 – O Senhor dos Anéis: A Sociedade do Anel (1954)
- 9 – O Senhor dos Anéis: As Duas Torres (1954)
- 10 – O Senhor dos Anéis: O Retorno do Rei (1955)
Anéis do Poder
A nova série da Amazon Prime se passa durante a Segunda Era, uma época menos explorada na obra de Tolkien. Baseada nos apêndices de “O Retorno do Rei”, a série traz histórias que serviram de base para “O Hobbit” e “O Senhor dos Anéis”. O interesse contínuo dos fãs pela Terra-Média levou ao lançamento de obras como “O Silmarillion” e “Contos Inacabados”, expandindo o universo criado por Tolkien.
O enfoque principal da série está nos Anéis do Poder, forjados por Sauron para seduzir os governantes da Terra-Média. Dezenove anéis foram feitos, três para elfos, sete para anões e nove para homens, além do Anel Único. A série busca explorar a história da forja desses anéis, revelando como Sauron planejou dominar a Terra-Média.
Está gostando de conhecer a ordem de O Senhor Dos Anéis? Siga-nos no nosso canal do YouTube, Telegram e Instagram para ficar sempre por dentro de posts como esse.
- O Silmarillion (1977)
- Beren e Lúthien (2017)
- Os Filhos de Húrin (2007)
- A Queda de Gondolin (2018)
- Contos Inacabados de Númenor e da Terra-Média (1980)
- A Queda de Númenor (2022)
- O Hobbit (1937)
- O Senhor dos Anéis: A Sociedade do Anel (1954)
- O Senhor dos Anéis: As Duas Torres (1954)
- O Senhor dos Anéis: O Retorno do Rei (1955)
O Silmarillion (1977)
A leitura desse livro é importantíssima para a total compreensão da história da Terra-Média e uma fonte de imersão no universo criado pelo célebre autor.
Com a presença editorial de seu filho, Christopher Tolkien, O Silmarillion é um relato dos Dias Antigos, ou da Primeira Era do mundo, de Tolkien. Ou seja, podemos considerar que ele seria a primeira obra a ser lida da sequência de livros de O Senhor dos Anéis.
Neste livro, os contos se situam numa era em que Morgoth, o primeiro Senhor Sombrio, habitava na Terra-Média, e os Altos Elfos fizeram guerra a ele para recuperar as Silmarils.
É a história da rebelião de Fëanor e de sua gente contra os deuses, de seu exílio de Valinor e retorno à Terra-Média e de sua guerra, que os personagens de O Senhor dos Anéis têm como referência.
Beren e Lúthien (2017)
Citada em O Senhor dos Anéis, e cuja história é contada de forma resumida em O Silmarillion, essa obra narra o romance e a jornada épica de Beren, um homem mortal, e Lúthien, uma princesa élfica.
O pai dela, um grande senhor élfico, opõe-se à união e, para permitir o casamento com Lúthien, impõe a Beren uma tarefa impossível de ser realizada.
É este o foco central da lenda: a tentativa incrivelmente heroica de Beren e Lúthien juntos, roubar uma Silmaril do maior de todos os seres malignos, Morgoth, o Sombrio Inimigo do Mundo.
Essa história corresponderia à segunda obra na sequência de livros de O Senhor dos Anéis.
Os Filhos de Húrin (2007)
Considerada a grande tragédia escrita por J.R.R. Tolkien, Os Filhos de Húrin apresenta uma narrativa ininterrupta e completa. Ao lado de Beren e Lúthien e A Queda de Gondolin, a história é considerada um dos “Três Grandes Contos dos Dias Antigos” que estão dispostos de maneira condensada em O Silmarillion.
O mais poderoso guerreiro que já existiu na Terra-média fora Húrin, cujo orgulho era tão grande quanto sua força física. Ao ser capturado pelas forças de Morgoth, Húrin resiste às ameaças e torturas que lhe foram impostas no cativeiro e ousa zombar do líder maligno. As consequências de sua postura resoluta recaem, na forma de uma maldição, diretamente em sua família.
