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Trilogia A Sombra do Corvo: Ordem dos Livros

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A Sombra do Corvo, de Anthony Ryan, é uma trilogia de fantasia bem robusta, com livros que contém cerca de 700 páginas. Ao desenvolver essa incrível narrativa, o autor se preocupou bastante em preencher bem o cenário, com vários personagens maravilhosos, contextos políticos profundos, enredos detalhados e elementos sobrenaturais, conseguindo, ainda, manter uma escrita simples e fluida. Nesse texto você vai conhecer a ordem dos livros da Trilogia A Sombra do Corvo e também irá ver um resumo com os principais aspectos de cada obra.

Esta trilogia, apesar de ser uma fantasia — isso imediatamente nos remete a uma literatura voltada para um público mais jovem —, é uma obra com um teor bem mais adulto quando comparada a outras criações do mesmo gênero.\A saga teve seu primeiro volume publicado em 2011. No entanto, ainda não é das mais populares do gênero, apesar de ser bem recomendada pelos seus leitores (exceto por algumas críticas comuns entre eles).

A Trilogia A Sombra do Corvo faz um sucesso relativamente relevante nas livrarias, o que nos leva a trazer um artigo, aqui no blog, para falar sobre cada volume da série em ordem.

Com relação aos primeiros volumes da ordem dos livros da trilogia A Sombra do Corvo, conseguimos ver uma fantasia bastante diferenciada, e que a maioria dos fãs do gênero morrem de amores pela narrativa.

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Ordem dos Livros da Trilogia A Sombra do Corvo

1 – A Canção do Sangue

A Canção do Sangue

Em A Canção do Sangue, Anthony Ryan dá início a sua incrível narrativa. No primeiro volume da Trilogia A Sombra do Corvo, somos apresentados ao apaixonante protagonista Vaelin Al Sorna, filho de um dos homens mais importantes de todo o reino: o Senhor da Batalha.

Quando sua mãe morreu, e ele tinha apenas 10 anos de idade, seu pai o entregou no portão da Sexta Ordem, uma organização com uma religiosidade peculiar, onde ele se viu obrigado a deixar sua antiga vida totalmente no passado e seguir os passos da fé.

Seus laços familiares tiveram de ser esquecidos e, então, ele embarcou em uma jornada de treinamentos árduos, intensos e exaustivos para se tornar o maior guerreiro entre os irmãos da ordem e principal defensor da fé e do reino unificado.

Como é de se esperar de um jovem deixado pelo seu pai, Vaelin passou muitos anos de sua vida se perguntando quais são os motivos pelos quais sua vida tomou aquele rumo. Aquele momento marcou a vida do personagem para sempre e, assim, ele cresceu cheio de mágoas, rancor e dúvidas — sentimentos que foram sendo determinantes no processo de moldagem da personalidade de Vaelin, juntamente com o dia-dia na Sexta Ordem e uma jornada de batalhas, fatalidades, magia, intrigas, perdas e cicatrizes físicas e emocionais.

Bom, o destino deste grande guerreiro vai levá-lo a uma grande e perigosa missão do outro lado do oceano, no Império Alpirano. Ele foi designado para ir à combate em uma grande guerra que, porém, não parecia ter muito sentido. Mas ele tem de cumprir as ordens…

Como uma das consequências dessa expedição, ele se tornou um dos criminosos mais populares, ficando conhecido como “O Matador do Esperança”. Por isso, ele acabou nas masmorras daquele império.

Neste livro, Anthony Ryan adota um modelo de narrativa interessante. 5 anos após a guerra no Império Alpirano, Vaelin Al Sorna está junto a um renomado cronista e escriba alpirano chamado Verniers Alishe Someren. E é através dessa conversa que o autor começa a contar a história.

Frente a frente, a tensão entre Vaelin e Verniers é notória e o sentimento de repulsa que o escriba sente pelo assassino é nítido, afinal, o personagem principal da trama tirou a vida de uma pessoa muito importante daquele reino. 

Entretanto, o historiador sabe que não poderia perder a oportunidade de conseguir certas informações e poder ter uma ideia sobre os acontecimentos daquele episódio catastrófico a partir da perspectiva do maior guerreiro do reino unificado.

A Canção do Sangue não traz aquele tipo de narrativa que deixa a grande revelação para o final. Os pontos importantes vão sendo entregues de maneira gradativa e, dessa forma, os pontos vão se unindo dando sentido às coisas.

