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Filhos de Sangue e Osso: conheça a ordem de O Legado de Orïsha

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Neste artigo você vai conhecer a ordem dos livros de Filhos de Sangue e Osso, de Tomi Adeyemi. Na verdade, a saga se chama O Legado de Orïsha, mas é mais conhecida pelo nome de seu primeiro título.

O primeiro livro da série é um recente sucesso no mercado editorial, tendo permanecido na lista de best-sellers do The New York Times por 50 semanas e alcançado o primeiro lugar em certo momento; um feito que definitivamente não é para qualquer um! A saga O Legado de Orïsha vem quebrando paradigmas ao entregar uma fantasia que foge totalmente dos padrões.

Estamos muito acostumados a apreciar a mitologia nórdica, a mitologia grega, a egípcia; até mesmo fantasias que trazem elementos da cultura asiática têm muito espaço nos livros e nas telinhas do Ocidente. Já a cultura africana é muito pouco difundida entre a cultura popular.

Por isso, esta fantasia tem uma proposta bem original e promete entregar uma experiência única para os leitores.

Devido a grande proporção que tomou e também a qualidade da obra em si, com uma aceitação espetacular por parte da crítica, Filhos de Sangue e Osso ganhará uma adaptação para o cinema pela Paramount Pictures.

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1 – Filhos de Sangue e Osso

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Filhos de Sangue e Osso é o primeiro volume na ordem dos livros de O Legado de Orïsha. A narrativa traz uma história de dor e sofrimento, especialmente por conta do preconceito, o que confere um pouco da nossa infeliz realidade à essa ficção.

Neste volume, somos apresentados a Zélie Adebola, que faz parte do povo maji. Acompanhamos a protagonista em suas tramas perante a dominação de seu povo, por serem portadores da magia. Ela ainda se lembra de quando seu povo era próspero e feliz, quando a terra de Orïsha esbanjava seu caráter místico.

Havia aqueles que tinham poder de gerar fogo; e aqueles que podiam formar ondas. A mãe da protagonista era uma ceifadora, que tinha o poder de invocar almas. Porém, tudo mudou quando um rei cruel devastou o povo maji. Eles foram dizimados e, então, Zélie perdeu sua mãe.

Muito caracterizados por seus cabelos brancos, os maji foram sumindo aos poucos e para aqueles que escaparam da morte sobrou apenas a miséria, a escravidão, o medo e a fuga constante.

Neste contexto, ganhamos outra perspectiva para a narrativa quando conhecemos também a Amari, filha do rei, que cresceu isolada no palácio, onde era desprovida de qualquer interação com o mundo do lado de fora. Ela não tem ideia sobre as atrocidades que sua família cometeu para chegar ao trono, tampouco como seu pai governa o reino. A princesa lida com as exigências de seu pai e com o carinho que recebe de sua criada, uma maji.

Zélie e Amari são os dois pólos opostos da realidade social estabelecida nesta ficção, mas, no momento em que surge a esperança para o reavivamento do povo maji, os destinos das duas protagonistas irão se interligar. Quando a protagonista de cabelos brancos tem a chance de trazer a magia de volta para seu povo, sabemos que a consequência disso só pode ser uma intensa batalha, pois eles vão em busca de derrubar a monarquia.

Em Orïsha, muitos perigos estão à espreita e a fantasia sombria fica cada vez mais ardente. Todavia, um dos maiores desafios da protagonista pode ser ela mesma, pois precisa controlar seus poderes antes que o pior aconteça.

Assim, em determinado momento, nos deparamos com um quarteto totalmente improvável, formado por Zélie e seu irmão, Tzain, além de Amari e seu irmão, Inan, o príncipe herdeiro do trono, que claramente passa por muitos conflitos internos.

2 – Filhos de Virtude e Vingança

Filhos de Virtude e Vingança

Este é o segundo livro na ordem da série de Filhos de Sangue e Osso. No primeiro livro da série, Zélie e Amari conseguiram trazer a magia de volta para o Orïsha. No entanto, o ritual foi mais poderoso do que o que elas esperavam e a consequência disso foi que os poderes voltaram não apenas para o povo maji, mas também para todos aqueles que possuem antepassados mágicos.

Filhos de Virtude e Vingança segue uma sequência linear, se iniciando poucas semanas após o desfecho do primeiro livro. O fato de o ritual não ter saído exatamente como planejado provoca uma desestabilidade no mundo, com o agravante de que agora muito mais pessoas detém a magia, inclusive a elite e aqueles que sempre desejaram destruir a magia do povo de Zélie.

Por isso, à medida que as tensões sociais crescem, fica mais claro que teremos uma grande batalha, que promete ser ainda mais devastadora que a primeira, pois os dois lados estão munidos de grande poder.

É neste contexto caótico que o trio composto por Zélie, Amari e Tzain precisa agir. Entretanto, depois de tudo que aconteceu, o espírito da personagem principal está muito abalado. Depois de toda jornada recheada de luta e sofrimento, Zélie perdeu também seu pai. É completamente compreensível que ela esteja com o sentimento de que todo o esforço não valeu de nada; e pior, ainda serviu para fortalecer os inimigos.

Desta forma, a versão que observamos de Zélie neste momento é bem diferente do que a do primeiro livro, onde ela era impetuosa, vigorosa e audaz. Agora que enfrenta a mais profunda dor, está apática e insegura. 

Com um clima cada vez mais denso, os militares e a realeza formam uma aliança perigosa e um grupo maji planeja atacar a monarquia com força total; uma guerra civil está na iminência de estourar! Isso vai de contra ao desejo de Amari de reivindicar o trono.

Então, a protagonista precisará se recuperar para ajudar a garantir o direito de Amari ao trono e para proteger os novos maji do que está por vir. Ela precisa unir seu povo em uma Orïsha onde o inimigo é tão poderoso quanto eles.

Filhos de Virtude e Vingança segue um ritmo um pouco mais cadenciado do que o primeiro, onde há muito foco no amadurecimento e no relacionamento dos personagens. No entanto, ação é o que não falta! E o final deixa os leitores com aquela ansiedade gostosa ao desenvolver inúmeras teorias para o desfecho.

3 – Quando será lançado o terceiro livro de O Legado de Orïsha?

Segundo relatos, o terceiro volume da ordem dos livros de O Legado de Orïsha deve ser lançado em 2023. A narrativa continua a contar a história original que começou na estreia revolucionária de Adeyemi.

Conclusão

A narrativa dos livros de Filhos de Sangue e Osso intercala as perspectivas dos personagens em capítulos. Um formato que costuma ser favorável à boa fluidez de um livro.

A obra de Tomi Adeyemi é realmente bem original, além de expressar um pouco de ativismo, abraçando a causa, não só da cultura africana, mas também das mulheres, apresentando personagens fortes e apaixonantes, e que mantêm-se firmes nos seus nobres propósitos.

Enfim… Se tratando de um #1 best-seller do The New York Times, dispensa-se argumentos para dizer que esta é uma leitura altamente recomendável. Por isso, compartilhe este texto com seus amigos. Tenho certeza que vão gostar!

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