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Resenha de O Leão, A Feiticeira e o Guarda-Roupa (Nárnia)

Neste texto iremos fazer uma resenha de O Leão, A Feiticeira e o Guarda-Roupa – Primeiro volume publicado de As Crônicas de Nárnia.

Bem-vindos a Nárnia, a terra mágica que é como um armário cheio de surpresas. Imagine uma porta secreta que leva a um mundo encantado, onde a neve nunca derrete e as árvores podem sussurrar segredos. Isso é Nárnia, um lugar que mistura a magia de um conto de fadas com a aventura de uma jornada épica.

Aqui, as criaturas místicas como centauros, faunos e grifos passeiam pelas paisagens geladas. Mas não se engane, nem tudo é um passeio pelo parque de diversões mágico. Nárnia tem seus desafios, e é aí que a verdadeira magia acontece.

A história de O Leão, a Feiticeira e o Guarda-Roupa começa quando quatro crianças curiosas tropeçam acidentalmente nesta terra mágica através de um velho guarda-roupa. E adivinhem só, essas crianças não são apenas visitantes; elas têm um papel importante a desempenhar na profecia que dita o destino de Nárnia.

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Edição da HarperCollins

Bom, pessoal, fazia anos que eu não tinha mais contato com essa história, e foi uma surpresa agradável entrar nesse guarda-roupa mais uma vez.

Eu comprei essa edição capa dura da HarperCollins que tem essa lateral alaranjada aqui e ilustrações lindíssimas que vão acompanhando os capítulos, e se não me engano são ilustrações originais. E é até por isso que as capas de O Leão, a Feiticeira e o Guarda-Roupa seguem sempre esse padrão das meninas e do leão.

Sinopse

Agora, que leitura agradável, pessoal. Este livro começa quando quatro irmãos – Pedro, Susana, Edmundo e Lúcia – têm que fugir de Londres por causa da Segunda Guerra e vão para o interior viver com um professor. Lá, eles estão fazendo várias brincadeiras e ao se esconder num guarda-roupa, os quatro acabam sem querer entrando no mundo de Nárnia, um local que é sempre inverno e o Natal nunca chega. Isso eu achei bem legal também porque transforma a obra numa história de certa forma natalina.

Bem, Nárnia está sempre no inverno desde que uma feiticeira branca tomou o poder, e há uma profecia que envolve justamente quatro crianças humanas e um leão fantástico que salvariam esse reino.

Como falei na introdução, esse é um mundo fantástico, então ali os animais falam, têm faunos que são uma espécie de meio humano e meio cabra, e os próprios humanos interagem com animais. E essa feiticeira má tem o poder justamente de transformar as pessoas em pedra.

Aslan e o Caráter Religioso da Obra

O salvador deste mundo junto com as crianças é Aslan, um leão que tem poderes especiais.

E da maneira como essa história caminha, é possível perceber que ela é ao mesmo tempo uma fábula, ou um conto de fadas infantil, mas ela tem um caráter religioso muito forte. Assim, Aslan ele mimetiza alguns momentos bíblicos ali de sacrifício pelos outros do indivíduos do reino e também alguns outros aspectos que eu não posso entrar para não acabar com o clímax do livro.

Mas fato é que esse livro específico é também um livro sobre redenção, e a própria história de C.S. Lewis prova isso. A maior parte da obra dele é de livros religiosos, apesar de ele ter escrito os sete livros de As Crônicas de Nárnia. Então ele também escreveu livros como Cartas de um Diabo ao seu Aprendiz, A Abolição do Homem e, claro, O Cristianismo Puro e Simples, todos com caráter religioso.

Avaliação

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Sobre a história em si, pessoal, eu dei nota 5 no Skoob. Obviamente, eu não sou o público-alvo dessa história, mas mesmo assim ela me pegou de um jeito bem legal e acabei lendo ela em menos de dois dias. Achei bem rápido mesmo, apesar de que é um livro curto, né, de 191 páginas, mas mesmo assim achei uma velocidade boa. Eu, particularmente, gosto de ler um livro por semana pelo menos, então foi uma boa semana de leituras.

