Eu finalmente li e resolvi fazer uma resenha de Percy Jackson e os Olimpianos: O Ladrão de Raios.
E eu confesso que ler esse livro me deu bastante nostalgia, porque ele tem um “quê” de Harry Potter e isso me lembrou bastante a época em que eu tinha lá meus 12 ou 13 anos e conheci a história do bruxinho que conquistou a minha geração. Foi a partir daquele livro que eu me apaixonei pela literatura e principalmente pelas sagas de fantasia, e acho que Percy Jackson tem o mesmo tipo de efeito.
Esta saga literária foi escrita por Rick Riordan e mergulha os leitores no incrível mundo da mitologia grega.
O protagonista, Percy Jackson, é um semideus destinado a enfrentar desafios épicos e confrontar os próprios deuses durante a sua jornada. Com seu humor irreverente, coragem e uma dose saudável de sarcasmo, Percy é um herói que conquista os corações de milhares de jovens mundo afora.
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Quem é Percy Jackson?
Começamos nossa resenha de Percy Jackson e os Olimpianos: O Ladrão de Raios, destacando que esse é o primeiro de uma saga de 5 livros. Nele, a gente começa a acompanhar esta história em primeira pessoa, ou seja, é o próprio Percy que está nos contando o que está acontecendo. Assim, a gente vê tudo pela perspectiva dele.
Então, duas características importantes do Percy são que ele tem dislexia e TDAH, o que faz com que ele tenha dificuldade na escola, e isso vai ser bastante importante para a explicação da trama ao longo do livro.
Ele também é aquele tipo de aluno que vive se metendo em confusão atrás de confusão. E pior, sempre está envolvido em coisas sobrenaturais que complicam ainda mais a vida dele. Imagina você aí tendo que explicar para o professor que seu dever de casa foi destruído por um monstro mitológico. Complicado, né?
Bem, numa das primeiras cenas do livro, acompanhamos Percy em uma excursão escolar que acaba numa confusão pra lá de maluca. Uma das professoras, chamada de a Sra. Dodds, demonstra já no início ser uma vilã escondida. Ela é, na verdade, um monstro mitológico, que começa a introduzir para a gente que se trata de um livro de fantasia.
Depois desse evento, somos apresentados à relação de Percy com a sua mãe. A Sally Jackson é daquelas mães que sempre estão lá para apoiar, mas também tem uns segredinhos guardados. A conexão entre eles é emocional e é daquelas que você torce para que tudo dê certo, sabe?
Acampamento Meio-Sangue
Agora, leitores, a coisa fica ainda mais interessante. Vamos falar sobre como o nosso herói, Percy Jackson, acaba indo parar no tão misterioso e especial Acampamento Meio-Sangue.
Então, imagina a cena: Percy está lá, vivendo sua vida toda bagunçada, quando coisas estranhas começam a acontecer. Monstros mitológicos aparecem do nada, tentando acabar com a vida dele.
No meio de uma dessas confusões, Percy descobre que é um semideus, filho de um dos grandes deuses do Olimpo. Nada mais, nada menos que Poseidon, o deus dos mares.
Daí, ele é apresentado a um lugar superespecial, o Acampamento Meio-Sangue. É tipo uma colônia de férias para semideuses, em que eles aprendem a se defender contra monstros e desenvolvem seus poderes divinos. Cada semideus lá tem um parentesco com uma divindade, e a diversão começa quando esses adolescentes mitológicos se reúnem.
Amigos de Percy
Nosso personagem vai encontrar criaturas estranhas, faz aliados inusitados, incluindo dois amigos que vão lhe acompanhar durante toda a trajetória da saga: a Annabeth (uma semideusa, igual ao Percy) e o Grover (um sátiro, que é uma espécie de criatura mitológica meio humana, meio animal). Na verdade, Grover já era conhecido por Percy, pois ele também era seu amigo lá na escola que ele frequentava no começo do livro.
Enfim, o Acampamento Meio-Sangue se torna o ponto de partida para as incríveis aventuras de Percy Jackson no universo mitológico. E aí, quem mais aí sonha em receber uma carta de aceitação para esse acampamento único? Eu sei que eu adoraria!
