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8 Melhores Livros de Scott Fitzgerald: O Ícone da Geração Perdida

Neste artigo você vai conhecer os 8 melhores livros de Scott Fitzgerald, considerado um dos maiores autores americanos do século XX.

Scott é uma das figuras mais icônicas da literatura americana, pois seus trabalhos refletiam o estado de espírito de uma das eras mais marcantes dos Estados Unidos, um período de bonança, riqueza, festas e muito Jazz. Ele é um exímio representante da chamada “geração perdida”.

Scott era um gênio da literatura, dono de uma visão crítica e aguçada com relação a sociedade da sua geração, que trata com ironia aspectos da jovem aristocracia, a qual ele mesmo fazia parte. 

Durante a Primeira Guerra Mundial, ele pôs-se como voluntário, mas a guerra acabou antes que ele fosse chamado e, então, se mudou para a exuberante Nova York. Começou a carreira literária bem cedo, em 1920, publicando seu primeiro romance, chamado Este Lado do Paraíso, que o tornou celebridade do dia para a noite, abrindo muitas portas para o autor. 

Aos 23 anos de idade, casou-se com Zelda, seu grande amor, que evidentemente foi inspiração para muitas de suas obras. Os dois foram protagonistas de um romance em que os primeiros anos foram como uma grande lua de mel, mas infelizmente não teve um bom final, marcado pelo alcoolismo de Scott — que mais tarde traria sérios problemas de saúde para ele — e por problemas psiquiátricos de Zelda. 

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1 – O Grande Gatsby

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Esta é a obra prima de Scott Fitzgerald. O Grande Gatsby é um clássico da literatura norte-americana, desde seu lançamento em 1925. Sem dúvida, esse é o trabalho que mais contribuiu para que Scott se tornasse ícone da “geração perdida”.

Esta narrativa é um verdadeiro retrato da década de 20 nos Estados Unidos, no período após a Primeira Guerra Mundial, onde se esbanjava a riqueza acompanhada do Jazz, do Gym e do sexo.

O livro nos apresenta o jovem Nick, que acabou de voltar da guerra e está tentando se integrar à sociedade americana. Ele se muda para um lugar onde vivem pessoas da alta sociedade, um lugar cheio de casarões, enquanto sua residência é bem humilde.

Seu vizinho, Jay Gatsby, é um sujeito muito misterioso e que vive dando grandes festas em sua mansão, onde pessoas da elite nova-iorquina comparecem.

Um dia, Nick é convidado para uma dessas festas, mas não sem segundas intenções. Jay, no passado, teve um romance com Dayse, prima de Nick, e agora quer usá-lo para conquistar novamente essa mulher. Uma trama que acaba rendendo muitos conflitos em meio à boemia da geração.

Em 2013, o livro ganhou uma adaptação para o cinema. Arrecadando altos valores em bilheteria, o filme é estrelado por grandes atores, como Leonardo DiCaprio e Tobey Maguire.

2 – Suave É A Noite

Suave É A Noite

Suave É A Noite certamente é um dos livros mais conhecidos de Scott Fitzgerald. No entanto, se você iniciar a leitura na expectativa de que seja um “O Grande Gatsby” pode ser que a experiência não seja tão agradável.

No mais, o livro tem um enredo interessante: conta a história de Dick Diver e Nicole. Dick é um psiquiatra brilhante e Nicole, sua paciente. Os dois se apaixonam e logo acontece o casamento. Então, por conta do estilo de vida que os dois adotam, Dick acaba deixando a psiquiatria.

Apesar do glamour de suas vidas, acompanhamos os protagonistas vivendo um casamento monótono. Aliás, por isso, a leitura começa devagar e um pouco enfadonha, mas na segunda parte o autor começa a dar um pouco mais de dinamismo e começa a brincar com a linha temporal da narrativa, alternando entre passado e presente.

Também temos a introdução de uma personagem na vida do casal — a atriz Rosemary —, que se apaixona por Dick e é correspondida.

Suave É A Noite é considerada a obra mais autobiográfica do autor, por trazer muitos elementos semelhantes aos da vida de Scott, como o alcoolismo e o casamento conturbado.

3 – Este Lado do Paraíso

Este Lado do Paraíso

Na nossa lista de melhores livros de Scott Fitzgerald não poderia faltar Este Lado do Paraíso, que foi o primeiro livro publicado pelo autor, em 1920. Este é mais um clássico, onde o autor explora a época de modernização e prosperidade da década de 20 mais uma vez.

O protagonista do livro é Amory Blaine, um jovem astuto e com desejo de grandeza. Ele tem grandes aspirações literárias e sonha em ser um nome prestigiado na sociedade americana. Se inscreve para a Universidade de Princeton pouco antes da Primeira Guerra, e vive momentos glamourosos, sem compromissos, entre festas, clubes e namoros.

