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O Diário de Anne Frank: O Relato Íntimo do Holocausto [Resenha]

Nesta resenha de O Diário de Anne Frank, vamos apresentar os principais aspectos de uma das obras mais importantes sobre o holocausto. Este é um livro autobiográfico que relata a vida de Anne Frank durante a Segunda Guerra Mundial, feito com base nos relatos da autora durante a Segunda Guerra Mundial. Anne escreveu o diário entre junho de 1942 e agosto de 1944, enquanto ela e sua família se escondiam em um anexo secreto em Amsterdã, para escapar da perseguição nazista aos judeus. A família de Anne tinha ascendência alemã, além de judia, e havia imigrado para a Holanda após a ascensão nazista. 

No diário, Anne narra suas emoções, pensamentos e experiências cotidianas durante os dois anos que passou no esconderijo. Ela escreve sobre os conflitos e tensões entre os membros da família, a amizade com outras pessoas escondidas, as dificuldades de viver em um espaço tão limitado e a esperança de sobreviver à guerra.

Confesso que conhecia a obra apenas por recomendações de outras pessoas e quando visitei o esconderijo da autora em Amsterdã junto com um amigo que já tinha lido o livro, fiquei impressionado com toda aquela situação. Então, claro, após visitar o local, como todo bom leitor, adicionei a obra em minha lista de leitura e tive a oportunidade de terminar esse livro recentemente. 

A obra é muito impactante, com certeza. Veja, estamos falando aqui de uma menina adolescente, por volta dos seus 14 anos, que inicia a criar um diário ainda em liberdade, pois ela o ganhara de presente. No começo, acompanhamos a autora em Amsterdã ainda livre, falando de uma forma até que alegre das suas situações corriqueiras de estudante: amigas, amigos, meninos que queriam namorá-la. 

Essa aparente liberdade é interrompida subitamente quando Margot, sua irmã, é chamada para se apresentar aos nazistas. A família, então, decide se mudar às pressas para o Anexo, esconderijo localizado no sótão da fábrica em que o pai de Anne trabalhava. O pai vinha trabalhando nesse local há algum tempo, o preparando para que se escondessem, mas Anne narra que ainda faltariam 2 semanas para que o local ficasse totalmente pronto, como o pai gostaria. 

A leitura do Diário de Anne Frank é uma experiência emocionante e impactante, que nos leva a refletir sobre as consequências do ódio, do preconceito e da intolerância. O diário também nos ensina sobre a importância da esperança, da perseverança e do amor em tempos de crise.

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Quem é Kitty?

Antes de nos aprofundarmos na nosa resenha de O Diário de Anne Frank, gostaria apenas de mencionar também que Anne escreve seu diário como se fossem cartas destinadas a uma personagem chamada Kitty. Durante muito tempo acreditou-se que Kitty fosse uma amiga imaginária. Mas Kitty era, na verdade, uma das protagonistas da série de cinco livros infanto-juvenis intitulada Joop ter Heul, escrita pelo romancista holandês Setske de Haan sob o pseudônimo de Cissy van Marxveldt e publicada entre 1918 e 1925.

Durante um longo período, Anne Frank endereçou suas cartas no diário às personagens da série de livros, incluindo Conny, Marianne, Phien, Emmy, Jettje e Poppie. No entanto, depois de ouvir o pronunciamento do ministro da Educação holandês, Gerrit Bolkestein, que prometeu publicar os relatos dos sobreviventes da guerra pela BBC, Anne decidiu dar um nome ao diário: Kitty. Na edição do diário feito pela Principis, o trecho em que ela ouve Bolkestein está na página 159, dia 29 de março de 1944. 

O sonho de Anne Frank era se tornar escritora e ela acreditava que editar o diário poderia lhe dar uma chance de iniciar a sua carreira. 

Os Moradores do Anexo

Anne Frank descreve os oito moradores do anexo secreto onde ela e sua família se esconderam durante a ocupação nazista na Holanda. 

Anne editou os sobrenomes dos moradores do anexo que não faziam parte da sua família para preservar as suas identidades, também após as falas de Bolkestein. Assim, os membros da família van Pels tiveram seus sobrenomes alterados para van Daan, enquanto Fritz Pfeffer foi retratado com o pseudônimo Albert Dussel.

Os moradores do anexo eram:

  • Otto Frank – O pai de Anne Frank, Ele era um empresário e o único sobrevivente da família após a Segunda Guerra Mundial. Ele editou o Diário de Anne Frank e o publicou como um livro.
  • Edith Frank – A mãe de Anne Frank. Ela ficou no anexo com a família até que foram capturados pelos nazistas. Ela morreu no campo de concentração de Auschwitz.
  • Margot Frank – A irmã mais velha de Anne Frank. Ela também ficou no anexo com a família até que foram capturados pelos nazistas. Ela morreu no campo de concentração de Bergen-Belsen.
  • Hermann van Pels – Um amigo de negócios de Otto Frank. Ele, sua esposa e filho se juntaram à família Frank no anexo. Ele era um açougueiro.
  • Auguste van Pels – A esposa de Hermann van Pels. Ela era costureira e ajudava com as tarefas domésticas no anexo.
  • Peter van Pels – O filho de Hermann e Auguste van Pels. Ele tinha 16 anos quando entrou no anexo. 
  • Fritz Pfeffer – Um dentista judeu que se juntou à família Frank e aos van Pels no anexo alguns meses depois. Ele dormia no mesmo quarto que Anne e tornou-se o alvo de suas críticas em seu diário.
  • Anne Frank – A autora do diário. Ela tinha 13 anos quando entrou no Anexo com sua família e outros moradores. Anne escreveu sobre sua vida no Anexo e seus sentimentos em relação à guerra e à perseguição aos judeus. 