Morwen, esposa de Húrin, mesmo grávida e sob grande perigo, envia Túrin, seu filho primogênito, para o Reino élfico de Doriath, cujo rei recebe o menino e o protege das muitas ameaças que se espalham com o avanço do poderio de Morgoth. A criança é criada como um príncipe e se torna um destemido guerreiro, que herda o temperamento arredio e severo da mãe, bem como a destreza de batalha do pai. Túrin se torna um justiceiro nas terras ermas e o grande motivo de pavor por parte dos servos de Morgoth.
Sabendo que o Túrin era o misterioso guerreiro no ermo, o Senhor Sombrio despende sua mais temida criatura para trazer desgraça à família de Húrin: Glaurung, o Pai dos Dragões. O lagarto de fogo tece um plano venenoso e intrincado para destruir Túrin, sua mãe Morwen e sua irmã Nienor.
A obra Os Filhos de Húrin é considerada a grande tragédia escrita por J.R.R. Tolkien, apresentando uma narrativa ininterrupta e completa. Ao lado de Beren e Lúthien e A Queda de Gondolin, a história é considerada um dos “Três Grandes Contos dos Dias Antigos” que estão dispostos de maneira condensada em O Silmarillion.
Beren e Lúthien, embora publicada dez anos depois, deve ser lida antes de Os Filhos de Húrin – visto que em Silmarillion essa história é contada primeiro, e, na própria obra de Os Filhos de Húrin, a história de Beren e Lúthien é contada como se já tivesse acontecido.
A Queda de Gondolin (2018)
A Queda de Gondolin narra a trajetória de Tuor, um homem de uma casa outrora nobre, que agora tenta fugir da escravidão para buscar uma mítica e secreta cidade, da qual conhece apenas rumores.
A cidade é Gondolin, o último grande refúgio élfico que ainda resiste ao domínio de Morgoth, o Sombrio Inimigo do Mundo.
Deixando para trás a servidão e sua terra natal, Tuor sente em seu íntimo que, de alguma forma, não está vagando no ermo, mas que é guiado pelos caminhos que se abrem à sua frente. Essa história corresponderia à quarta obra na sequência de livros de O Senhor dos Anéis.
Contos Inacabados de Númenor e da Terra-Média (1980)
Assim como todos os livros lançados postumamente, Os Contos Inacabados foram reunidos e editados pelo filho e herdeiro literário do autor, Christopher Tolkien, que fornece um breve comentário sobre cada história, ajudando o leitor a preencher as lacunas e a colocar cada uma no contexto dos demais escritos de seu pai. Essa obra conecta várias eras da Terra-Média e corresponderia à quinta obra na sequência de livros de O Senhor dos Anéis.
Contos Inacabados de Númenor e da Terra-média é uma coletânea de narrativas que vão desde os Dias Antigos da Terra-média até o final da Guerra do Anel. A obra é divida em 3 partes, sendo que cada seção do livro corresponde a uma Era do mundo.
Dentre seus contos há um relato de Gandalf sobre como ele enviou os Anãos para Bolsão, uma descrição detalhada sobre a organização militar dos Cavaleiros de Rohan, além de um relato alternativo da lenda dos filhos de Húrin e A Queda de Gondolin. Caso você já tenha lido os livros mencionados anteriormente, as histórias apresentadas na primeira parte dessa obra podem ficar um pouco repetitivas.
O ponto mais forte do livro é referente à ilha de Númenor e à Segunda Era – justamente o período que vem sendo abordado pela série Anéis do Poder da Amazon Prime. Este é o intervalo de tempo com menor número de informações na mitologia de Tolkien. A maior parte dos relatos sobre a Segunda Era está justamente em Contos Inacabados, como a história de Aldarion e Erendis, a esposa do marinheiro.
A obra contém, ainda, a história sobre as longas eras de Númenor antes de sua queda, e tudo o que se conhece sobre temas como os Cinco Magos, as Palantíri ou a lenda de Amroth.
