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6 Curiosidade Sobre o Diário de Anne Frank

No texto de hoje, vamos trazer 6 curiosidades sobre O Diário de Anne Frank, livro escrito por Anne Frank, uma jovem judia que viveu durante a Segunda Guerra Mundial. A história começa em 1942, quando Anne tinha 13 anos, e relata sua vida e a de sua família em Amsterdã, nos Países Baixos, durante a ocupação nazista. 

Com a crescente perseguição aos judeus, a família Frank se escondeu em um anexo secreto em um prédio comercial, juntamente com outras pessoas. Durante os dois anos em que estiveram escondidos, Anne escreveu em seu diário sobre suas emoções, pensamentos, medos e sonhos, além de relatar a vida cotidiana no esconderijo.

O Diário de Anne Frank é um relato emocionante e autêntico da vida de uma adolescente durante um dos períodos mais sombrios da história da humanidade. Após a guerra, o pai de Anne, o único sobrevivente da família, publicou o diário, que se tornou um best-seller mundial, traduzido para mais de 60 idiomas.

O livro é importante não apenas como um testemunho dos horrores da guerra e do Holocausto, mas também como um lembrete do poder da esperança, da coragem e da perseverança em tempos difíceis. A mensagem de Anne Frank ressoa ainda hoje, inspirando gerações a lutar contra o preconceito e a intolerância em todas as suas formas.

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1 – O Livro Foi Escrito Durante a Segunda Guerra Mundial

anne Frank

A primeira curiosidade sobre O Diário de Anne Frank que quero trazer é que o Diário foi escrito durante a Segunda Guerra Mundial, mais especificamente entre 1942 e 1944. Nesse período, os Países Baixos estavam sob a ocupação nazista e a perseguição aos judeus era intensa.

Anne Frank e sua família, assim como muitos outros judeus, tiveram que se esconder para escapar da perseguição nazista. Eles se instalaram em um anexo secreto em um prédio comercial em Amsterdã, onde viveram em condições precárias e com medo de serem descobertos a qualquer momento.

Durante esses dois anos, Anne escreveu em seu diário sobre a vida no esconderijo, incluindo os desafios, as angústias e as esperanças da família e de outras pessoas que estavam escondidas com eles.

O Diário de Anne Frank, portanto, é um importante registro histórico da vida durante a guerra, escrito por alguém que viveu na época e que foi diretamente afetado por ela. Ele oferece um vislumbre da realidade da vida durante a guerra, e nos permite entender melhor o que as pessoas tiveram que enfrentar naqueles tempos sombrios.

2 – Anne Resolveu Transformar Seu Diário em Livro Após um Apelo de um Ministro no Rádio

Outra importante curiosidade sobre o Diário de Anne Frank é que ele foi editado para publicação após um apelo feito pelo ministro holandês da Educação, Cultura e Ciência, Gerrit Bolkestein, durante a Segunda Guerra Mundial.

Bolkestein apelou em um pronunciamento no rádio para que as pessoas mantivessem registros de suas vidas durante a ocupação nazista, para que as futuras gerações pudessem entender o que havia acontecido. Anne, que já havia começado a escrever em seus diários durante o período em que estava escondida, foi encorajada pelo apelo do ministro a continuar documentando suas experiências.

Depois que Anne e sua família foram descobertas e levadas para campos de concentração nazistas, o pai de Anne, Otto Frank, foi o único sobrevivente da família. Quando voltou a Amsterdã após a guerra, Otto encontrou o diário de sua filha e decidiu editá-lo para publicação, em cumprimento ao desejo de Anne de se tornar escritora.

Otto escolheu trechos do diário original e os editou para formar um livro coeso, que foi publicado em 1947 com o título “O Anexo Secreto”. Desde então, o livro se tornou um best-seller mundial e uma obra clássica da literatura, ensinando ao mundo sobre os horrores do Holocausto e a importância de manter viva a memória das vítimas.

3 – Existem 4 Versões do Diário

Outra fascinante curiosidade sobre o Diário de Anne Frank é que existem quatro versões diferentes dele.

A primeira versão é o diário original que Anne escreveu enquanto estava no esconderijo. Ela o escreveu em três cadernos, começando em 12 de junho de 1942 e terminando em 1º de agosto de 1944, poucos dias antes de ser descoberta pelos nazistas. A segunda versão é o diário editado pela própria Anne, que adaptou seus escritos para uma formato de livro. Estas duas versões raramente vêm a público.

