Hoje você vai conhecer a incrível saga A Pedra da Luz (em ordem) escrita por Christian Jacq, mesmo autor da série de livros Ramsés, muito conhecida entre os amantes da literatura.
Certamente, a história egípcia é uma terra arada para a construção de excelentes tramas devido às suas lendas, seus deuses, e todas as histórias reais dessa civilização milenar. Contudo, Jacq parece saber exatamente o que fazer para tornar suas narrativas únicas.
Após o estrondoso sucesso da saga de livros Ramsés, que, em 5 volumes atingiu a marca grandiosa de mais de 250 mil exemplares vendidos no Brasil, Christian Jacq, historiador egiptólogo, lançou mais uma série excelente formada por 4 volumes: Vol. 1 – Nefer, O Silencioso; Vol. 2 – A Mulher Sábia; Vol. 3 – Paneb, O Ardoroso; e Vol. 4 – O Lugar da Verdade.
Na série Pedra da Luz podemos observar uma confraria composta de sacerdotes e artesãos que faziam parte de uma elite no Egito, e que era diretamente ligada ao faraó.
Algo muito interessante a respeito dessa saga é que ela é referente a um tempo muito, muito antigo, com acontecimentos referentes aos anos compreendidos entre 1279 e 1189 antes de Cristo. Durante muitos séculos esse grupo aristocrata uniu as crenças tradicionais espirituais e as habilidades manuais.
Os egípcios criaram maravilhas espetaculares cuja força mágica se perpetua até os dias de hoje nas terras desérticas ao norte da África, então, somos tocados profundamente pela magnitude dos feitos. Essa comunidade estava localizada no Alto Egito, num lugar denominado O Lugar da Verdade, onde existe uma crença a respeito de uma deusa (Maat) que tem a principal missão de prover os lares eternos dos tiranos egípcios denominados faraós no Vale dos Reis.
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A Pedra da Luz: Nefer, O Silencioso
Nefer, O Silencioso é o primeiro volume da série de livros de A Pedra da Luz. O Historiador nos introduz a uma jornada de tirar o fôlego, que se passa nos dias que compõem os últimos momentos do reinado do grande Faraó Ramsés. Em uma cidade proibida no Alto Egito, em um deserto montanhoso, está escondido o maior segredo dos faraós: a pedra da luz, uma pedra mágica capaz de de coisas incríveis como transformar pó em ouro e matéria em luz.
Obcecado pelo grande mistério, Mehy, indivíduo muito ambicioso, perambula pela cidade proibida e fica cativado pela pedra e, ao tentar pegá-la ele não mediria nenhum esforço, nem tampouco se importaria com a procedência dos métodos que ele utilizaria para dominar o poder sobre o Egito. Nefer, O Silencioso, uma das pessoas mais leais ao Faraó, precisa conter o avanço do maligno Mehy, que planeja matar o líder soberano.
Nefer é filho de uma pessoa de certa importância na sociedade egípcia, porém por alguns motivos pessoais, ele decidiu ir embora para conhecer um pouco mais do mundo. Contudo, um dia teve o desejo de voltar, até porque, no vilarejo, há alguém por quem o protagonista está apaixonado.
No entanto, Nefer, O Silencioso, sabe que não será nada fácil conquistar a confiança do povo e de seus líderes, até porque, para ser aceito, é preciso fazer uma grande obra, e que agrade os deuses, para conseguir fazer parte da confraria e até conseguir cargos altos nesse meio.
Quando ele volta, Ramsés está no final de seus dias, então, a construção da morada eterna do Faraó é uma prioridade da deusa Maat, que por meio do trabalho e da organização harmoniosa dos homens o fará. Assim, Nefer acaba sendo engajado na obra e ganha uma grande oportunidade para mostrar seu valor.
A Pedra da Luz: A Mulher Sábia
Neste segundo volume na ordem dos livros de A Pedra da Luz, o novo Faraó, Merneptah, se vê cercado de ameaças e complôs, que surgem inevitavelmente ao seu redor. O desejo de poder cria muitos inimigos, que desejam ocupar o trono, e obter controle sobre duas terras muito importantes: o Alto e o baixo Egito.
Em A Mulher Sábia, Ramsés, o Grande, está de partida para a sua morada eterna. E, agora, mesmo com a vigilância da “Mulher Sábia” a comunidade corre grande perigo. Nefer, O Silencioso, é acusado de atos tiranos.
Neste volume, Mahy vilão do primeiro livro volta a incomodar, e contrata um espião para descobrir os mistérios da cobiçada Pedra da Luz. E entre tantas conspirações e planos maléficos com o objetivo de desestabilizar e destruir a comunidade, tropas inimigas exteriores se unem e põem em xeque a paz no reino egípcio. Além disso, na capital das duas terras, várias disputas na classe alta tornam a situação cada vez mais insustentável.
