Neste texto você irá conhecer a ordem dos livros de As Crônicas de Narnia. Escrita por C.S. Lewis, esta saga épica de fantasia nos transporta para um universo onde animais falam, a magia é real e as batalhas entre o bem e o mal são travadas em uma escala grandiosa.
Em sete volumes, “As Crônicas de Nárnia” não só nos oferece aventuras emocionantes e personagens inesquecíveis, mas também nos envolve em temas profundos de coragem, amizade, sacrifício e redenção. Desde o guarda-roupa encantado até a criação de Nárnia por Aslam, cada livro é uma porta aberta para um novo mundo de possibilidades e maravilhas.
A sequência de publicação dos livros de As Crônicas de Nária é composta pelos seguintes livros: O Leão, a Feiticeira e o Guarda-Roupa (1950), Príncipe Caspian (1951), A Viagem do Peregrino da Alvorada (1952), A Cadeira de Prata (1953), O Cavalo e Seu Menino (1954), O Sobrinho do Mago (1955) e A Última Batalha (1956).
Prepare-se para revisitar ou descobrir pela primeira vez as maravilhas de Nárnia e se deixar encantar por um dos universos literários mais queridos de todos os tempos.
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- A História de Nárnia
- Veja a ordem dos livros de As Crônicas de Nárnia
- As Crônicas de Nárnia – O Sobrinho do Mago
- As Crônicas de Nárnia – O Leão, a Feiticeira e o Guarda-Roupa
- As Crônicas de Nárnia – O Cavalo e Seu Menino
- As Crônicas de Nárnia – Príncipe Caspian
- As Crônicas de Nárnia – A Viagem do Peregrino da Alvorada
- As Crônicas de Nárnia – A Cadeira de Prata
- As Crônicas de Nárnia – A Última Batalha
- Sequência dos livros de As Crônicas de Nárnia por ordem de publicação
- Sobre o autor de As Crônicas de Nárnia
- Como a crença de Lewis influenciou As Crônicas de Nárnia?
- Como o Guarda-Roupa de Nárnia foi criado?
- Conclusão
A História de Nárnia
Nárnia é um mundo mágico e fantástico, o qual para acessá-lo é necessário que algo completamente sobrenatural aconteça. Aparentemente, só quem chega a ir à Nárnia são aqueles que são escolhidos. Escolhidos por quem? Não sabemos ao certo.
Em cada livro, os personagens principais, que são humanos, passam pelo processo de viagem entre o mundo que conhecemos e Nárnia. Essas viagens são intrigantemente incompreensíveis, todavia, podemos notar uma semelhança nos casos de ida à Nárnia: objetos sempre são utilizados para proporcionar o acesso ao mundo fantástico, como no caso do primeiro livro, a porta de Nárnia estava no fundo de um guarda-roupa.
Aproveitando a deixa, comentarei sobre o primeiro livro lançado (O Leão, A Feiticeira e o Guarda-Roupa) onde o leitor do conto é apresentado a Nárnia pela primeira vez.
Lúcia, a mais novas de seus irmãos, estava brincando de esconde-esconde quando encontrou o guarda-roupa mágico, e através dele foi a primeira a conhecer Nárnia; seus irmãos também chegaram depois.
Ao entrarem em Nárnia, eles se deparam com animais falantes, elfos e diversos seres mitológicos. Além disso, descobrem que esse mundo mágico vive um caos, pois a Feiticeira reina sobre todos ali; então se dão conta de que vivenciam uma guerra entre o bem e o mal.
Eles, os jovens humanos, são os escolhidos para ajudar Aslam (O Leão, verdadeiro rei de Nárnia) e os bons a derrotar a Feiticeira, conforme prediz a profecia.
Veja a ordem dos livros de As Crônicas de Nárnia
A ordem dos livros de As Crônicas de Nárnia não segue necessariamente o cronograma temporal dos acontecimentos.
Inicialmente não numerados, a HarperCollins, em 1994, renumerou os livros, seguindo a ordem cronológica dos eventos, conforme sugerido por Douglas Gresham, enteado de C.S. Lewis.
