Ao entrar em uma biblioteca ou até mesmo em uma livraria na sessão de Literatura Brasileira é possível se deparar com uma infinidade de obras nacionais. Mas, nosso tempo é finito e por isso é comum nos indagarmos quais são as obras nacionais mais interessantes e relevantes para que tenhamos um bom entendimento da nossa cultura e país. Por isso resolvemos criar essa lista de Melhores Livros de Literatura Brasileira que vai servir como um bom guia para quem quer conhecer um pouco mais sobre as principais obras do Brasil.
Nossa preocupação também foi fazermos um levantamento entre os livros de literatura brasileira que mais caem no Enem, usando como fontes os sites Educa Mais Brasil e a Estante Virtual. Então, considere que conhecer esses livros é uma questão obrigatória na sua vida de estudante, portanto, quanto antes começar a lê-los, melhor.
- O Cortiço (Aloísio Azevedo)
- Dom Casmurro (Machado de Assis)
- Casa Grande & Senzala (Gilberto Freyre)
- Memórias Póstumas de Brás Cubas (Machados de Assis)
- Vidas Secas (Graciliano Ramos)
- Os Lusíadas (Luís de Camões)
- Grande Sertão: Veredas (Guimarães Rosa)
- Macunaíma (Mário de Andrade)
- A Hora da Estrela (Clarice Lispector)
- Os Sertões (Euclides da Cunha)
- A Moreninha (Joaquim Manoel Macedo)
- Memórias de um Sargento de Milícias (Manuel Antônio de Almeida)
- A Rosa do Povo (Carlos Drummond de Andrade)
- O Guarani (José de Alencar)
- Antologia poética (Vinicius de Moraes)
- Conclusão
O Cortiço (Aloísio Azevedo)
Publicado em 1890, O cortiço é um marco da aclimatação do naturalismo em nossas letras. É também uma denúncia ― ainda muito atual e aguda ― das condições de vida das classes populares, espremidas em lugares insalubres e exploradas por patrões gananciosos. A ascensão social do português João Romão é contada com objetividade científica.
O choque da mentalidade do Velho Mundo com a exuberância do Brasil é representado pela relação entre os personagens e o meio (físico, social e geográfico) em que vivem. Um romance forte e absolutamente indispensável para qualquer leitor brasileiro.
É considerado o grande romance do naturalismo brasileiro, apresenta um mosaico inesquecível de personagens e lugar obrigatório em listas de melhores livros de literatura brasileira. Um estudo ― candente e ainda atual ― sobre a vida dos menos favorecidos.
Dom Casmurro (Machado de Assis)
Talvez a mais importante das obras brasileiras já publicadas, Dom Casmurro de Machado de Assis também figura na nossa lista de melhores livros de romance para ler durante a sua vida.
Esse romance conta, em primeira pessoa, a história de amor entre Bentinho e Capitu. Também fazem parte da trama central do livro o melhor amigo de Bentinho chamado Ezequiel e sua esposa Sancha. Capitu é caracterizada na obra como tendo “olhos de ressaca”, significando uma certa desconfiança em relação à ela.
Durante toda a obra, a narração de Bentinho coloca elementos de ambiguidade, fazendo com que o leitor ora concorde que ela estava o traindo, ora duvide a acredite que seja tudo invenção da cabeça dele. Soma-se a isso o fato de Capitu e Bentinho terem um filho chamado Ezequiel, o que leva o protagonista a imaginar diversas possibilidades em sua cabeça…
A insegurança perdura durante toda a obra, gerando discussões por mais de um século sobre se Capitu teria ou não traído o marido. Essa dúvida permeia desde sempre a mente dos brasileiros e essa eterna discussão deve manter essa obra prima por muitos anos nos rankings das mais discutidas obras entre os melhores livros da literatura brasileira.
Casa Grande & Senzala (Gilberto Freyre)
Casa-grande e Senzala, em 1933, quando teve sua primeira edição publicada, foi mais do que uma redescoberta da nação brasileira, representou uma espécie de fundação do Brasil no plano cultural, como observou Darcy Ribeiro.
