Os livros de Arsène Lupin, o ladrão-cavalheiro, viraram fenômeno mundial após o lançamento da série homônima da Netflix.
Lançado em 1907 e escrito por Maurice Leblanc, o primeiro livro Arsène Lupin: O Ladrão de Casaca introduziu esse que é conhecido como o Robin Hood francês e viria a ser um dos maiores ícones da cultura literária francesa. É comum que crianças, por exemplo, leiam diversas de suas obras durante os anos de escola nas matérias de literatura.
Agora, com a nova série lançada pela NETFLIX o mundo inteiro parece compartilhar do interesse pelo personagem: mais de 70 milhões de pessoas já assistiram aos episódios da série, ultrapassando a audiência de outros dois sucessos inspirados em livros da franquia: O Gambito da Rainha e a Os Bridgerton.
Na série, Omar Sy, conhecido pela comédia dramática Intocáveis, representa Assane Diop, filho de um imigrante senegalês que se vê envolvido (e preso como culpado) em uma trama de um roubo de um colar muito valioso. Para vingar o pai, já que o considera injustiçado, Diop arma um novo plano para roubar novamente o colar que, décadas depois, havia sido recuperado e se encontrava exposto no Louvrè. Assane claramente se inspira nos roubos e ações feitas por Lupin para realizar os seus próprios crimes “robinhoodianos” .
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- O Desenrolar da Série
- Referências aos Livros de Arsène Lupin
- 22 Livros de Arsène Lupin para ler em português
- Arsène Lupin: O Ladrão de Casaca
- Arsène Lupin Contra Herlock Sholmes
- As Confissões de Arsène Lupin
- Arsene Lupin em: A Agulha Oca
- 813 – A Vida Dupla de Arsène Lupin
- Arsène Lupin e a rolha de cristal
- Arsène Lupin e o estilhaço de obus
- Arsène Lupin e o triângulo de ouro
- Arsène Lupin e a Ilha dos Trinta Caixões
- Arsène Lupin e os dentes do tigre
- Arsène Lupin e as oito badaladas do relógio
- Arsène Lupin e a condessa de Cagliostro
- Arsene Lupin e a garota de olhos verdes
- O retorno de Arsène Lupin
- Arsène Lupin e os enigmas
- Agência Barnett e Associados: As Novas Aventuras de Arsène Lupin
- Arsène Lupin e a mansão misteriosa
- Arsène Lupin e o mistério de Barre-y-va
- Arsène Lupin e a mulher de dois sorrisos
- Arsène Lupin e Victor, da Brigada Anticrime
- Arsène Lupin e a vingança de Cagliostro
- Os bilhões de Arsène Lupin
- Conclusão
O Desenrolar da Série
Contando com 5 episódios, a primeira temporada de Lupin mostra flashbacks em meio aos roubos impetrados por Diop. Entre esses flashbacks, uma das cenas mais importantes é quando recebe de presente de seu pai um exemplar de Arsène Lupin: O Ladrão de Casaca , justamente o livro que traz mais referências para a série (mais abaixo vamos apresentar 5 livros dessa franquia disponíveis em português).
Escrita por George Kay, a série tem um ritmo acelerado, claros elementos de fantasia, narrativa intrigante e um carisma incrível do ator, que coloca em seus personagens elementos que vão desde Sherlock Holmes até 007, além do já mencionado Robin Hood.
Referências aos Livros de Arsène Lupin
Entre as referências claras da série estão o roubo do colar (episódio 1) que remonta ao capítulo 5: o colar da rainha do primeiro da ordem de livros de Arsène Lupin: O Ladrão de Casaca. Na série, Assane está infiltrado como zelador no museu do Louvre e deseja realizar a sua vingança roubando o centenário colar que pertenceu à Maria Antonieta.