Essa mudança levanta questões sobre a melhor maneira de apreciar a narrativa, seja na ordem em que foram escritos ou na ordem cronológica dos acontecimentos em Nárnia. Essa variedade de perspectivas apenas enriquece a experiência de leitura, proporcionando aos fãs a liberdade de escolher a abordagem que mais ressoa com eles.
Ao seguir a ordem cronológica na leitura de As Crônicas de Nárnia, os eventos são apresentados de acordo com a sequência temporal dos acontecimentos no universo de Nárnia. Essa abordagem proporciona uma narrativa mais coesa, permitindo que os leitores entendam a evolução do mundo mágico, desde sua criação em O Sobrinho do Mago até os eventos subsequentes.
Essa ordem também oferece uma compreensão mais aprofundada do contexto histórico de Nárnia, proporcionando uma base sólida para as histórias que se desenrolam nos livros seguintes. Ao posicionar O Sobrinho do Mago no início, os leitores ganham insights sobre a origem de personagens importantes, como a Feiticeira Branca, e estabelecem conexões mais ricas entre os diferentes volumes.
Portanto, vou apresentar aqui a sequencia dos livros por ordem dos acontecimentos, não por ordem de publicação.
As Crônicas de Nárnia – O Sobrinho do Mago
O Sobrinho do Mago é o primeiro volume da ordem dos livros deAs Crônicas de Nárnia, de C.S. Lewis. O enredo segue Digory Kirke e sua amiga Polly Plummer, que descobrem acidentalmente anéis mágicos criados pelo tio de Digory. Ao atravessar esses anéis, eles chegam a um bosque mágico que serve como portal para diferentes mundos.
Durante a exploração, Digory e Polly testemunham a criação de Nárnia por Aslam, o grande leão. No entanto, ao liberar a Feiticeira Branca, Jadis, de seu mundo moribundo, eles inadvertidamente a trazem para Nárnia. A história explora as origens do universo mágico de Nárnia, a criação de personagens-chave e a introdução de conceitos fundamentais, como o Mal representado pela Feiticeira Branca e o Bem personificado por Aslam.
Ao longo do livro, os personagens enfrentam desafios e dilemas morais, estabelecendo as bases para os eventos futuros na série. “O Sobrinho do Mago” é uma narrativa cativante que mergulha os leitores nas maravilhas e perigos do mundo mágico de Nárnia.
A história funciona para uma prequela para O Leão, a Feiticeira e o Guarda-Roupa, que foi o primeiro livro publicado deste universo, tendo sido publicado 5 anos antes de O Sobrinho do Mago.
As Crônicas de Nárnia – O Leão, a Feiticeira e o Guarda-Roupa
O Leão, A Feiticeira e o Guarda-Roupa é o segundo livro da série As Crônicas de Nárnia escrita por C.S. Lewis. Publicado em 1950, o livro é uma obra de fantasia que encanta leitores de todas as idades.
A história começa quando quatro irmãos – Pedro, Susana, Edmundo e Lúcia – são evacuados de Londres durante a Segunda Guerra Mundial e vão viver na mansão do misterioso professor Kirke. Um dia, enquanto exploram a casa, Lúcia entra em um guarda-roupa e descobre uma passagem secreta para Nárnia, um mundo mágico habitado por criaturas fantásticas.
Nárnia está sob a tirania da Feiticeira Branca, Jadis, que mergulhou o país em um inverno eterno. Com a ajuda do grande leão Aslam, os irmãos Pevensie embarcam em uma jornada épica para derrotar a Feiticeira e libertar Nárnia. A história explora temas de coragem, lealdade, redenção e o eterno conflito entre o bem e o mal.
O Leão, A Feiticeira e o Guarda-Roupa é considerado um clássico da literatura infantil e uma obra atemporal que continua a encantar leitores ao redor do mundo.
As Crônicas de Nárnia – O Cavalo e Seu Menino
O terceiro capítulo da sequência de livros de As Crônicas de Nárnia conta ahistória de Shasta que decide fugir da cruel Calormânia, ao saber que não era filho de Arsheesh. Na companhia do cavalo falante Bree, ele parte em direção ao Norte rumo a Nárnia, onde o ar é fresco e reina a liberdade. Em sua jornada pelo deserto árido, Shasta tenta imaginar o que estará esperando por ele adiante. Tudo parece tão vasto, desconhecido, solitário… e livre.