Assim, essa é uma excelente recomendação de literatura para os amantes desse tipo de ficção, pois, embora apresente a jornada do herói onde um jovem é mandado para um tipo de escola e um dia se torna alguém muito poderoso (que é algo comum), a trama traz bastante coisas inusitadas e algumas experiências de leitura um pouco mais incomuns.

2 – O Senhor da Torre

O Senhor da Torre

Com mais uma trama envolvendo magia, guerras, intrigas políticas e muita brutalidade, Anthony Ryan dá continuidade a dos dos livros da Trilogia A Sombra do Corvo.

Bom, para começar, em O Senhor da Torre, a narrativa de Anthony Ryan, diferentemente do primeiro volume, não abrange apenas o ponto de vista de Vaelin. Em outras palavras, a história ganha outros protagonistas. Assim, além do Vaelin, temos a Lyrna, Frentis, Reva e Verniers.

Este segundo livro, na verdade, tira o foco da vida de Vaelin Al Sorna e o coloca numa trama de âmbito mais geral sobre o mundo fictício — escravagismo, disputas por poder, guerreiros, reinos, questões religiosas e elementos que compõem todo o cenário.

Isso não quer dizer que no segundo livro o Vaelin tenha perdido sua importância, mas a verdade é que ele não é mais o personagem central. Em contrapartida, os novos protagonistas são extremamente cativantes e podem facilmente fazer os leitores se apaixonarem por eles.

Vaelin, depois de muitos anos de cativeiro, está finalmente livre. Já se passou muito tempo desde o fim da última narrativa. De volta ao reino unificado, o protagonista, bem mais calmo e maduro do que antes, quer apenas paz e abandonar sua vida de guerreiro. Porém, infelizmente, as circunstâncias parecem que não vão cooperar com esse desejo e, dessa forma, ele acabará dentro de um contexto de polaridade no seu próprio reino e a deverá recorrer às suas habilidades de guerra para essa luta.

Um ponto bem positivo desse segundo volume da Trilogia A Sombra do Corvo é que personagens femininas ganham muito destaque. A exemplo de Reva, que segue em uma garota que está sendo treinada para uma missão vingativa contra Vaelin. Entretanto, durante a narrativa, a garota começa a abrir os olhos e reparar em como funciona o jogo político em que ela está inserida e, então, a personagem passa a ter um desenvolvimento interessante.

Outra personagem que rouba a cena é a Lyrna, princesa, filha do falecido Rei Janos. Quando a personagem é obrigada a fugir para sobreviver, ela embarca numa trama sensacional, onde ela se verá num mundo completamente distinto de tudo que  já viveu. Um ambiente hostil, onde confiar em alguém é bem complicado, mas, em meio às incertezas, improváveis alianças serão formadas.

3 – A Rainha do Fogo

A Rainha do Fogo

Este é o terceiro e último volume da ordem dos livros da Trilogia A Sombra do Corvo. A Rainha do Fogo se inicia num período logo após os acontecimentos do segundo livro.

Este terceiro volume traz um contexto pós-guerra, pois, no volume anterior, os habitantes do império unificado conseguiram derrotar as forças dos invasores. Todavia, a rainha Lyrna terá que lidar com vários problemas internos, vestígios das complicações do capítulo anterior. Ainda existe, dentro do próprio reino, forças contrárias e traidores da nação, que precisam ser varridos para que a protagonista tenha um reinado duradouro.

Uma coisa é certa: não será uma tarefa fácil; a rainha, para proteger seu reinado e lidar com toda essa situação, precisará fazer alianças que, tempos atrás, nem cogitaria a possibilidade.

É importante, também, falar sobre o querido por todos, Vaelin Al Sorna, que, mais uma vez, é imprescindível na narrativa, dando a sensação de que a vitória não seria possível sem ele. No entanto, o personagem, desde o segundo volume, veio perdendo destaque e, agora, a impressão que dá é que ele virou uma espécie de coadjuvante mais perceptível — este é um dos principais pontos de crítica entre os leitores.

Ele foi nomeado Senhor da Batalha, porém sua canção do sangue, dom que o tornou o maior guerreiro do império, continua aquietada. Isso dificulta muito as coisas quando o império inimigo se apresenta com uma arma secreta. Como matar aquilo que não pode morrer? 

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