Aliás, nesta mesma semana eu li Percy Jackson e os Olimpianos: O Ladrão de Raios, que também tem uma temática de fantasia e é destinado ao público infantojuvenil, e eu estou deixando o card aqui em cima. Acho que quem gosta de Nárnia pode também gostar de Percy Jackson.

Mas enfim, depois de dar essa pincelada na história, eu só posso dizer que a escrita do C.S. Lewis é bem envolvente, e a edição aqui da Harper Collins é impecável.

Minha Opinião Sobre a Ordem de Leitura

É importante posicionar essa resenha de O Leão, a Feiticeira e o Guarda-Roupa já desmistificando algo que eu vejo muito ser comentado por aí na internet. Este aqui é o primeiro livro das Crônicas de Nárnia, publicado por C.S. Lewis. Muita gente acredita que toda essa história começou com O Sobrinho do Mago, mas não. O Leão, a Feiticeira e o Guarda-Roupa foi a primeira obra a ser publicada lá em 1950, e o livro O Sobrinho do Mago foi publicado somente em 1955.

Foi somente quando as editoras passaram a condensar as obras em edições únicas e em coletâneas que se começou a colocar O Sobrinho do Mago como o primeiro livro, mas ele, na realidade, é uma prequela, uma história anterior a essa aqui. 

Vou ser polêmico aqui… Eu acho que você deve começar a ler As Crônicas de Nárnia por O Leão, a Feiticeira e o Guarda-Roupa

Os motivos que eu acho isso são 

Os principais motivos para eu acreditar nisso são: 

  • Foi a primeira obra a ser criada, então é assim que o C.S. Lewis começou a imaginar o mundo de Nárnia. 
  • Ele não tinha ideia de que essa história teria tanta repercussão e posteriormente acabou criando os outros 6 livros, mas foi com O Leão, a Feiticeira e o Guarda-Roupa que tudo começou.
  • É aqui que conhecemos Nárnia pela primeira vez… E a introdução de Aslan é particularmente significativa, e funciona para que a gente crie uma conexão sólida com esse personagem. Ao seguir a ordem de publicação, acredito que você vai ter a chance de ler o universo de Nárnia da mesma maneira que C.S. Lewis originalmente o concebeu.

Tanto é que olha como Lewis termina esse livro aqui na página 191: “E este é o verdadeiro fim da aventura do guarda-roupa… Mas, se o professor estava certo, foi só o começo das aventuras de Nárnia”… Repetindo… “Foi só o começo das aventuras de Nárnia”.

Debate Eterno

E sim, pessoal, eu sei que essa é uma discussão eterna entre os fãs de Nárnia, e vai ter gente que vai preferir iniciar por O Sobrinho do Mago, que é chamada de ordem cronológica. Mas acho importante ressaltar isso aqui porque lá no blog esse assunto sempre gera debate.

Enfim, a vantagem de ler na ordem cronológica é que os acontecimentos são apresentados na sequência dos fatos. Essa ordem também oferece uma compreensão mais aprofundada do contexto histórico de Nárnia, proporcionando uma base sólida para as histórias que se desenrolam nos livros seguintes. Ao colocar O Sobrinho do Mago no início, os leitores ganham insights sobre a origem de personagens importantes, como a Feiticeira Branca.

Bom… para quem quer entender mais sobre as diferenças das ordens, eu estou deixando um link com um artigo aqui do blog em que explicamos tudinho sobre o universo de Nárnia e as vantagens de cada uma ordem de leitura. 

Conclusão da Resenha de O Leão, A Feiticeira e o Guarda-Roupa

Terminamos essa resenha de O Leão, A Feiticeira e o Guarda-Roupa ressaltando que é importante lembrar sempre que Nárnia não é apenas um lugar; é um estado de espírito. É sobre acreditar no impossível, é sobre encontrar coragem quando tudo parece perdido e descobrir que até mesmo o mais comum dos guarda-roupas pode esconder um portal para a magia.

Quem sabe, talvez a sua próxima aventura mágica esteja escondida no fundo do seu próprio armário. Ou no próximo texto!

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