Hoje você vai conhecer a trilogia Magnus Chase e Os Deuses de Asgard, podendo conferir uma resenha para cada volume em ordem. Rick Riordan, que é o criador da famosa saga Percy Jackson, As Crônicas dos Kane e Os Heróis do Olimpo, agora se baseia na mitologia nórdica para criar uma ficção espetacular.
Se tem uma coisa que faz um gigantesco sucesso nos cinemas é a mitologia nórdica. Uma verdadeira terra fértil para o desenvolvimento de literaturas fascinantes. Eu, particularmente, sou muito fã de personagens como Odin, Thor, Loki, Hell, Freya…
Nesta jornada que você está prestes a embarcar, as lendas vikings são reais. Os deuses de Asgard e os heróis de Valhalla se preparam para a guerra. Gigantes, dragões, trolls e muitas outras criaturas sinistras te aguardam por entre as páginas dos livros desta série. E o Ragnarok precisa ser impedido.
A trilogia em questão neste artigo é um trabalho relativamente recente do autor, tendo tido seu primeiro volume — The Sword Of Summer — originalmente publicado em 2015 pela Disney Hyperion. No Brasil, a trilogia foi publicada pela Editora Intrínseca.
A história é narrada em primeira pessoa pelo protagonista Magnus, que, inclusive, desenvolve a narrativa de uma maneira muito agradável, com humor, fluidez e de fácil entendimento. Atendendo bem o público infanto-juvenil, ao qual essa obra é direcionada.
No entanto, não pense que, pelo fato da história ter apenas um narrador, a profundidade esteja comprometida, pois o autor faz um belo trabalho no que diz respeito à ambientação, enredo e personagens.
Rick Riordan é uma personalidade muito respeitada na literatura, tendo angariado muitos fãs pelo mundo inteiro por conta do sucesso de seus trabalhos. Aliás, é considerado por muitos jovens leitores como o maior escritor de literatura para adolescentes.
Conheça abaixo a ordem dos livros de Magnus Chase e Os Deuses de Asgard.
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1 – A Espada do Verão
A Espada do Verão é o primeiro volume na ordem dos livros de Magnus Chase e Os Deuses de Asgard. O livro nos introduz a essa incrível ficção de Rick Riordan. Nele, somos apresentados ao protagonista Magnus Chase.
O personagem principal, desde a morte da sua mãe em um enigmático acidente, há 2 anos atrás, leva uma vida de rua em Boston, lutando pela sobrevivência.
Mas, Magnus está prestes a ser impactado por uma realidade que nunca imaginaria. No dia do seu aniversário de 16 anos, o predestinado recebe a notícia de que seu tio está lhe procurando. Isso é realmente muito estranho, pois ele mal conhece o seu tio Randolph, que, por sinal, sua mãe havia dito para manter distância.
Por isso, Magnus age com cautela em relação ao Randolph, porém, intrigado com o repentino interesse, ele começa a observá-lo para entender o que o estranho parente quer.
No entanto, quando Randolph começa a falar coisas absurdas sobre a mitologia nórdica e sobre a história da família Chase, o garoto se dá conta de que seu tio é apenas um doido varrido. Ou será que não?
Como qualquer adolescente, Magnus não acreditaria naquelas historinhas para dormir, a menos que algo sobrenatural acontecesse para lhe provar. E foi o que aconteceu: um gigante de fogo ataca Magnus com o objetivo de matá-lo e tomar a Espada do Verão, que profeticamente pertence ao Chase.
E, então, ele morre. Sério! Ele morre. E isso marca o início da obra Magnus Chase e Os Deuses de Asgard. Ele vai para Valhalla, onde toma conhecimento sobre quem ele é de verdade. Filho de Frey, deus do verão e da primavera.
Agora, ele tem consciência de que o futuro de tudo depende dele. Magnus precisa cumprir seu destino para que a profecia se cumpra. O protagonista deverá partir em uma jornada para encontrar a Espada do Verão, arma perdida há mais de mil anos, e impedir o Ragnarok.
Seguindo seu modelo autoral, Rick cria essa mágica obra da literatura, que vem encantando o público infanto-juvenil nos últimos anos.
Um detalhe interessante é que, mesmo que a narrativa seja somente em primeira pessoa (da perspectiva de Magnus), o autor consegue dar uma boa profundidade em outros aspectos e personagens da história. Aliás, com uma ambientação satisfatória.