A terceira versão é a edição limitada de 1947, que foi editada por Otto Frank, o pai de Anne, e publicada em um número limitado de cópias. Esta versão foi um pouco diferente da original, pois Otto fez algumas mudanças e cortes no texto para torná-lo mais legível e compreensível para um público mais amplo.

edição definitiva do diário

A quarta e última versão do Diário de Anne Frank foi publicada em 2003. Esta versão é conhecida como “Versão Definitiva” e inclui todo o material que foi excluído de versões anteriores, incluindo alguns trechos mais explícitos sobre a sexualidade de Anne e outras coisas que Otto considerou inadequadas para publicação na época. Esta versão é considerada a mais completa e autêntica de todas as versões do diário.

4 – Não se Sabe ao Certo Como os Alemães Encontraram a Família

Outra interessante curiosidade sobre o Diário de Anne Frank é que a forma como a família foi descoberta no esconderijo ainda é motivo de debate.

Por muito tempo, acreditava-se que a família de Anne Frank havia sido traída por alguém que sabia de sua localização. No entanto, hoje em dia a teoria mais aceita é que a descoberta foi feita por acaso.

Em 4 de agosto de 1944, a polícia alemã invadiu o prédio onde a família estava escondida. A teoria mais aceita é que os alemães estavam investigando uma denúncia sobre fraudes em cupons de alimentos, que eram usados ​​para comprar comida durante a guerra, inclusive isso é muito narrado durante o livro. O prédio onde a família de Anne estava escondida era suspeito de estar envolvido nessas fraudes, e os alemães acabaram descobrindo o esconderijo da família durante a investigação.

Embora a verdadeira causa da descoberta nunca possa ser conhecida com certeza, essa teoria é a mais plausível e tem sido aceita por muitos estudiosos e pesquisadores do Diário de Anne Frank.

5 – Kitty Era Uma Personagem de Livros Infantis

A quinta curiosidade é referente à “Kitty”, que era como Anne chamava seu diário. Ela se referia ao diário como sua melhor amiga e confidente, e escrevia para ele como se estivesse escrevendo para uma pessoa real.

Anne Frank escolheu o nome “Kitty” para se referir ao seu diário em homenagem a uma personagem fictícia que ela havia lido em um livro chamado “Joop ter Heul” de Cissy van Marxveldt. Kitty era uma personagem do livro e Anne Frank gostava muito dela, por isso decidiu dar o mesmo nome para seu diário. A partir daí, Kitty se tornou a melhor amiga e confidente de Anne Frank, para quem ela escrevia tudo o que estava acontecendo em sua vida durante a Segunda Guerra Mundial.

6 – Miep Também Publicou um Livro Sobre Esse Período

miep

A última curiosidade que queremos trazer é que além de Anne Frank, outra personagem importante na história do diário é Miep Gies, uma das pessoas que ajudou a esconder a família Frank e outros judeus dos nazistas durante a Segunda Guerra Mundial. Gies e seu marido arriscaram suas vidas por mais de dois anos para fornecer comida, notícias e apoio emocional aos escondidos.

Miep Gies foi fundamental para preservar o diário de Anne Frank. Ela o encontrou após a prisão da família e o guardou em um lugar seguro até que Otto Frank, pai de Anne, voltasse da prisão após a guerra. Graças a Gies, o diário pôde ser publicado e se tornou um dos livros mais lidos e importantes do mundo.

Mas Miep Gies não ficou apenas nos bastidores da história. Em 1987, ela publicou um livro intitulado “Eu, Miep, escondi a família de Anne Frank”. Nessa obra, Miep conta a sua própria história, desde a infância difícil como refugiada da Primeira Guerra Mundial até o momento em que entregou o diário de Anne Frank a Otto.

“Eu, Miep, escondi a família de Anne Frank” é uma homenagem não apenas à coragem da família Frank, mas também à coragem de todos aqueles que lutaram contra a perseguição e o genocídio durante a Segunda Guerra Mundial.

Conclusão Das Curiosidades Sobre o Diário de Anne Frank

Chegamos ao fim do nosso texto sobre as curiosidades envolvendo o Diário de Anne Frank. Recapitulando, falamos sobre a vida da jovem Anne Frank e sua família durante a Segunda Guerra Mundial, o processo de escrita do diário, a edição e publicação do livro, as diferentes versões existentes, a controvérsia sobre a descoberta do anexo e a história de Miep Gies, a mulher que ajudou a esconder a família Frank.

O Diário de Anne Frank é uma obra fundamental para entendermos os horrores da guerra e os perigos do preconceito e da intolerância. É um testemunho vivo da coragem e da resiliência daqueles que lutaram contra a opressão e o genocídio.

Por isso, gostaríamos de convidar todos a lerem ou relerem o Diário de Anne Frank e a refletirem sobre sua mensagem poderosa. Que possamos nos inspirar na história de Anne e em todos aqueles que lutaram contra a injustiça para construirmos um mundo mais justo e tolerante. 

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