Valorizando o papel do negro na história brasileira, exaltando a miscigenação racial, desmistificando preconceitos e reconhecendo a originalidade de nossa cultura, Gilberto Freyre revolucionou a historiografia e não poderia ficar de fora da nossa lista de melhores livros de literatura brasileira.
Memórias Póstumas de Brás Cubas (Machados de Assis)
Escrito em 1880 em folhetins, este clássico da literatura brasileira é considerado o precursor do Realismo e está em terceiro lugar na nossa lista de Melhores Livros da Literatura Brasileira. Se você não cismar de sofrer com a língua que é diferente do português que a gente usa hoje em dia, vai se divertir a valer com essa história narrada por um personagem morto que, de seu túmulo, se dirige aos leitores para criticar a sociedade da época. Nesta edição especial você tem o texto integral acompanhado de explicações e links bem espertos que o ajudarão a compreender melhor a trama, diferentes estilos de ilustrações e um encarte com o mapa dos personagens para você lembrar quem é quem no romance de Machado de Assis.
Publicado em 1881, escrito com a pena da galhofa e a tinta da melancolia, Memórias Póstumas de Brás Cubas é, possivelmente, o mais importante romance brasileiro de todos os tempos. Inovador, irônico, rebelde, toca no que há de mais profundo no ser humano. Mas vale avisar: há na alma desse livro, por mais risonho que pareça, um sentimento amargo e áspero.
Brás Cubas está morto. Mas isso não o impede de relatar em seu livro os acontecimentos de sua existência e de sua grande ideia fixa: lançar o Emplasto Brás Cubas. Deus te livre, leitor, de uma ideia fixa. O medicamento anti-hipocondríaco torna-se o estopim de uma série de lembranças, reminiscências e digressões da vida do defunto autor.
Vidas Secas (Graciliano Ramos)
Lançado originalmente em 1938, Vidas secas retrata a vida miserável de uma família de retirantes sertanejos obrigada a se deslocar de tempos em tempos para áreas menos castigadas pela seca. O pai, Fabiano, caminha pela paisagem árida da caatinga do Nordeste brasileiro com a sua mulher, Sinha Vitória, e os dois filhos, que não têm nome, sendo chamados apenas de “filho mais velho” e “filho mais novo”. São também acompanhados pela cachorrinha da família, Baleia, cujo nome é irônico, pois a falta de comida a fez muito magra.
Vidas secas pertence à segunda fase modernista da literatura brasileira, conhecida como “regionalista” ou “romance de 30”. Denuncia fortemente as mazelas do povo brasileiro, principalmente a situação de miséria do sertão nordestino. É o romance em que Graciliano alcança o máximo da expressão que vinha buscando em sua prosa: o que impulsiona os personagens é a seca, áspera e cruel, e paradoxalmente a ligação telúrica, afetiva, que expõe naqueles seres em retirada, à procura de meios de sobrevivência e um futuro.
Vidas secas é reconhecidamente o mais importante livro de Graciliano Ramos e um dos melhores livros de literatura brasileira.
Os Lusíadas (Luís de Camões)
Os Lusíadas, de Luís de Camões, inclui-se na pequena lista dos seis ou sete maiores poemas narrativos da literatura ocidental e apresenta, como tema central, a história e os feitos da nação portuguesa, desdobrados do seu momento culminante: a descoberta do caminho marítimo para as Índias. Com sua publicação, em 1572, Camões cria e codifica o português literário moderno, o mesmo que, com pequenas alterações, usamos até hoje e por sua importância história é presença constante em vestibulares e em listas de melhores livros de literatura brasileira.
A presente edição, realizada pelo poeta Alexei Bueno, traz o texto cuidadosamente fixado e com a ortografia modernizada, além de mais de 1.200 notas que esclarecem eventuais dificuldades mitológicas, históricas ou linguísticas sem alterar o ritmo da leitura. Em apêndice, publicam-se as estrofes omitidas ou desprezadas por Camões, descobertas no século XVII, e pela primeira vez reproduzidas no Brasil nesta edição, agora revista e atualizada por seu organizador.