As Crônicas de Nárnia – Príncipe Caspian
O quarto capítulo da ordem de livros de Nárnia inicia com tempos difíceis se abatendo sobre a terra encantada de Nárnia. Os dias de paz e liberdade, em que os animais, anões, árvores e flores viviam em absoluta paz e harmonia, estavam terminados. O Príncipe Caspian, herdeiro legítimo do trono, decide trazer de volta o glorioso passado de Nárnia.
As Crônicas de Nárnia – A Viagem do Peregrino da Alvorada
Lúcia e Edmundo, com seu odioso primo Eustáquio a tiracolo, embarcam numa incrível viagem de aventuras e descobertas, a bordo do imponente navio Peregrino da Alvorada. Rumo às Ilhas Solitárias, em busca dos sete amigos desaparecidos do pai do rei Cáspian, eles encontram um dragão, uma serpente do mar, um bando de criaturas invisíveis, um mágico e o próprio Aslam, o Grande Leão, que os presenteia com uma promessa muito especial.
As Crônicas de Nárnia – A Cadeira de Prata
Como se chega até lá?, perguntou Jill, tentando encontrar um jeito qualquer de fugir daquela escola horrível. “Do único modo possível”, sussurrou Eustáquio, “por magia”. Então deram-se as mãos e, concentrando toda a sua força de vontade para que algo acontecesse, viram-se de repente à beira de um alto precipício, muito acima das nuvens, na terra encantada de Nárnia. Assustada e confusa, Jill fica horrorizada ao ver Eustáquio perder o equilíbrio e cair. Imediatamente, porém, ela sente ao seu lado uma presença calorosa. Era o Leão.
As Crônicas de Nárnia – A Última Batalha
A Última batalha é o capítulo final da Ordem de Livros de Nárnia.
Neste livro, a última batalha de Nárnia está prestes a acontecer. O rei Tirian, ajudado corajosamente por Jill e Eustáquio, terá de enfrentar os cruéis calormanos, num combate que decidirá, finalmente, a luta entre as forças do bem e do mal. Mas, com tantas dúvidas e confusão ao redor, conseguirá o rei Tirian manter-se firme na hora mais negra de Nárnia?
Sequência dos livros de As Crônicas de Nárnia por ordem de publicação
O primeiro livro da saga publicado por C.S. Lewis foi “O Leão, A Feiticeira e o Guarda-Roupa” em 1950. Ou seja, Lewis não planejava uma série, e publicou O Leão, A Feiticeira e o Guarda-Roupa em 1950, preenchendo lacunas em obras subsequentes.
O Sobrinho do Mago é, na realidade, uma prequela, publicada em 1955. Aqui mesmo no blog, temos um artigo sobre As Crônicas de Nárnia em que explicamos essa diferença.
Eu prefiro indicar que um leitor inicie sua leitura de Narnia pelo primeiro livro publicado, e não pela prequela. Ao seguir a ordem de publicação, acredito que os leitores têm a oportunidade de explorar o universo de Nárnia da mesma maneira que C.S. Lewis originalmente o concebeu. Esta sequência oferece uma coerência narrativa, destacando momentos-chave da história que fazem mais sentido quando apresentados na ordem.
A introdução de Aslam em O Leão, A Feiticeira e o Guarda-Roupa é particularmente impactante e significativa, estabelecendo uma base sólida para compreender o papel crucial do personagem ao longo da série. Além disso, é neste livro que conhecemos mundo de Nárnia. Já em O Sobrinho do Mago, é esperado que o leitor conheça este mundo, visto que foi o sexto livro a ser publicado.
- As Crônicas de Nárnia – O Leão, a Feiticeira e o Guarda-Roupa (1950)
- As Crônicas de Nárnia – Príncipe Caspian (1951)
- As Crônicas de Nárnia – A Viagem do Peregrino da Alvorada (1952)
- As Crônicas de Nárnia – A Cadeira de Prata (1953)
- As Crônicas de Nárnia – O cavalo e seu menino (1954)
- As Crônicas de Nárnia – O Sobrinho do Mago (1955)
- As Crônicas de Nárnia – A Última Batalha (1956)
Sobre o autor de As Crônicas de Nárnia
C.S. Lewis, autor de As Crônicas de Nárnia, nasceu em 1898 em Beltfast (Irlanda).