Os Protetores de Anne Frank

Os protetores de Anne Frank foram um grupo de pessoas que ajudaram a esconder Anne Frank, sua família e outras quatro pessoas em um sótão em Amsterdã durante a ocupação nazista na Holanda. Os protetores eram compostos por Miep Gies, Johannes Kleiman (Mr. Koophuis), Victor Kugler (Senhor Kraler), Bep Voskuijl (Elli Vossen) e Jan Gies (Henk van Santen).

Esses indivíduos arriscaram suas próprias vidas para proteger Anne Frank e sua família, fornecendo-lhes alimentos, roupas e outros suprimentos durante seu tempo escondidos. Eles também forneceram livros, jornais e outros materiais para ajudar a manter a mente de Anne e sua família ocupada durante a reclusão.

Apesar dos esforços dos protetores, Anne Frank e sua família foram eventualmente descobertos pelas autoridades nazistas e enviados para campos de concentração. Anne Frank morreu no campo de extermínio de Bergen-Belsen em 1945, pouco antes do final da guerra.

Após a guerra, Miep Gies, uma das Protetoras de Anne Frank, encontrou o diário de Anne Frank no sótão onde a família havia se escondido. Ela entregou o diário para o pai de Anne, Otto Frank, que sobreviveu ao campo de concentração. Otto Frank trabalhou para publicar o diário de sua filha e ajudar a garantir que sua história e a história do Holocausto nunca fossem esquecidas.

Qual Era o Maior Sonho de Anne Frank?

Anne escreveu em seu diário que queria publicar um livro sobre sua vida e experiências, e que desejava ser lembrada como uma escritora e jornalista bem-sucedida. Infelizmente, Anne não teve a oportunidade de ver seu sonho ser realizado em vida. 

Seu diário foi preservado e publicado depois da guerra, tornando-se um dos livros mais lidos e influentes do século XX, e cumprindo em parte o sonho de Anne de se tornar uma escritora famosa.

Onde Fica o Esconderijo de Anne Frank?

Anne Frank

O esconderijo de Anne Frank ficava em Amsterdã, na Holanda. Ele era localizado em um prédio comercial chamado Prinsengracht 263, que hoje abriga o Museu Casa de Anne Frank.

O Museu Casa de Anne Frank é uma atração turística muito popular em Amsterdã, visitada por milhares de pessoas todos os anos. Ele preserva o esconderijo original e permite que os visitantes vejam como era a vida no anexo secreto durante a Segunda Guerra Mundial, além de contar a história de Anne Frank e sua família.

Quem Foi o Grande Amor de Anne Frank?

No seu diário, Anne menciona sentimentos fortes por Peter van Daan, principalmente na metade do seu diário para frente, quando o tempo em que eles se encontravam dentro do esconderijo já passava de um ano. Nos relatos, não fica totalmente o tamanho do envolvimento dela com van Daan, já que seu pai, Otto Frank, editou o que considerava partes sensíveis do livro. 

Conclusão da Resenha de O Diário de Anne Frank

Concluímos a resenha de O Diário de Anne Frank ressaltando que este é um documento histórico importante que oferece um relato emocionante e detalhado da vida de uma jovem judia durante a Segunda Guerra Mundial. Anne começou a escrever em seu diário em 1942, quando ela e sua família se esconderam em um anexo secreto em Amsterdã para escapar dos nazistas. O diário acompanha sua vida no esconderijo por mais de dois anos, até que eles foram descobertos pelos nazistas e deportados para campos de concentração.

Desde sua publicação em 1947, o Diário de Anne Frank já foi traduzido para mais de 70 idiomas e é lido em todo o mundo. O livro é um testemunho da coragem, resiliência e força de Anne Frank, que enfrentou situações extremamente difíceis com muita sabedoria e maturidade. Desta forma, o diário de Anne Frank tornou-se uma das mais importantes fontes históricas do Holocausto, mostrando a vida de uma adolescente judia sob ocupação nazista. 

Esta é uma das obras literárias mais lidas e influentes do mundo e é considerada uma fonte valiosa para a compreensão do Holocausto e da experiência das vítimas da perseguição nazista. Além disso, o Diário de Anne Frank é uma história de amadurecimento e esperança, mostrando como uma jovem corajosa e inteligente foi capaz de encontrar beleza e significado em meio à escuridão da guerra.

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