Outra clara referência ao primeiro livro é o segundo episódio que se correlaciona fortemente com as histórias de A prisão de Arsène Lupin; Arsène Lupin na prisão e A evasão de Arsène Lupin. No episódio 2, é nos apresentada a história de seu pai Babakar (Fargass Assandé) e seu misterioso suicídio dentro da prisão. Com evidências de que seu pai era inocente, Lupin arma um esquema sofisticado para adentrar (e depois sair) de uma prisão (Prisão de Bois-d’Arcy) em busca de respostas.
Sempre houve um grande Hype entre os franceses (e agora deve se espalhar pelo mundo) sobre os acontecimentos de A Agulha Oca, livro no qual Lupin havia roubado diversas obras, entre elas a Mona Lisa, e agora se escondia na cidade de Le Havre para fugir dos olhos da lei. Hoje, inclusive, há uma praia conhecida como Plage du Havre du Lupin que atrai todos os anos milhares de fãs vestindo os tradicionais elementos do personagem (cartolas e capas), como podemos ver na série.
A segunda metade da primeira temporada da NETFLIX de LUPIN é inspirada nos contos que compõem o segundo livro publicado pelo autor: Arsène Lupin contra Herlock Sholmes. Esse livro possui duas histórias, a primeira chamada “A mulher loura” e a segunda chamada “a lâmpada judaica”. Quem viu a série vai entender rapidinho as referências!!
22 Livros de Arsène Lupin para ler em português
Para quem se animou com a série do NETFLIX, a maior parte dos livros do personagem já foram traduzidos para o português. Confira abaixo os livros de Arsène Lupin na ordem dos acontecimentos:
Arsène Lupin: O Ladrão de Casaca
Crimes fantásticos e intrigantes agitaram a França do início do século XX, revelando um nome inesquecível: Arsène Lupin – criminoso hábil, carismático e sedutor. Num bilhete, ele avisa a sua vítima que vai assaltá-la; numa notícia de jornal, anuncia sua fuga da prisão e, com uma petulância repleta de ironia, desafia o investigador Ganimard – conhecido mundialmente por ter conseguido prender o ladrão mais habilidoso que já se viu.
Lupin rouba como se estivesse brincando. Parece fazer isso apenas para se divertir e zombar de quem pretende detê-lo. Nem Herlock Sholmes – o detetive de Maurice Leblanc – é páreo para ele. Lupin sai ileso de qualquer ação que executa – O ladrão de casaca (1907) reúne nove contos com seus feitos fantásticos. Ou seja, o leitor mais moralista deve tomar cuidado – entre uma e outra artimanha, pode ser seduzido e, de repente, sem que perceba, se pegar torcendo pelo triunfo do criminoso.
A primeira obra da ordem de livros de Arsène Lupin reúne as nove histórias A prisão de Arsène Lupin, Arsène Lupin na prisão, A fuga de Arsène Lupin, O viajante misterioso, O ‘Colar da Rainha’, O sete de copas, O cofre de Madame Imbert, A pérola negra e Herlock Sholmes chega tarde.
Arsène Lupin Contra Herlock Sholmes
Arsène Lupin é o ladrão de casaca mais famoso e admirado que o mundo já conheceu. Genial e sedutor, ele age de acordo com suas próprias leis, mas sempre obedecendo a um código de honra cavalheiresco.
Nesse volume, o segundo da ordem de livros de Arsène Lupin, o protagonista trava um inesquecível duelo com seu arquirrival, o detetive inglês Herlock Sholmes, em duas histórias mirabolantes e muito divertidas: “A Mulher Loura” e “A lâmpada judaica”. Levará a melhor quem for mais rápido – no poder de raciocínio e dedução ou, se necessário, com os punhos.
As Confissões de Arsène Lupin
As Confissões de Arsène Lupin é uma coletânea de contos de Maurice Leblanc com aventuras de Arsène Lupin, o ladrão de casaca. Muito embora tenha sido o sexto livro ser publicado sobre o personagem, na cronologia das aventuras de Arsène Lupin, Maurice Leblanc situa estas histórias antes de A Agulha Oca e 813. Encontramos aí o Lupin do início, sedutor, sempre bem-sucedido, seja nas situações perdidas (A armadilha infernal) ou nos enigmas mais impossíveis de resolver (notadamente em O signo da sombra e A echarpe de seda)
Arsene Lupin em: A Agulha Oca
Considerado seu melhor e mais célebre romance, A Agulha Oca é o clássico dos clássicos dos livros de Arsène Lupin.