Erguida no Grande Mar e dada como presente aos Homens da Terra-média como recompensa por ajudarem os Valar e os Elfos na derrota e captura do Senhor Sombrio Morgoth, o reino de Númenor tornou-se uma sede de influência e riqueza; mas, à medida que o poder dos numenoreanos aumentava, a semente de sua queda seria inevitavelmente lançada, culminando na Última Aliança de Elfos e Homens.
Para os fãs da nova série da Amazon, será possível reconhecer em alguns desses contos apresentados na parte 2 alguns aspectos apresentados na adaptação, já que no livro temos acessos em um conto a escritos de Galadriel e também a um conto que narra um pedido de socorro do rei élfico da Terra-Média (Gil-galad) para Númenor – solicitando ajuda no combate a Sauron.
Importante: Talvez você não se lembre, mas Galadriel (que se tornou a personagem principal de Anéis do Poder) também aparece em Silmarillion e em A Sociedade do Anel (quando encontra Frodo na Floresta em uma cena que ficou eternizada no cinema).
Há, ainda na parte 2, uma grande linha do tempo com os reis e rainhas de Númenor que inclui datas de reinado, seus feitos e pequenos comentários.A terceira parte, traz contos sobre o surgimento de algumas cidades importantes para a obra de O Senhor dos Anéis, além de histórias sobre Sauron, Saruman e Gandalf.
A Queda de Númenor (2022)
Os escritos de J.R.R. Tolkien sobre a Segunda Era da Terra-média reunidos pela primeira vez em um único volume e se posicionam, cronologicamente, como sexta obra da sequência de livros de O Senhor Dos Anéis – finalizada pelo tolkienista Brian Sibley. A base da obra é O Conto Dos Anos presente no Apêndice B de O Retorno do Rei.
Essa obra pode ser especialmente interessante para os fãs de Anéis do Poder, já que A Queda de Númenor narra justamente o “afogamento” da cidade – o qual vemos nas visões da rainha-regente Míriel durante a série da Amazon Prime. Muito provavelmente o sucesso da série motivou a publicação dessa obra.
Em resumo, durante um determinado momento da Segunda Era, Sauron retorna a Mordor para reconstruir suas forças e passa a ter frequentes embates com os numenorianos. Estes resolvem, então, voltar à Terra-Média com uma grande força militar. Sua força é tão grande que obrigam Sauron a render-se (e já começa a maquinar um plano para se vingar daquele povo). O vilão é levado como prisioneiro para a ilha, mas devido a sua incrível capacidade de persuasão, ele logo estará influenciando na política de Númenor.
O rei da cidade acaba convencido a adorar Morgoth, a árvore branca Nimloth (também retratada na série) é cortada e sua madeira acaba sendo utilizada para acender o primeiro fogo no altar de um poderoso templo construído em Armenelos. Ele também é convencido por Sauron a atacar os Valar para tomar as Terras Imortais.
Não concordando com o rumo que Númenor estava tomando, Amandil, o senhor de Andúnië , retirou-se para Rómenna convocando mais Fiéis para segui-lo. Ele convence seu filho Elendil (também retratado na série) a preparar-se para a ruína de Númenor e parte para Valinor. Elendil acaba ficando para reunir mais Fiéis e para preparar navios para a fuga.
Um desastre sem precedentes acaba atingindo Númenor, naufragando seus navios. Uma grande nuvem em forma de águia surgiu sobre a ilha e sob suas asas um relâmpago atingiu a terra. Sauron, que permaneceu no Templo durante o desastre, ficou ileso.
Os Fiéis conseguiram escapar da catástrofe, liderados por Elendil e seus dois filhos Isildur e Anárion. Entre suas posses estavam o Palantíri, o Anel de Barahir. Eles desembarcaram na Terra-média , mas devido à agitação causada pela destruição de Númenor seus navios foram separados, Elendil desembarcou em Lindon enquanto Isildur e Anárion foram levados para o sul.
O plano de Sauron para destruir Númenor foi esmagadoramente bem sucedido, e embora ele também tenha sido pego pela inundação, ele escapou e, em algum momento, retornou à Terra-média, acreditando que agora não havia oposição.