O Raio-Mestre de Zeus é Roubado
Agora, imagine você, que no meio dessa confusão toda, o raio de Zeus, uma das armas mais poderosas do Olimpo, some do mapa. E para piorar, todas as evidências apontam para Percy Jackson. Sim, para o nosso semideus disléxico e cheio de problemas adolescentes!
Com a perda do raio, o Olimpo entra em colapso. Zeus está furioso, acusando Percy de roubo e ameaçando uma guerra divina. E o tempo está correndo contra Percy e sua galera para provar que ele não é o ladrão e evitar um confronto divino que seria pior do que uma briga de deuses no Twitter.
Agora, Percy, Annabeth e Grover se lançam em uma busca perigosa para recuperar o raio. Eles enfrentam monstros mitológicos, desafios sobrenaturais e lidam com traições inesperadas. É uma verdadeira montanha-russa de emoções, com cada passo da jornada revelando mais sobre o mundo dos deuses e o destino de Percy.
Conforme a missão se desenrola, segredos sobre a família de Percy, sua herança divina e a profecia que paira sobre ele começam a se revelar. Cada pista os leva a lugares mitológicos e a encontros com figuras lendárias, tudo enquanto tentam impedir uma guerra entre os deuses.
Sem dar muitos spoilers, a missão para recuperar o raio de Zeus culmina em um confronto épico que não apenas determina o destino de Percy, mas também abala as estruturas do Olimpo. É a prova de fogo para nosso herói, e o resultado tem implicações que ressoam por toda a série.
Análise
Bom pessoal, esse é o ponto de partida dos livros de Percy Jackson. Na minha opinião, esse livro tem muitos méritos, e o principal é a narrativa que é envolvente.
Embora ele seja um livro destinado a leitores a partir de 12 anos, a obra apresenta aventura, mitologia e uma pitada de humor, fazendo com que Percy Jackson seja uma leitura cativante para todas as idades.
Claro que há elementos aqui que não vão funcionar tanto para leitores mais maduros, como por exemplo o destino do mundo ser confiado a um garoto de 12 anos, ou as negociações simplificadas de Ares, Hades e Zeus com o nosso protagonista. Ou até mesmo as explicações de porque o Olimpo agora se encontra nos Estados Unidos.
Mas esse livro tem um grande mérito de apresentar a mitologia grega de maneira leve e divertida para uma nova geração de leitores que provavelmente nunca se interessaria por ela caso não fossem os livros de Rick Riordan.
Aliás, Rick descobriu isso em sua própria casa. O principal motivo para que ele tenha desenvolvido essa série de livros é que era uma maneira de ajudar o seu filho Haley que tinha dislexia e TDAH e enfrentava algumas dificuldades na escola.
Todas as noites ele lia para Haley e foi nesse processo que nasceu a ideia do Percy, para deixar as histórias mais interessantes para ele.
Assim Rick criou um herói que também enfrentava os mesmos perrengues do próprio filho.
Dessa forma, o Percy acabou sendo um herói real. É quase como se o Riordan tivesse transformado os desafios extras do filho em superpoderes épicos!
Então, leitores, como eu falei na introdução, a nostalgia bateu forte por aqui.
Conclusão da Resenha de Percy Jackson e O Ladrão de Raios
Eu acredito que essa saga de livros pode ser um ótimo presente para um novo leitor, e pode ser uma grande ferramenta para fazer alguém se apaixonar pela literatura de fantasia e aventura.
E tem tudo para bombar ainda mais com a adaptação da Disney+, que promete ser muito fiel aos livros.
É isso, leitores. Espero que tenham curtido essa resenha de Percy Jackson e os Olimpianos: O Ladrão de Raios. Se você ainda não embarcou nessa aventura, dê uma chance, porque é uma montanha-russa mitológica que vale a pena. A minha nota lá no Skoob foi 4, levando em consideração a faixa etária para que é destinada essa obra, acho que é uma leitura imperdível.
Agora, não esquece de deixar nos comentários qual é o seu livro favorito da série ou se você está pensando em começar a leitura!
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