Arsène Lupin opõe-se dessa vez a Isidore Beautrelet, jovem estudante de retórica e detetive amador, que lhe dará muito trabalho. A Agulha Oca é o segundo segredo da rainha Maria Antonieta e Cagliostro (a fortuna dos reis de França), transmitido pelos reis de França e o enigma mais célebre da história da França: o segredo da Agulha Oca. Envolvendo a fortuna escondida dos monarcas franceses e tesouros fabulosos, como as joias das rainhas e a Mona Lisa original, trata-se de um caso que ninguém jamais conseguiu desvendar.
Com reviravoltas inesperadas ― além da participação dos arqui-inimigos de Lupin, Herlock Sholmes e o inspetor Ganimard ―, o rocambolesco e genial duelo entre o improvável detetive amador e o maior ladrão do mundo deixa o leitor sem fôlego até o surpreendente final.
813 – A Vida Dupla de Arsène Lupin
Neste livro de Arsène Lupin, que teve sua primeira versão publicada em 1910, nos deparamos com um personagem mais inquietante e sóbrio, mas que continua desafiando a polícia e a todos que acompanham a sua astúcia e perspicácia.
Dividido em duas partes, “A dupla vida de Arsène Lupin” e “Os três crimes de Arsène Lupin”, nestas aventuras o ladrão de casaca tem um novo e misterioso adversário, “L. M.”, e parece assumir uma nova identidade para desvendar o assassinato de Rudolf Kesselbach, multimilionário rei do diamante.
Além disso, nosso gentleman terá de decifrar enigmas em torno de uma estranha etiqueta com o número 813 que têm aparecido no cenário dos crimes em Paris. Assim, se prepare para muitas reviravoltas.
Arsène Lupin e a rolha de cristal
Que interesse pode haver em uma rolha de cristal, para que tantas pessoas a desejem? Nessa emocionante aventura será que o maior ladrão do mundo pode se recompor, salvar da guilhotina seus homens presos e ainda recuperar sua honra perdida?
Arsène Lupin e a rolha de cristal, romance de mistério de Maurice Leblanc, foi publicado primeiramente em série no jornal francês Le Journal de setembro a novembro de 1912 inspirado pelos infames escândalos do Panamá que aconteceram entre 1892 e 1893. O romance toma emprestado do conto de Edgar Allan Poe, A carta roubada, a ideia de esconder um objeto à vista de todos e prende o leitor com o estilo de Maurice Leblanc.
Arsène Lupin e o estilhaço de obus
Continuamos a ordem de livros de Arsène Lupin. No final de julho de 1914, Paul e Élisabeth Delroze, recém-casados, chegaram ao Castelo de Ornequin localizado acima da pequena cidade de Corvigny, França, a poucos quilômetros da fronteira com a Alemanha. Então, ao visitar o castelo, Paul fará uma descoberta atroz, que virará sua vida de cabeça para baixo. E a intervenção de Lupin será fundamental para resolver o grande mistério.
Arsène Lupin e o triângulo de ouro
Perigos surgem de todos os lados, a todos os momentos. Para se ver livre deles, o capitão Belval precisara da ajuda de alguém excepcional, de ninguém menos que do detetive ladrão, Arsène Lupin. Mas Lupin está morto: ele se jogou no mar do topo de uma rocha. Uma narrativa muito agradável de ler, com reviravoltas e humor. Um enredo bem montado, com um mistério que aguça a curiosidade.