O Hobbit (1937)
Imediatamente anterior à sequência de livros de O Senhor dos Anéis, O Hobbit conquistou sucesso imediato quando foi publicado em 1937.
O livro vendeu milhões de cópias em todo o mundo e estabeleceu-se como um clássico moderno e um dos livros mais influentes de nossa geração.
Ele conta a história de Bilbo Bolseiro, um hobbit que leva uma vida confortável e sem ambições. Mas seu contentamento é perturbado quando Gandalf, o mago, e uma companhia de Anãos batem à sua porta e levam-no para uma expedição.
Eles têm um plano para roubar o tesouro guardado por Smaug, o Magnífico, um grande e perigoso dragão.
Bilbo reluta muito em participar da aventura, mas acaba surpreendendo até a si mesmo com sua esperteza e sua habilidade como ladrão
O Senhor dos Anéis: A Sociedade do Anel (1954)
O volume inicial da sequência de livros de O Senhor dos Anéis, lançado originalmente em julho de 1954, foi o primeiro grande épico de fantasia moderno, conquistando milhões de leitores e se tornando o padrão de referência para todas as outras obras do gênero até hoje. A imaginação prodigiosa de J.R.R. Tolkien e seu conhecimento profundo das antigas mitologias da Europa permitiram que ele criasse um universo tão complexo e convincente quanto o mundo real.
A Sociedade do Anel começa no Condado, a região rural do oeste da Terra-média onde vivem os diminutos e pacatos hobbits. Bilbo Bolseiro, um dos raros aventureiros desse povo, cujas peripécias foram contadas em O Hobbit, resolve ir embora do Condado e deixa sua considerável herança nas mãos de seu jovem parente Frodo.
O mais importante legado de Bilbo é o anel mágico que costumava usar para se tornar invisível. No entanto, o mago Gandalf, companheiro de aventuras do velho hobbit, revela a Frodo que o objeto é o Um Anel, a raiz do poder demoníaco de Sauron, o Senhor Sombrio, que deseja escravizar todos os povos da Terra-média. A única maneira de eliminar a ameaça de Sauron é destruir o Um Anel nas entranhas da própria montanha de fogo onde foi forjado.
A revelação faz com que Frodo e seus companheiros hobbits Sam, Merry e Pippin deixem a segurança do Condado e iniciem uma perigosa jornada rumo ao leste. Ao lado de representantes dos outros Povos Livres que resistem ao Senhor Sombrio, eles formam a Sociedade do Anel.
Agora, foram lançadas as capas temáticas da série Os Anéis de Poder. Os eventos abordados na série antecedem os acontecimentos de O Senhor dos Anéis em cerca de 6 mil anos, mas suas consequências reverberam pela Terra-média até o momento em que Frodo e seus companheiros andam rumo a Mordor para destruir o Um Anel.
A sábia e plácida Senhora da Floresta Dourada que encontramos em A Sociedade do Anel é bem diferente da Galadriel amazona e atlética que teremos na adaptação, mas elas são a mesma pessoa em diferentes fases da vida; Elrond (o meio-elfo Senhor de Valfenda), que simboliza a sabedoria ao final da Terceira Era, será um poderoso líder militar sob o estandarte de Gil-galad durante a Segunda Era; e os servos das Trevas possuirão diferentes nomes e rostos antes de vermos Sauron em sua terrível forma.
O Senhor dos Anéis: As Duas Torres (1954)
O segundo volume da sequência de livros de O Senhor dos Anéis, mais importante épico de fantasia moderno, narra os caminhos separados seguidos pelos membros da Sociedade do Anel em sua luta para deter Sauron, o Senhor Sombrio da terra de Mordor, e destruir o Um Anel, no qual está contida a maior parte do poder do tirano demoníaco imaginado por J.R.R. Tolkien.