Grande Sertão: Veredas (Guimarães Rosa)
Publicado originalmente em 1956, Grande sertão: veredas, de João Guimarães Rosa, revolucionou o cânone brasileiro e segue despertando o interesse de renovadas gerações de leitores. Ao atribuir ao sertão mineiro sua dimensão universal, a obra é um mergulho profundo na alma humana, capaz de retratar o amor, o sofrimento, a força, a violência e a alegria.
O destaque é naturalmente concedido à obra-prima do autor, mas, ao mesmo tempo, o crítico esmiuçou o conjunto da produção rosiana, traçando suas origens e seus diálogos com distintas tradições literárias. Entre tantos diálogos possíveis, dada a vastidão dos interesses culturais e dos conhecimentos linguísticos de Rosa, este livro resgata um percurso fundamental, geralmente negligenciado. Trata-se da inserção rosiana na literatura latino-americana como um todo – e esse é um dos aspectos mais relevantes da bela interpretação aqui desenvolvida.
Na aguda percepção de Coutinho, o autor de Sagarana inventou uma forma própria; forma capaz de tornar produtiva a oscilação constitutiva das culturas latino-americanas. De fato, Rosa demonstrou a vitalidade da “presença de uma tensão entre tendências opostas que se expressavam através de pares antinômicos do tipo: regionalismo x universalismo, objetivismo x subjetivismo, consciência estética x engajamento social”. A riqueza da linguagem rosiana tanto resultou dessa tensão quanto ajudou a superá-la, através da invenção de um universo ficcional único.
Desse modo, Grande Sertão: Veredas é um livro que abriu novos caminhos, enraizando-se num espaço e tempo determinado, e, por isso mesmo, alcançando o topo das indicações de qualquer ranking de melhores livros da literatura brasileira. O relevante e detalhado estudo analítico do romance é enriquecido pela análise inspirada de uma passagem-chave, precisamente o momento em que, próximo ao final da narrativa, Riobaldo descobre o segredo que poderia ter transformado sua história; porém, como costuma acontecer, o mistério se esclarece tarde demais. A análise dessa passagem ajuda a caracterizar o estilo de todo o texto. Por fim, Eduardo F. Coutinho concluiu seu estudo com sugestões de leitura para quem deseje aprofundar o conhecimento de Grande Sertão: Veredas, tornando este livro um título indispensável para a compreensão da grandeza de Guimarães Rosa.
Macunaíma (Mário de Andrade)
Obra-prima do Modernismo brasileiro, Macunaíma foi escrito por Mário de Andrade em 1928 e ainda hoje é um livro fundamental para compreendermos nossa diversidade cultural e, por isso, está em nossa lista de Melhores Livros de Literatura Brasileira. Nasceu a partir de uma vasta pesquisa linguística do autor e reflete, por meio da mistura de lendas, mitos e histórias populares, a busca de uma identidade nacional afastada pela colonização.
Bebendo na água da tradição indianista encabeçada por José de Alencar e ao mesmo tempo ultrapassando-a, Mário de Andrade (1893-1945) criou uma narrativa alegórica, mescla de lendas e dizeres populares, que conta a história de Macunaíma, ‘o herói sem nenhum caráter’, índio nascido negro mas que se torna branco ao chegar à megalópole paulistana. Exemplar do modernismo brasileiro, Macunaíma rompeu barreiras ao se aproximar da língua brasileira cotidiana. Até hoje, não cessa de nos fascinar e a impor reflexões sobre a cultura nacional e o modo brasileiro de ser e se pensar
A Hora da Estrela (Clarice Lispector)
Último livro escrito por Clarice Lispector, A hora da estrela é também uma despedida. Lançada pouco antes de sua morte em 1977, a obra conta os momentos de criação do escritor Rodrigo S. M. (a própria Clarice) narrando a história de Macabéa, uma alagoana órfã, virgem e solitária, criada por uma tia tirana, que a leva para o Rio de Janeiro, onde trabalha como datilógrafa.