Arsène Lupin e a Ilha dos Trinta Caixões
Véronique dHergemont viaja para uma ilha isolada na costa da Bretanha em busca do filho sequestrado. Ela logo descobre queuma terrível profecia está prestes a se tornar realidade: os habitantes da ilha acreditam que quando os chamados trinta caixões fizerem suas trinta vítimas e quatro mulheres forem crucificadas, a pedra-deus será revelada uma pedra que dá vida ou morte. Felizmente, Arsène Lupin e o cachorrinho Tout-Va-Bien estão ali para enfrentar a maldição!
Arsène Lupin e os dentes do tigre
Um assassinato múltiplo e misterioso, uma herança, um dente de tigre que precisa ser entregue ao dono… e criminosos com sede de dinheiro a qualquer preço. Arsène Lupin é o personagem ideal para estar no lugar certo na hora certa e garantir seu lugar na vanguarda dos processos com suas metodologias de resolução de crimes… Uma história bastante emocionante e, sem dúvida, com um final surpreendente. Para os apaixonados por Lupin, indispensável!
Arsène Lupin e as oito badaladas do relógio
Nesse livro de Arsène Lupin, encontramos um personagem agradável e espirituoso, com histórias incríveis, em que é possível mergulharem relacionamentos emocionantes entre os personagens e se deixar levar. Com inteligência acima da média, Arsène Lupin possui o dom nato de solucionar pequenos mistérios que, para ele, são bastante óbvios.
Dividido em oito capítulos, Arsène Lupin e as oito badaladas do relógio foi publicado entre Arsène Lupin e os dentes do tigre e Arsène Lupin e a condessa de Cagliostro e traz oito investigações unidas pelo amor de Hortense e do príncipe Rénine por ela. Esta é uma história sobre desvendar mistérios que ajudam a conquistar um coração.
Arsène Lupin e a condessa de Cagliostro
Ao visitar furtivamente sua namorada, Clarice (Clarisse em português) d’Étigues, o jovem Raoul d’Andrésy (Raul de Andrésy em português, na verdade Arsène Lupin quando usava ainda o sobrenome da mãe a história transcorre em 1894, a primeira aventura de Lupin, mas só publicada após o ajuste de contas definitivo um quarto de século depois) espreita uma reunião em que o barão Godefroy (Godofredo) d’Étigues, pai de Clarisse, e seus cúmplices julgam e condenam uma criatura infernal e tentam matá-la amarrando-a em um barco e afundando-o.
Essa criatura é Joséphine Pellegrini-Balsamo (Josefina Pellegrini Bálsamo), a Condessa de Cagliostro, supostamente nascida em 1788, portanto, centenária, que teria descoberto a fórmula da juventude (na verdade, conclui Raul, ela se vale da semelhança com a mãe para dar a impressão de que são a mesma pessoa). Raul a salva do afogamento. Tanto o bando do barão como o da condessa estão atrás de um fabuloso tesouro medieval escondido pelos monges. Joseph Balsamo (José Bálsamo), suposto pai (na verdade, avô) da condessa, que agitou a corte de França sob o reinado de Luís XVI, propôs-se a decifrar quatro grandes enigmas.
Arsene Lupin e a garota de olhos verdes
Raoul de Limézy flanava alegremente pelos bulevares, como um homem feliz que aproveitava bem a vida apenas observando os espetáculos encantadores e a alegria brejeira que Paris oferece em certos dias luminosos de abril. De porte mediano, tinha uma silhueta ao mesmo tempo esbelta e forte. Na altura dos bíceps, as mangas de seu casaco se inflavam, e o torso se impunha acima de uma cintura fina e flexível. O corte e os tons de suas roupas indicavam um homem que dá importância à escolha dos tecidos.
O retorno de Arsène Lupin
Um personagem bastante refinado, que pratica roubos apenas dos mais afortunados. Alguém que, apesar de ser um criminoso, cativa o leitor pelo seu carisma, com planos ousados que o tornam um gênio do crime. As histórias de Lupin variam entre contos, peças de teatro e romances. Neste livro, estão contidas duas peças de teatro (Uma aventura de Arsène Lupin e O retorno de Arsène Lupin) e um conto (O sobretudo de Arsène Lupin), cujo sucesso à época foram a chave para que Maurice Leblanc passasse a se dedicar exclusivamente ao personagem em sua vida literária.