Um ataque-surpresa pôs fim à jornada conjunta da Sociedade do Anel. De um lado, o trio formado pelo elfo Legolas, pelo anão Gimli e por Aragorn, herdeiro da realeza dos Homens, tenta resgatar os jovens hobbits Merry e Pippin, capturados por guerreiros-órquicos. A busca pelos companheiros perdidos levará os três a confrontar os cavaleiros do reino de Rohan e o mago renegado Saruman, que também deseja o Um Anel para si.
Enquanto isso, do outro lado das montanhas, Frodo e Sam buscam uma maneira de entrar em Mordor e chegar até a montanha onde o Anel foi forjado, único lugar onde é possível destruí-lo. Para isso, acabam recebendo a ajuda de seu mais improvável aliado: Gollum, a criatura que chegou a ter o Anel sob seu poder durante centenas de anos e que ainda é devorada, em corpo e alma, pelo desejo de voltar a possuí-lo.
Com cenas que mesclam o heróico e o intimista, o sublime e o cômico, As Duas Torres abriga algumas das criações mais inesquecíveis da imaginação de J.R.R. Tolkien, como os gigantescos Ents e a cultura nobre e belicosa do povo de Rohan.
Ao assistir a série do Prime Vídeo e ler os livros de J.R.R. Tolkien, os contrastes entre a Segunda Era (pungente com o zênite de todos os Povos Livres, como Homens, Elfos e Anãos) e a Terceira Era (decadente com a iminente destruição de toda a Terra-média) se tornam assustadores. Em Os Anéis de Poder, o Reino de Lindon é poderoso, e Moria e Eregion formam uma aliança inesperada, enquanto nos livros apenas nos Portos Cinzentos e Valfenda ainda encontramos um pouco desta beleza anciã.
O Senhor dos Anéis: O Retorno do Rei (1955)
A guerra entre os Povos Livres da Terra-média e Sauron, o Senhor Sombrio da terra de Mordor, chega a seu clímax no último volume da sequência de livros de O Senhor dos Anéis. As batalhas grandiosas que estão prestes a acontecer, no entanto, são apenas o pano de fundo para o verdadeiro drama: a missão quase suicida dos hobbits Frodo e Sam, que tentam destruir o Um Anel, fonte do poder de Sauron, infiltrando-se no coração do território do Inimigo.
Em O Retorno do Rei, acompanhamos o mago Gandalf e o hobbit Pippin em sua visita à a majestosa cidade de Minas Tirith, que já foi o principal baluarte dos Homens contra a ameaça de Sauron, mas que está prestes a sucumbir diante da força avassaladora do Senhor Sombrio. Outros membros da Sociedade do Anel se juntam a Aragorn, herdeiro da longa linhagem dos reis de Minas Tirith, na tentativa de evitar que a antiga capital do reino de Gondor seja destruída.
Nas fronteiras de Mordor, Sam resgata Frodo, e os dois hobbits partem para o último estágio de sua jornada rumo ao Monte da Perdição, uma jornada que testará os limites do corpo e da mente dos pequenos heróis. O livro inclui ainda numerosos apêndices, nos quais Tolkien explora detalhes da história, das línguas, dos alfabetos e até dos calendários de seu mundo ficcional.
Em O Retorno do Rei, terceiro e último volume de O Senhor dos Anéis, acompanhamos o combate entre as forças de Sauron e dos Homens livres de Gondor e Rohan. Frodo e Sam estão escondidos nas entranhas de Mordor, tentando com o resto de suas forças destruir o Um Anel do Senhor Sombrio. Mas é na série Os Anéis de Poder que poderemos saber como foi a forja dos anéis e, em especial, a luta por eles. Depois de quase serem esmagados pelas forças de Sauron, a Última Aliança entre Elfos e Homens se forma e marcha para a batalha ao final da Segunda Era. A queda dos reinos élficos, bem como Moria, completam a melancolia que será perene por toda a Terceira Era, como apresentado nos livros de O Senhor dos Anéis.