Todavia, a lealdade, retidão e resiliência de Nefer, O Silencioso, juntamente com o poder de Paneb, O Ardoroso, e a sabedoria de Clara, a Mulher Sábia, estarão firmes na batalha contra todo esse imbróglio de falsidade, interesse, roubo, crime e traição.
Assim, num contexto histórico de um Egito magnífico e lendário, o autor conduz os leitores em uma trama sem igual.
A Pedra da Luz: Paneb, O Ardoroso
Este é o terceiro volume na ordem dos livros de A Pedra da Luz, onde Christian Jacq, dá sequência a essa fantástica saga, que mistura realidade histórica com ficção.
Em Paneb, O Ardoroso, o egiptólogo escreve uma nova trama abarrotada de conflitos políticos, sociais, ameaças e instabilidade. Assim, ainda no deserto montanhoso do alto Egito, na cidade proibida chamada Lugar da Verdade, está a maior riqueza e o maior segredo dos faraós: a Pedra da Luz.
Neste volume, a comunidade vive a beira do caos, com muita instabilidade e insegurança por conta de sabotagens e traidores em meio aos iniciados. E os artesãos trabalham com um sentimento de preocupação constante, pois temem que a coisa mais importante no reino desapareça, até porque, com a morte do Faraó Merneptah, Sethi é coroado Rei do Egito e tem sob controle o Lugar da verdade. Além disso, o filho de Sethi também foi coroado como Faraó, dividindo o Egito em duas grandes forças, e colocando a terra sob a ameaça de uma iminente guerra civil.
A Pedra da Luz: O Lugar da Verdade
Este é o quarto e último volume na ordem dos livros da saga Pedra da Luz, de Christian Jacq. Em O Lugar da Verdade, o autor mostra o modo como Paneb, O Ardoroso se torna o novo mestre de obras. Ele tem a difícil missão de proteger A Mulher Sábia, Clara, pois ela está sempre sob situação de risco.
Além disso, agora com um cargo alto na comunidade egípcia, Paneb terá de se esforçar ao máximo para conquistar o respeito entre a classe artesã, o que não será nada fácil. No entanto, uma amizade importante parece jogar a favor do protagonista; a rainha Tausert, belíssima, por sinal, que será coroada Faraó do Egito, vê em Paneb um grande amigo.
Como de costume, com mais uma trama cheia de conflitos políticos, de interesse, de traição, de armação e de intrigas, Christian conduz majestosamente o desfecho da saga. Assim, o grande mestre literário e egiptólogo, que já havia feito muito sucesso com a série Ramsés (entre outras), conquista novamente leitores apaixonados ao redor do mundo.
Christian Jacq
Christian Jacq é um escritor e egiptólogo francês, que, desde pequeno, iniciou na leitura, porém, logo aos 13 anos, foi-lhe apresentada a obra A História da Civilização do Antigo Egito, de Jacques Pirenne. Foi aí que ele ficou eternamente deslumbrado com a fascinante história egípcia. Então, ainda menor de idade, Jacq já havia escrito alguns livros.
O precoce autor literário, aos 17 anos, se casou. Além disso, aos 21 anos de idade seu primeiro livro foi publicado. E logo nessa primeira obra, podemos observar a influência da história egípcia na literatura do autor, pois consistia em um estudo analisando as relações entre o Egito Antigo e a Idade Média.
Jacq, chegou a estar na faculdade de Filosofia, mas mudou de área para se aprofundar em egiptologia.
Um dia, para se dedicar profundamente às suas obras, ele, juntamente com sua família, foi embora de Paris para morar em uma casa com uma grande biblioteca, que continha mais de 10 mil trabalhos de referência para extrair conteúdo e somar à sua literatura.
Além de sua carreira acadêmica, onde publicou artigos e teses importantes a respeito da cultura egípcia, Jacq também foi produtor assistente da rede France Culture, tendo trabalhado no programa “Pathways to knowledge”.
O egiptólogo alcançou o topo da lista dos mais vendidos na década de 87 com seu livro Champollion O Egípcio.
Jacq ganhou o Prix de Maisons de la Presse pela sua obra O Caso Tutankhamon, em 1992. Sua série de livros, O Juiz do Egito, também foi outra que chegou a lista de bestsellers, vendendo mais de 300 mil exemplares somente na França.
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Olá, você mencionou que a série se ambienta entres os anos 1550 e 1500 a.C. porém o final do reinado de Ramsés e os reinados de Meneptá e Tauseret se passam no século XIII a.C., ou seja, muito depois.
Olá, Janio, obrigado pelo comentário. A data havia passado despercebida na edição.