Arsène Lupin e os enigmas
Nos quatro contos presentes neste livro, o criador de Arsène Lupin dá a medida completa de sua engenhosa inventividade e seu excepcional talento como contador de histórias. Em O anel de esmeralda, as origens da trama são apenas psicológicas, que o romancista põe em cena, com delicadeza e um toque de ironia.
Em O homem da pele de cabra, Lebrlanc faz uma homenagem a Edgar Allan Poe. Retomando o tema de Assassinatos na rua Morgue, o autor traz uma narrativa que combina horror e humor em cada linha! Quem roubou a mais valiosa tapeçaria em O mistério da tapeçaria furtada? O primeiro golpe da carreira de Arsène Lupin está em O cofre de Madame Imbert. Para ler de um só fôlego!
Agência Barnett e Associados: As Novas Aventuras de Arsène Lupin
Valérie estava atônita. De que suspeita ele falava? Com que propósito? Sentia uma ansiedade crescente e confusa, causada pela insistência realmente dolorosa do seu interlocutor. Entre suas mãos abertas, ela pesava amassa de pérolas amontoadas, e agora esse volume parecia tornar-se cada vez mais leve. Ela examinou, e os seus olhos discerniam cores diferentes, reflexos desconhecidos, uma semelhança chocante, uma perfeição equívoca, todo um conjunto de detalhes perturbadores. Nas sombras de sua mente a verdade começava a brilhar, cada vez mais distinta e ameaçadora.
Arsène Lupin e a mansão misteriosa
Publicado inicialmente em séries diárias no Le Journal no ano de 1928 e em um volume único em 1929, este é mais um dos Livros de Arsène Lupin ambientado na Paris do início do século XVIII, onde um sequestro é cometido durante um desfile de alta-costura. A partir daí, é hora de Arsène Lupin entrar em cena. Uma aventura festeja à época da publicação e que atravessa gerações conquistando leitores. Uma curiosidade: Maurice Leblanc insere, nesta história, um personagem que encontramos em Agência Barnett e Associados: as novas aventuras de Arsène Lupin, o brigadeiro Béchoux.
Arsène Lupin e o mistério de Barre-y-va
No coração da região de Caux, não muito longe da foz do Sena, a dilapidada mansão de La Barre-y-va é palco de acontecimentos misteriosos e terríveis. Catherine Montessieux, a jovem herdeira, percebe que suas árvores favoritas mudaram de lugar. Uma velha meio louca a avisa sobre um perigo que ela não consegue identificar e um assassinato foi perpetrado na frente de testemunhas no meio do parque. Chamado para ajudar a desvendar o mistério, Arsène Lupin parte para o local. Para sua surpresa, um velho conhecido o espera por lá!
Arsène Lupin e a mulher de dois sorrisos
O início de Arsène Lupin e a mulher de dois sorrisos é brilhante: um assassinato de tirar o fôlego acontece já nas primeiras páginas. A partir daí, Leblanc desenvolve a trama de forma magistral, acompanhando o astuto Arsène Lupin em sua saga para solucionar o crime e descobrir os segredos guardados pela garota misteriosa. Em 1932, os leitores só conseguiram chegar ao fim do mistério ao longo de 46 folhetins no Le Journal. No ano seguinte, a obra foi publicada em um volume único.
Arsène Lupin e Victor, da Brigada Anticrime
Victor Hautin, conhecido como inspetor Victor, da Brigada Anticrime, é um velho policial, habilidoso, porém ranzinza e insuportável que vamos conhecer nesse livros de Arsène Lupin. Apesar de ter um espírito bastante independente, um temperamento explosivo, de fazer seu trabalho amador quando tem vontade e não seguir ordens de seus superiores, mesmo assim, é muito querido por eles. Só que esse comportamento comprometeu sua promoção na carreira. O roubo de apólices do governo e o encontro com Arsène Lupin poderão tirá-lo das sombras. Mas a que custo?