Tendo perdido sua mão muito cedo, na cabeça de Lewis começaram a surgir muitas perguntas. Então, por grande parte da sua vida, ele era um ateu declarado.
Lewis participou da 1ª Guerra Mundial, o que ainda reforçava sua crença, pois a maldade que ele observava no mundo o fazia não aceitar que existisse um deus.
No entanto, ao passar do tempo, C. S. Lewis começou a perceber que a maioria dos autores brilhantes e inteligentes que ele admirava eram cristãos. Isso o fez refletir sobre este assunto de uma forma diferente.
Em uma conversa com um amigo chamado Tolkien, Lewis aceitou o cristianismo e, após a leitura de The Everlasting Man de G.K. Chesterton, Lewis finalmente se tornou um cristão.
Como a crença de Lewis influenciou As Crônicas de Nárnia?
Esse fato de Lewis ter se tornado um cristão influenciaria totalmente o seu rumo na literatura.
Em Nárnia, sua obra mais relevante, podemos notar muitas semelhanças com as histórias da Bíblia Sagrada. O autor usou e abusou de sua criatividade para fazer referências às escrituras.
Muitas as “coincidências, veja alguns exemplos:
Aslam – A primeira referência que quero ressaltar é a semelhança entre Aslam (O Leão, rei de Nárnia) e Jesus Cristo. Além de os valores e personalidade serem condizentes, Aslam se entregou para ser crucificado pela Feiticeira, porém reaparece mais a frente e guerreia contra a feiticeira.
No 3º livro seguindo a ordem cronológica (O Príncipe Caspiam) os habitantes de Nárnia perderam a fé. Então, os protagonistas do primeiro livro lançado (O Leão, A Feiticeira e o Guarda-Roupa) têm de voltar àquele mundo mágico para provar para as pessoas que Aslam existe.
Em A Cadeira de Prata, Aslam dá missões a Gil e Eustáquio, porém, pela sua falta de fé, eles descumprem o que lhes foi confiado. Por conta disso, muitas coisas começam a dar errado, contudo, ao desenrolar da história, eles percebem que isso são consequências da desobediência; por isso, eles se concertam, e tudo passa a se encaixar.
No último livro (A Última Batalha) podemos apontar grande semelhança com as profecias bíblicas descritas em Apocalipse. 2 animais enganam os narnianos afirmando ser Aslam e, assim, dominam a população. Nesse caso, podemos notar a semelhança com o Anti-Cristo anunciado no último livro Bíblia.
Certamente, ainda há muitas semelhanças a se observar, todavia, é melhor que você descubra lendo essas crônicas, que, por sinal, recomendo muito.
Como o Guarda-Roupa de Nárnia foi criado?
O Guarda-Roupa mágico surgiu pelos próprios anéis mágicos que foram os primeiros objetos que proporcionaram viagens à Nárnia.
A mãe do pequeno Digory estava muito doente. Em uma conversa com parentes, ele ouviu falar sobre um fruto que poderia trazer a cura para sua mãe.
Então, em um determinado momento em Nárnia, Aslam entrega o fruto a Digory para que ele pudesse dar a sua mãe, que melhora depois de consumi-lo.
Aslam havia dado uma ordem às crianças para que elas enterrassem os anéis mágicos; estes foram enterrados juntamente com os restos do fruto da árvore mágica.
Brotou, por isso, uma árvore com propriedades mágicas; balançava mesmo sem haver vento e ficava estática mesmo em meio a uma forte tempestade. Um dia, um raio atingiu e derrubou a árvore mágica, e, então, da madeira dela foi feito o icônico Guarda-Roupa mágico.
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Conclusão
Para quem gosta do gênero fantasia, a leitura de As Crônicas de Nárnia é mais do que recomendável. Pois é uma das histórias fantásticas mais clássicas da literatura.
Por isso, fica a minha recomendação. Espero que tenha gostado desse artigo e que você esteja empolgado(a) para iniciar essa nova leitura.
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