Em A hora da estrela Clarice escreve sabendo que a morte está próxima e põe um pouco de si nas personagens Rodrigo e Macabéa. Ele, um escritor à espera da morte; ela, uma solitária que gosta de ouvir a Rádio Relógio e que passou a infância no Nordeste, como Clarice. A despedida de Clarice é uma obra instigante e inovadora.
Como diz o personagem Rodrigo, “estou escrevendo na hora mesma em que sou lido”. É Clarice contando uma história e, ao mesmo tempo, revelando ao leitor seu processo de criação e sua angústia diante da vida e da morte. Macabéa, a nordestina, cumpre seu destino sem reclamar. Feia, magra, sem entender muito bem o que se passa à sua volta, é maltratada pelo namorado Olímpico e pela colega Glória.
Os dois são o seu oposto: o metalúrgico Olímpico sonha alto e quer ser deputado, e Glória, carioca da gema e gorda, tem família e hora certa para comer. Os dois acabam juntos, enquanto Macabéa, sozinha, continua a viver sem saber por que está vivendo, sem pensar no futuro nem sonhar com uma vida melhor. Até que um dia, seguindo uma recomendação de Glória, procura a cartomante Carlota, uma ex-prostituta do Mangue, que revela a Macabéa toda a inutilidade de sua vida. Mas também enche-a de esperança, prevendo a paixão por um estrangeiro rico, com quem ela iria se casar.
Os Sertões (Euclides da Cunha)
Publicado pela primeira vez em 1902, “Os sertões” de Euclides da Cunha é um retrato do Brasil da época. A obra trata da Guerra de Canudos que aconteceu no interior da Bahia. O autor, que era correspondente do jornal O Estado de São Paulo, presenciou parte dos acontecimentos na região e os descreveu de forma fiel. Além de desenvolver um romance histórico que mistura uma narrativa literária, sociológica e geográfica. Euclides da Cunha nos deixa uma obra que se baseia em três pilares: a terra, o homem e a luta. Um livro telúrico.
Os sertões é dividido em seções. A primeira parte, ”A terra”, são considerações técnicas e científicas a respeito do solo, do clima e do espaço geográfico do sertão baiano. A segunda parte, ”O homem”, traz características antropológicas a respeito do sertanejo, com todos os seus conflitos sociais, políticos e psicológicos. A última parte, ”A luta” narra a Guerra de Canudos desde o início. A verossimilhança da obra é marcada pela rica apresentação de características do espaço, tempo, personagens, como Antônio Conselheiro, e contexto histórico pelo narrador-observador.
A Moreninha (Joaquim Manoel Macedo)
Obra de caráter metalinguístico retrata a história de Augusto, rapaz inconstante que aposta com seus amigos que não ficaria apaixonado por mais de 15 dias por mulher alguma. Seu castigo, caso perdesse a aposta, seria escrever um romance para esses amigos. “A Moreninha”, então, é o fruto dessa punição. Perdidamente apaixonado por Carolina, seu amor de infância que Augusto reencontrara quando jovem, “A Moreninha” é um exemplo clássico do Romantismo.
A obra gira em torno de uma promessa pueril, da luta de um homem para conquistar sua amada e dos obstáculos para a realização desse amor. Todos esses elementos são indispensáveis para uma boa novela que agrada gerações há anos. Será capaz alguém de não se apaixonar por “A Moreninha”?
Memórias de um Sargento de Milícias (Manuel Antônio de Almeida)
Clássico da literatura brasileira, o romance de Manuel Antônio de Almeida conta as aventuras do anti-herói Leonardo. Com linguagem coloquial e narrativa envolvente, a obra, precursora do realismo, é um retrato da sociedade carioca do século 19.
Escrito numa época em que a ficção de folhetins era sinônimo de idealização romântica, Manuel Antônio de Almeida rompeu o ciclo de heróis e heroínas e suas aventuras amorosas para narrar o cotidiano das classes populares, suas desventuras e seu anti-herói por excelência: o malandro. Leonardo, seu protagonista, nada tem em comum com os heróis românticos da época.