Arsène Lupin e a vingança de Cagliostro
Arsène Lupin e a Vingança de Cagliostro é uma emocionante continuação do romance “Arsène Lupin e a Condessa de Cagliostro”. Publicado inicialmente de forma serializada em 1934 nas colunas do diário Le Journal, a história foi lançada em volume único no ano seguinte.
Nesta aventura, Arsène Lupin, o icônico cavalheiro-ladrão, elabora um golpe perfeito para roubar o dinheiro de um homem em um banco. No entanto, uma série de eventos inesperados coloca Lupin em uma armadilha traiçoeira, mergulhando-o em uma trama complexa e perigosa de vingança. A narrativa envolve intrigas e desafios que testam a astúcia e o charme de Lupin enquanto ele tenta escapar dessa armadilha mortal.
Os bilhões de Arsène Lupin
A trama de “Os Bilhões de Arsène Lupin” envolve a personagem Patricia, uma jovem americana assistente de James Mac Allermy, o fundador do jornal Allo-Police. Assim, após a misteriosa morte de Mac Allermy, a vida de Patricia muda drasticamente, com muitos mistérios surgindo, incluindo o conteúdo de uma pasta roubada e quem a atacou.
Então, no centro de todos esses eventos está Arsène Lupin, o único capaz de desvendar os segredos que envolvem assassinato, dinheiro, romance e fuga.
Conclusão
A série com certeza vai despertar o desejo de conhecer a fundo os livros de Arsène Lupin (e quem sabe até mesmo visitar os locais da série como Le Havre).
Você também pode encontrar livros de Arsène Lupin mais antigos em geral em sebos e geralmente usados. As aventuras eram publicadas pela editora Vecchi, da década de 1950, em brochuras um pouco maiores do que um livro de bolso. Posteriormente foram publicadas edições da Nova Fronteira. Agora, com o sucesso da série, praticamente todas as histórias estão sendo republicados.
Ainda não encontramos traduções para os títulos: O último amor de Arsène Lupin, Mentir por dever. Há duas histórias escritas pela dupla Pierre Boileau e Thomas Narcejac que também abordam o personagem, sendo O Segredo de Eunerville e O Paiol de Pólvora. Além disso, há ainda um livro de Maurice Leblanc traduzido para o português como A Rival de Arsène Lupin, mas que no original se chamava Dorothée, danseuse de corde e cuja história não tem foco central em Lupin.
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Crédito de imagem: Editora Zahar
Pessoal, no livro: Arsène Lupin e o triângulo de ouro, ele morreu de verdade?
Ou não?
Olá, Emyliane, tudo bem?
Lupin não morre no livro, apesar do final enigmático, tanto que ele volta a aparece em diversas outras obras.
Vi o seu post e achei interessante. São poucos os lugares que vi listando todos os livros dele. Só tenho três observações:
1. O livro “A Rival de Arsène Lupin” ou “Dorothée, danseuse de corde” tem relação com o Lupin SIM. Ele é muito importante! Existe um arco de 4 mistérios ao longo dos livros do Lupin, três deles são resolvidos nos livros do Lupin (A Agulha Oca; A Ilha dos Trinta Caixões; A condessa de Cagliostro), mas o 4º e último é resolvido nesse livro da Dorothée, que não tem o Lupin.
2. Minha coleção de livros do Lupin é da Zahar. Eu simplesmente amo essa linha de clássicos dela. Desde que você fez esse post, a Zahar já lançou mais livros do Lupin: As confidências de Arsène Lupin, A Rolha de Cristal e 813 (esse aqui tá em pré-venda). Talvez você queira atualizar o post com eles.
Olá, Anderson, tudo bem?
Agradeço a sua contribuição.
Estão todos na ordem cronológica?