Quase metade de O Retorno do Rei é composto pelos Apêndices. Estes textos compreendem contos que podem ser lidos em separado e que detalham diferentes aspectos da Terra-média de J.R.R. Tolkien (e que vão originar todas as obras adaptadas postumamente por seu filho ou outros autores). Começamos com um breve resumo da Primeira Era no Apêndice A e seguimos para o Apêndice B, onde estão as maiores informações usadas para a criação da série Os Anéis de Poder, incluindo um cronograma dos principais acontecimentos dos mais de 3 mil anos da Segunda Era, bem como os outros 3 mil anos da Terceira Era. Nos Apêndices seguintes, diferentes pontos são abordados, completando o grande quadro iniciado em O Hobbit.
Gostou de conhecer a sequência de livros de O Senhor Dos Anéis? Confira também outros textos do blog!
Crédito imagem de capa: Image by Pau Llopart Cervello from Pixabay
Boa tarde.
Gostaria de saber, em que momento “A Natureza da Terra-Média” e “A História da Terra Média” ( box I e II) podem ser incluídas nesta ordem que vocês propuseram…
Estas obras são referentes à mitologia, ou como é chamado ao Legendário, da Terra-Média. Caso tenha interesse em se aprofundar nesta parte mitológica, pode incluir a leitura dos livros que mencionou na ordem que preferir.
Faz bastante tempo que já li Silmarillion, Senhor dos Anéis, O Hobbit e Contos Inacabados, não necessariamente nesta ordem.. hehe..
Agora comprei os que faltavam e vou ler/reler todos na ordem proposta. Quero ter um entendimento bem completo de todo o universo Tolkien.
Olá, Julio, tudo bem?
Obrigado pelo comentário, espero que a experiência seja boa!
Achei muito explicativo o texto. Acabei de adquirir as ultimas obras da coleção, creio que o artigo vai ajudar.
Obrigado, Mateus. Espero que goste dos livros.
Irei ler os livros na ordem proposta, depois voltarei para comentar sobre oq achei. Vlew pela dica.
Obrigado, Vinícius! Espero que a experiência seja boa!
Valeuuu! hehe incrivelmente nunca tinha parado para ler a série dos livros hehe
Espero que goste =)
Por quê nessa lista Os Filhos de Hurin tá antes de Beren e Lúthien? Tô lendo Silmarilion e a história de Beren e Lúthien é contada primeiro.
Olá, Douglas, agradeço o comentário.
Realmente, há muita discussão sobre a ordem cronológica dessas duas obras. Muitos da comunidade Tolkien concordam que a história de Beren e Lúthien viria antes. No entanto, esse livro tem uma leitura mais difícil, pois passa por várias iterações e, em alguns momentos, a história é apresenta em forma de poema. Beren e Lúthien é a mais famosa das baladas, e seus ecos encontram Aragorn e Arwen nos eventos de O Senhor dos Anéis.
A obra Os Filho de Húrin é considerada a grande tragédia escrita por J.R.R. Tolkien, Os Filhos de Húrin apresenta uma narrativa ininterrupta e completa. Ao lado de Beren e Lúthien e A Queda de Gondolin, a história é considerada um dos “Três Grandes Contos dos Dias Antigos” que estão dispostos de maneira condensada em O Silmarillion.
Há ainda o ponto de que alguns fatos ocorrem simultaneamente entre os livros Filhos de Húrin e Beren e Lúthien, estando, portanto interligados.
Assim, se você ler os livros na obra proposta pelo blog ou optar por ler Beren e Lúthien antes, acreditamos que não haverá nenhum prejuízo para a leitura.
Prejuízo nenhum para a leitura, eu concordo, mas claramente Beren e Luthien vem antes. Inclusive, eles são comentados nos Filhos de Hurin.
Obrigado, Leonardo. Vamos levar isso em consideração para o texto.
Sim estou ledo na ordem proposta. Obrigado.
Legal. Depois nos conte o que achou =)
Obrigada, estou comprando os livros aos poucos.
Foi muitooo útil.
Maravilha. Espero que goste da série de livros. =)
Excelente o blog! Este site fornece informações muito interessante para nós, continue assim
Obrigado, continue acessando nosso blog para novos reviews e listas!