Desde muito cedo deu as costas para a vida acadêmica e religiosa para desfrutar do ócio. Não sofre remorsos nem dores de amor, e quando é feito sargento se identifica mais com a malandragem do que com as forças da ordem. Com sua narrativa centrada nos homens livres, mas despossuídos, do Brasil dos tempos de d. João VI, este romance pioneiro oferece um panorama cômico e precioso do modo de vida e da moralidade incrivelmente adaptável de um país ainda em construção.
A Rosa do Povo (Carlos Drummond de Andrade)
A rosa do povo é o livro politicamente mais explícito de Drummond. É um poderoso olhar sobre a Segunda Guerra, a cisão ideológica, a vida nas cidades, o amor e a morte. Tudo isso é observado a partir daquela que então era a capital do país. O Rio de Janeiro, nossa primeira grande cidade cosmopolita, ocupa uma posição privilegiada nos poemas, a ponto de muitos críticos compararem a visão de cidade expressa pelo autor mineiro àquela de Charles Baudelaire (1821-1867), o poeta francês que foi o primeiro grande cantor da experiência urbana.
Pois é escrevendo a partir desse Rio de Janeiro que se urbanizava freneticamente, dando as costas ao passado, que Drummond fala da guerra e de seus desdobramentos no continente europeu e presta seu tributo aos milhões de civis que pereceram no conflito, além de refletir sobre a própria possibilidade de expressar todos esses acontecimentos em verso. Formalmente falando, A rosa do povo é um livro que pertence ao alto modernismo, em que Drummond experimenta o verso espraiado à maneira de Walt Whitman, ironiza o passado literário brasileiro e exercita as mais diversas formas e dicções nos cinquenta e cinco poemas reunidos no volume.
Gosta de história? Veja essa lista com os melhores livros de história para compreender o mundo.
Com sua beleza e profundidade, A rosa do povo traz um Drummond de vasto escopo temático. A personalidade do poeta, a família, o cotidiano e a História comparecem com inaudita força neste livro. Trata-se de um testemunho de suas ideias e afetos num momento da vida em que experimentava a maturidade e já começava a olhar para o passado enquanto captava, como poucos autores, os sinais confusos de seu próprio tempo.
O Guarani (José de Alencar)
Esta importante obra do Romantismo brasileiro narra a história do índio Peri, da tribo goitacases, e sua relação com a família portuguesa de dom Antônio de Mariz. Peri é um fiel protetor de Cecília, filha do fidalgo português. Porém, com a morte acidental de uma índia aimoré por dom Diogo, irmão de Cecília, a família corre perigo e contará com a ajuda desse bravo herói brasileiro.
Em meio à história de amor entre o índio Peri e a moça branca Ceci, José de Alencar cria uma narrativa épica, cheia de amor, aventura, traição, lutas e vingança, prendendo a atenção do leitor a cada nova página. O romance proclama a brasilidade, focando importantes aspectos da realidade brasileira do século XVII: o índio e o branco; a cidade e o campo; o sertão e o litoral.
Antologia poética (Vinicius de Moraes)
Antes de se tornar um dos maiores compositores da música popular brasileira, Vinicius já se consagrara como poeta da mais alta qualidade literária – seus versos marcam mais de cinquenta anos da literatura brasileira. A presente antologia é mostra da habilidade poética de Vinicius de Moraes, que soube, entre outras coisas, atualizar o erudito e conceder tratamento culto a temas populares. Com isso, tornou-se um mestre no manejo inteligente e inventivo dos metros e das formas do poema, conquistando a simpatia dos leitores e muitos elogios dos críticos
Conclusão
Já conhecia os livros da nossa lista de melhores livros de literatura brasileira? São todos clássicos que ajudam a entender melhor a identidade brasileira e a se conectar às nossas origens culturais. Portanto, não deixe de ler essas incríveis histórias.
Confira também outros posts recentes do blog!