O Pequeno Príncipe é um famoso livro escrito pelo autor francês Antoine de Saint-Exupéry. Publicado internacionalmente em 1943 (no original Le Petit Prince), é uma obra literária conhecida por suas mensagens profundas sobre a vida, a amizade, o amor e a importância da imaginação. Fazer um resumo de O Pequeno Príncipe não é uma tarefa fácil. Afinal, essa é a obra não religiosa mais traduzida da história (220 idiomas) e o quinto livro não religioso mais vendido do mundo (140 milhões de cópias). Isso não é pouca coisa, mas, mesmo assim, nos propusemos a explicar um pouco da obra neste texto.
O livro aborda temas como a inocência da infância, a busca pelo sentido da vida, a importância das relações pessoais e a reflexão sobre o mundo adulto. O Pequeno Príncipe faz perguntas profundas e muitas vezes desconcertantes, levando os leitores a repensar suas perspectivas sobre o mundo ao seu redor.
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- Sinopse do Pequeno Príncipe
- A Trajetória do Pequeno Príncipe Pelo Universo
- De volta ao Aviador
- Questões e Provocações
- Afinal, o Pequeno Príncipe Morreu ou Não?
- 10 Frases encontradas no livro O Pequeno Príncipe
- O Autor: Antoine de Saint-Exupéry
- Curiosidades Extras
- Conclusão da Resenha de O Pequeno Príncipe
Sinopse do Pequeno Príncipe
A história de O Pequeno Príncipe é centrada em um piloto de avião que cai no deserto do Saara e encontra um jovem príncipe que vem de outro planeta. O príncipe conta suas aventuras e encontros com várias personagens peculiares em outros asteroides. Cada uma representando diferentes aspectos da natureza humana (entenda também que essa história é apresentada em formato de fábula, portanto há várias morais a serem retiradas da leitura que não conseguirão ser apresentadas em uma resenha).
Esse planeta de onde o príncipe veio é, na verdade, um minúsculo asteroide chamado B612. Esse fato é retratado em praticamente todas as capas de livros que vemos por aí. O planeta é, inclusive, menor que o próprio príncipe, sendo possível atravessá-lo rapidamente.
Ainda contando sua história, somos levados à sua vida no minúsculo planeta. Uma vida tranquila até que uma semente forasteira chega do espaço e brota uma linda rosa. Ele passa a cultivá-la como se fosse a coisa mais bela… como se aquilo de certa forma lhe desse um sentido a mais para a vida (essa flor será um dos aspectos centrais desse livro).
Essa rosa irá crescer, florescer e exercer um poder incontrolável sobre o príncipe. Assustado com o poder que a bela rosa tem sobre ele, ele resolve fugir e, então, acompanhamos sua viagem interplanetária por diversos mundos, os quais vamos detalhar melhor abaixo. Assim que nossos protagonistas se encontram.
A Trajetória do Pequeno Príncipe Pelo Universo
O principezinho irá descrever a sua trajetória através do universo durante o livro e um dos motivos da conexão imediata entre os personagens é que nosso piloto via no visitante a si mesmo.
Afinal, quando criança ele considerava-se um bom desenhista, e constantemente apresentava seus desenhos aos adultos. Sua criatividade era tamanha, mas os adultos não entendiam os seus desenhos. Ele precisou amadurecer e se concentrar no que realmente importa (e a deixar de lado a sua criatividade e imaginação).
Quando encontra o Príncipe que o aborda com histórias sobre suas viagens, sobre como cuidava da rosa e dos baobás, imediatamente uma conexão é criada. Soma-se a isso o fato de o garoto ser capaz de entender os seus desenhos, o reconectando com a infância (A questão do desenho é reintroduzida na história, pois o príncipe lhe pede para desenhar um carneiro).
O piloto passa então a tentar consertar o avião e a ouvir as histórias do garoto.
Atenção: A partir deste ponto do nosso resumo de O Pequeno Príncipe você verá muitos SPOILERS.
A vida no Planeta B612
A primeira história que é compartilhada é a vida no Asteróide B612, onde havia três vulcões, os quais eram cuidados pelo Príncipe. Esses vulcões eram pequeninos e dois deles ativos.
Ele também cuidava para que não crescessem as plantas Baobás, que são árvores gigantescas. Todas as manhãs ele se dedicava a retirar as mudas de Baobás que iam nascendo, pois deixá-las crescer seria arriscar a existência vida no seu planeta.
E é para isso que o viajante queria os carneiros: para comer os Baobás e facilitar o seu trabalho diário. Cita também um planeta habitado por um Preguiçoso, que deixou os Baobás crescerem e acabou por perder o controle da situação.
Os Baobás são utilizados como metáfora para representar as coisas ruins que deixamos crescer entre nós… que protelamos a sua resolução e que, se deixarmos, por fim nos dominam.
Por fim temos a história da Rosa que floresce em seu planeta e tem um poder inexplicável sobre o príncipe. Não existia nada tão belo em seu pequeno planeta, mas que demandava tanta atenção. Cansado com tantas demandas da Rosa, o príncipe partiu para outros planetas.