Olá, tudo bem?
Sim, em ordem dos acontecimentos, não da publicação.
Comecei lendo o livro herlock sholmes, e deixei o ladrão de casaca pra depois, isso implica no entendimento da história? devo parar e começar do ladrão de casaca? Me tirem essa dúvida por favor
Olá, Mark, tudo bem?
Não há um grande prejuzío à história em si, mas você irá perder o primeiro encontro entre Lupin e Sholmes que acontece já no primeiro livro.
Um dos contos presentes em “O Ladrão de Casaca” chama-se “Herlock Sholmes chega tarde”, e narra a interação inicial entre os dois personagens.
Li o livro 813 A Vida Dupla de Arsene Lupin, mas o livro nao tem final, nao mostra o segredo do sr Kessebalck, etc..
Olá, Elenice, tudo bem?
Algumas editoras separam o livro em dois volumes, já que são duas histórias – 813: A Vida Dupla de Arsène Lupin e 813: Os três crimes de Arsène Lupin.
Dê uma checada se a sua edição possui essas duas histórias. Caso contrário, verifique o segundo volume da sua editora.
Arsene lupin sempre foi um fenómeno mundial
Que bacana reencontrar esse personagem que foi meu favorito em leituras na década de 80, quando encontrei o primeiro entre alguns livros de meu falecido pai . Dai fiquei apaixonada por Arsene Lupin e adquiri toda coleção em sebos aqui em Curitiba. Li e reli ate que no passar dos anos me desfiz da coleção. Não imagina minha surpresa ao ver o anuncio da série na Netflix, nem acreditei ser o mesmo até assistir com um prazer especial em ter conhecido todas a aventuras deste personagem tão apaixonante. Agora estou ansiosa para que cheguem os próximos episódios.
Realmente muito bacana. Acredito que agora, com a série do NETFLIX, a obra de Arsène Lupin vai ser presença obrigatória em qualquer prateleira.
Olá, Rafael.
Já que você se propôs a escrever um post sobre Arsène Lupin e fala especificamente da febre que a obra de Maurice Leblanc anda fomentando após o lançamento da série da Netflix, talvez se interesse por uma singela “curiosidade histórica pessoal”.
Conheci o “ladrão de casaca” por meus pais. Minha mãe tinha a coleção praticamente completa. As aventuras eram publicadas pela Vecchi, da década de 1950, em brochuras um pouco maiores do que um livro de bolso. Meu pai os encadernou todos com capa dura, de dois em dois, e a coleção existe até hoje, contudo, já bem oxidada. Mais tarde, saíram edições da Nova Fronteira.
Essas histórias fizeram parte de minha adolescência e juventude, nos anos 1970 e 1980. Pude comprar alguns livros em sebos faz uns 15 anos ou mais. Então, pode imaginar como me alegro em poder voltar a visitá-los hoje, com ânimo renovado. Também, ver com entusiasmo toda uma nova geração descobrir o personagem tão polifacetado. Outra surpresa foi constatar sua relevância na França (estudado em escolas!).
Estou aproveitando para adquiri-los em e-book, uma vez que aqueles aos quais tenho acesso em papel estão bem frágeis e com cheiro de guardado. Espero, sinceramente, que a Amazon disponibilize mais títulos. Vi que “A rolha de cristal”, por exemplo, só existe impressa. Você sabe se e quando surgirão versões digitais?
Cumprimento-o pelo seu post e seu blog. Se um dia tiver interesse, visite o meu, com uma proposta de literatura digital: Tecendo o Verbo .
Abraço, Cristina.
Olá, Cristina, poxa que relato bacana. Há fotos dessa coleção antiga? Seria interessante vê-la.
Não tenho informações sobre novos lançamentos, apenas a pré-venda do livro Arsène Lupin e Suas Confissões, mas acredito que com esses sucesso repentino deve explodir de lançamentos nos próximos meses.
Muito interessante o seu blog, vou começar a acompanhar!!!