Amory é a figura de um egoísmo da alta classe que se instalou nos Estados Unidos e encontrou na década de 20, onde a população vivia em meio a bonança, um terreno fértil para se sustentar.

Mais uma vez, podemos encontrar elementos autobiográficos nesta narrativa, que, ao contrário de Suave É A Noite, é mais vibrante, pois o autor apresenta uma trama com jovens insensatos e deslumbrados com os encantos do progresso do país.

4 – 24 Contos de F. Scott Fitzgerald

24 Contos de F Scott Fitzgerald

Esta obra não poderia mesmo faltar na nossa lista. Este material contém uma série de contos de um dos nomes mais importantes da literatura americana — Scott Fitzgerald — traduzidos por um dos jornalistas brasileiros mais renomados, Ruy Castro. O resultado disso só poderia ser um livro capaz de proporcionar muito deleite.

Em cada uma das pequenas histórias, podemos apreciar, não só a beleza dos textos bem escritos, mas também tramas vibrantes e maravilhosas, que são muito marcadas por um dos períodos mais ricos dos EUA. A criatividade e talento de Scott sempre se uniu ao período histórico que se configura como uma terra arada para as mais lindas criações artísticas. Algo que podemos desfrutar ao longo da leitura destes 24 contos.

5 – Os Belos E Os Malditos

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Mais uma vez, Scott Fitzgerald retrata com ironia a sociedade glamourosa e culta que ele mesmo fazia parte.

Anthony e Glória protagonizam a trama Os Belos e Os Malditos, representando a geração que ficou muito marcada pelo Jazz, a música que acariciava os ouvidos dos jovens inconsequentes da aristocracia norte-americana da década de 20.

Anthony é o único herdeiro da fortuna que está prestes a ser deixada pelo seu avô. Como um bom garoto aristocrata, está sempre frequentando os clubes e entregando seu tempo às bebidas e às mulheres.

Por outro lado, temos Glória, uma linda jovem da alta classe, mimada e inconsequente, que ama ser o centro das atenções e faz apenas o que quer. A história dos dois se une e rende um magnífico romance, causando um choque entre o amor e as futilidades da vida de cada um.

6 – O Último Magnata

O Último Magnata

Entre os livros de Scott Fitzgerald, este é um que ficou inacabado. Infelizmente! Embora este romance tivesse tão pouco desenvolvimento, aparentava grande chance de ser a verdadeira obra prima do autor, mesmo Scott tendo concebido o aclamado livro O Grande Gatsby.

O crítico e ensaísta Edmund Wilson fez um belo trabalho ao coletar as anotações e rascunhos de Scott. O personagem central de O Último Magnata é o mandachuva Monroe Stahr. Uma das observações mais impactantes que Edmund Wilson faz com relação a esta obra é que Stahr é o personagem mais bem trabalhado por Scott.

Scott escrevia sobre coisas que ele vivenciava em sua juventude. Dessa forma, Stahr parecia um personagem intimamente ligado ao autor, como se tivessem convivido alguns anos juntos. Então, esta obra é mais um meio em que o autor expressava sua visão crítica com relação à sociedade em que vivia e com relação a aspectos de sua própria vida e atitudes.

7 – Pileques

Pileques

Pileques é um compilado de pequenos textos de Scott Fitzgerald. Como o título sugere, ler este livro é como passear pelas ruas americanas nas noites da década de 20. Marca registrada da literatura de Scott, a Era do Jazz é como um recanto perfeito para a exuberância dos prazeres supérfluos, onde o autor assumidamente se jogava em deleite, mas não sem o pesar de sua consciência gerada por sua grande inteligência e visão tão sensorial a respeito da vida e de tudo ao seu redor.

Textos, frases, devaneios e anotações soltas em seu diário revelam um processo que o levou a insanidade.

8 – Querido Scott, Querida Zelda

querido Scott, Querida Zelda

Por último, entre os livros de Scott Fitzgerald não poderia faltar este, que é a obra que mostra o romance vivido pelo autor com seu grande amor, Zelda. Considerado um dos maiores romances da história norte-americana, a história se desenvolve através da troca de cartas entre Scott e Zelda. Uma narrativa acalorada, como um conto de fadas vivido na era da bonança estadunidense, mas que revela um final trágico. 

Discussões vibrantes são levantadas pelos dois, muito a respeito do que os levou a tal situação calamitosa, na qual Scott estava em ruínas pelo alcoolismo e Zelda internada numa clínica na Suíça.

Este relacionamento provavelmente foi o mais importante da vida de ambos e serviu como inspiração para muitas das criações de Scott.

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