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Depois, de Stephen King [Resenha] 

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Demorei um tempinho pra escrever a resenha de Depois, de Stephen King, porque estou meio aérea no mundo literário ultimamente e acho que quando terminei esse livro fiquei mais ainda.

Em um breve resumo, “Depois” conta a história de James Conklin, um garoto que tem uma habilidade muito peculiar – ele vê gente morta. Mas ele nunca tem certeza de quando isso acontece, porque os mortos parecem vivos também, então a única diferença é que estão sempre do jeito que morreram, com as mesmas roupas e os mesmos ferimentos, e os mortos não podem mentir. 

Sua mãe incentiva James a manter seu dom em segredo e apenas os dois sabem de suas habilidades, mas tudo muda quando Liz Dutton, uma detetive que é namorada da mãe de James, descobre sobre tal dom e um dia, num ato de desespero, o sequestra do colégio para utilizar seu dom para resolver um caso bizarro de um terrorista.

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A Minha Percepção Sobre Depois de Stephen King 

Uma coisa importante de mencionar nessa resenha de Depois, de Stephen King, é que esse é o segundo livro de Stephen King que dou 3 estrelas (quando eu normalmente acho ele um autor 5 estrelas, sem sombra de dúvida, ele é meu favorito) mas, não sei se por interpretação ou se é só o que é mesmo, não consegui gostar tanto desse livro.

Comecei a leitura muito empolgada, porque havia muito tempo que não lia nada do King e estava com muita vontade de voltar a ler.

No início estava gostando da história, curtindo a narrativa e gostando dos personagens. O King sempre consegue nos puxar para dentro das histórias dele com uma técnica de escrita maravilhosa que ele tem. Ele nos faz conseguir enxergar as cenas claramente dentro da nossa cabeça, é como assistir um filme, e eu considero isso muito valioso em uma leitura. 

Também houveram partes que eu senti um medo genuíno, afinal é uma história de terror, como ele mesmo descreve diversas vezes ao longo da narrativa. 

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Não Engatou

Mas foi aí que as coisas começaram a me confundir, o que a história ofereceu, para mim, foi completamente diferente do que ela entregou, mas não de um jeito positivo. O que eu esperava da história inteira, foi fácil e rapidamente entregue nas primeiras páginas e reviravoltas, acredito que antes mesmo de chegar a 100 páginas lidas. Então já comecei a ficar intrincada, mas confesso que me instigou, porque pensei que tivesse sido proposital entregar a “trama principal” para vir com algo ainda mais surpreendente em cima disso. Não veio.

Para mim o que aconteceu ali foi uma série de acontecimentos soltos, sem pé nem cabeça, e com nenhum propósito. Nada do que foi contado durante a história parece ter tido alguma relevância e o final foi tão irrelevante quanto, não trazendo soluções ou respostas para nada do que foi levantado durante todo o livro. Não quis acreditar que aquele era o final quando li, porque eu estava lendo e já me decepcionando, mas esperando que haveria uma surpresa final que trouxesse algum sentido àquilo. E não trouxe.

Eu poderia ter dado 2 estrelas, pelo tempo que em certo momento senti ter perdido com essa leitura, mas depois de pensar bem decidi dar 3, porque é um livro relativamente bom. E bem escrito, personagens interessantes e a ideia da trama é muito boa, mas acredito que foi mal trabalhada. Eu ficava ansiosa para retomar a leitura e chegar no final, ficava curiosa quando eu esperava algo e o livro entregava outra coisa completamente diferente pensando que algo que fosse me surpreender e só por isso, por ter me causado esse sentimento de entusiasmo, dei 3 e não 2 estrelas. Porque, no fim, a conclusão da história é completamente desinteressante e na minha opinião, muito desnecessária.

Conclusão da Resenha de Depois de Stephen King

Para concluir a resenha de Depois, de Stephen King, queria abrir esse espaço aqui, que é algo que não costumo fazer, porque tento ao máximo dar minha opinião sem spoilers para não danificar a experiência de ninguém, Mas senti a necessidade de comentar algo que me incomodou demais e que achei muito desagradável e desnecessário na conclusão da história.

A questão sobre o incesto, que é levantada literalmente na última página, achei que foi algo tão jogado lá sem propósito algum, não agrega nenhuma explicação para as perguntas criadas ao longo do livro e nem faz nenhum sentido real para a história em si. Não entendi o motivo do autor ter apenas soltado uma coisa desse nível no final de uma história sem ter tido propósito nenhum.

Foi mais um grande ponto negativo que entra pra lista de coisas colocadas à toa e sem pretensão de explicação na história e também como algo totalmente desnecessário e sem sentido. Essa foi a pior parte do livro pra mim, que foi desesperada e, todavia, inutilmente chocante.

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