A narrativa explica bem a mitologia nórdica e, inclusive, não oculta diversos pontos que normalmente seriam inibidos em uma série desse tipo. Além disso, a forma que o protagonista conta a história é muito divertida e fluida, com capítulos curtos e de fácil consumo.
2 – O Martelo de Thor
Este é o segundo volume na ordem dos livros de Magnus Chase e Os Deuses de Asgard. Em O Martelo de Thor, Magnus está diante de mais uma aventura envolvendo o temido Ragnarok.
Mais uma vez, Rick Riordan segue seu estilo de escrita proporcionando uma leitura leve e divertida, ao passo que entrega uma narrativa com muita criatividade e, às vezes, surpreendente.
Desta vez, o protagonista terá de recuperar uma outra arma poderosa. A arma mais famosa da mitologia nórdica — O Martelo de Thor — está desaparecida. Recuperar a Mjölnir será de extrema importância para impedir o fim do mundo.
No primeiro livro já tínhamos tomado conhecimento sobre o desaparecimento do Martelo de Thor, mas isso passou meio despercebido, porque não era o principal da outra trama.
Contudo, o momento na segunda narrativa é crítico e a ausência da lendária arma causa grande instabilidade, já que os gigantes se sentem confiantes e ameaçam uma invasão à Midgard, que, no caso, é a Terra.
Assim, encontrar o Martelo é apenas uma em meio a outras missões importantes, como frear os planos maléficos de Loki. Além disso, Chase trava uma batalha contra o tempo para impedir que sua melhor amiga seja obrigada a se casar com um gigante.
Há um caminhão de desafios pela frente e para lidar com tudo isso, o protagonista contará com a ajuda de diversos heróis de Valhalla aliados. Um universo muito rico em personagens, contexto e etc.
Nesse segundo volume, o autor prioriza muito o desenvolvimento dos personagens coadjuvantes. Um exemplo disso é a Alex, que ganha muito espaço na narrativa. Uma personagem apaixonante. Dá para notar que ela já sofreu bastante na vida e, por conta disso, é meio arisca. É muito legal que ela não tenha nenhuma frescura quando se trata de usar os seus poderes. Ela sente orgulho deles, apesar de serem provenientes de Loki, seu pai.
Enquanto isso, os traços do romance continuam discretos, mas vem se mostrando aos poucos. Enfim… Uma narrativa agitada e cheia de emoções.
3 – O Navio dos Mortos
Este é o terceiro e último livro na ordem de Magnus Chase e Os Deuses de Asgard. Rick, mais uma vez, emprega todo seu talento e desenvolve mais uma narrativa excepcional. O Navio dos Mortos é o final perfeito para tudo que veio se desenrolando até aqui.
O Ragnarok está próximo. O Deus da Trapaça está a todo vapor. Loki está livre de sua prisão e agora prepara o Naglfari — Navio dos Mortos — na intenção de invadir Asgard, dando início a batalha final.
Em virtude da importância do evento que se aproxima, Magnus começa a ter visões que o ajudam a descobrir o que ele precisa para vencer.
E para impedir o fim dos 9 mundos, Magnus, Sam, Alex, Blitzen, Hearthstone e seus amigos do Hotel Valhalla terão uma batalha cruel pela frente. Vão precisar atravessar os oceanos de Midgard, Jötunheim e Niflheim; e vão encontrar um caminho repleto de desafios, enfrentando deuses, dragões, gigantes, mortos-vivos…
Nessa nova trama, temos um elemento mágico que é de grande importância para o desfecho. Os mocinhos vão precisar encontrar o hidromel de Kvasir — uma bebida que dá o dom da poesia à quem a consome. Eles precisarão vencer o deus em uma guerra de insultos.
Conclusão
Enfim… É muito legal acompanhar o Magnus Chase do início ao fim, observando como ele vai lidando com as imposições que a vida faz a ele. Coitado! O que o destino reservou para o pobre jovem é, de certa forma, cruel. É como colocar todo o peso dos nove mundos nas costas de um adolescente.
Veja bem: desde o início, Magnus ficou órfão, virou morador de rua, depois descobriu que era filho de um deus e que seu destino estava ligado à uma profecia que depende, principalmente, dele para se cumprir. Ou seja, o desfecho dessa história está nas mãos do Magnus.
Então, querido leitor! Se você gostou do enredo de Magnus Chase e Os Deuses de Asgard, compartilhe este artigo com seus amigos fãs de mitologia nórdica. Tenho certeza que eles vão gostar.
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