Continuamos com o resumo do Pequeno Príncipe sobre sua jornada através dos asteroides 325, 326, 327, 328, 329, 330. Agora as histórias do garoto trarão metáforas ainda mais profundas.
O Planeta Habitado Pelo Rei
Começamos agora acompanhar o resumo do Pequeno Príncipe em sua viagem através da galáxia, quando ele visita o planeta habitado pelo rei.
O jovem começa a descrever o planeta para o aviador. O Rei sentava-se, vestido de púrpura e arminho, num trono muito simples. O manto de arminho espalhava-se por todo o planeta.
Ao chegar no planeta de imediato somos apresentados à visão binária do Rei. Para ele, ou se é rei, ou se é súdito.
A todo momento o Rei tenta dar ordens ao nosso viajante que contesta, até que propõe que a majestade ordene que ele desapareça dali em segundos. Antes de dar a ordem, o líder supremo do planeta o transforma em embaixador. O príncipe então continua a sua viagem.
O Planeta Habitado Pelo Vaidoso
Continuamos a fazer um resumo do Pequeno Príncipe em sua viagem através da galáxia.
O segundo planeta era habitado por um Vaidoso. O Vaidoso também possuía um pensamento binário e logo tirou por conclusão que o príncipe era um admirador.
O principezinho bateu as mãos uma na outra. O Vaidoso agradeceu modestamente, erguendo o chapéu. “Ah, isso é mais divertido que a visita ao Rei”, disse consigo mesmo o principezinho. E recomeçou a bater as mãos uma na outra. O Vaidoso recomeçou a agradecer, tirando o chapéu. Logo, cansou-se da brincadeira, pois o personagem bizarro desse planeta só ouvia elogios, nunca prestava atenção em perguntas ou críticas.
Saiu desse asteroide certo de que “as pessoas grandes são decididamente muito bizarras”.
O Planeta Habitado Pelo Bêbado
Essa é a visita mais melancólica do principezinho.
O Bêbado vivia num ciclo vicioso. Bebia para esquecer. Queria esquecer-se da sua vergonha. E a sua vergonha era que ele bebia. Um ciclo infindável.
O Planeta Habitado Pelo Homem de Negócios
O quarto planeta era o do homem de negócios. Estava tão ocupado que não levantou sequer a cabeça à chegada do príncipe.
Esse capítulo é provavelmente o mais extenso diálogo com os visitantes até então.
Em um resumo do Pequeno Príncipe em sua viagem por esse planeta, podemos citar que ele encontra um ser obcecado pelas estrelas que possuía. Segundo ele, as estrelas eram suas e precisava de seus lucros para ficar rico. A riqueza serviria para comprar mais estrelas, num ciclo eterno.
“O principezinho tinha, sobre as coisas sérias, idéias muito diversas das ideias das pessoas grandes. – Eu, disse ele ainda, possuo uma flor que rego todos os dias. Possuo três vulcões que revolvo toda semana. Porque revolvo também o que está extinto. A gente nunca sabe. É útil para os meus vulcões, é útil para a minha flor que eu os possua. Mas tu não és útil às estrelas… O homem de negócios abriu a boca, mas não achou nada a responder, e o principezinho se foi… “
O Planeta Habitado Pelo Acendedor de Lampiões
O quinto planeta era muito curioso para o principezinho. Era muito, muito pequeno, o menor até então. Mal dava para um lampião e o acendedor de lampiões.
Lá ele irá encontrar um sujeito obcecado em acender e apagar o seu Lampião. Esse era o regulamento da vida daquele senhor. Era o seu objetivo diário. Como ele deve cumprir a sua tarefa quase de minuto em minuto, ele vê a vida passar, nunca pode descansar e se dedicar a outras coisas.
“Ao prosseguir a viagem para mais longe, esse aí seria desprezado por todos os outros, o rei, o vaidoso, o beberrão, o homem de negócios. No entanto, é o único que não me parece ridículo. Talvez porque é o único que se ocupa de outra coisa que não seja ele próprio”, analisou nosso viajante.
O Planeta Habitado Pelo Homem deLivros Enormes (Geógrafo)
Continuamos a fazer um resumo do Pequeno Príncipe em sua viagem através da galáxia.
Agora ele chega a um planeta 10 vezes maior, no qual conhece um homem que escrevia livros enormes. Por fim, ele acaba descobrindo que o sujeito era um geógrafo.
Com esse personagem somos apresentados à dicotomia dia Geógrafo (que nunca sai da sua cadeira) com o Explorador (que é visto como menos importante, e deve se arriscar nas missões para informar o geógrafo).
“O geógrafo é muito importante para estar passeando. Não deixa um instante a escrivaninha. Mas recebe os exploradores, interroga-os, anota as suas lembranças”, disse o habitante desse planeta.
Contando com a sabedoria do geógrafo, o Pequeno Príncipe lhe pergunta qual deveria ser o próximo planeta a ser visitado, e aquele responde: a Terra, onde ele encontraria 2 bilhões de pessoas grandes, sendo eles reis, geógrafos, negociantes, beberrões e vaidosos.
“Para dar-lhes uma idéia das dimensões da Terra, eu lhes direi que, antes da invenção da eletricidade, era necessário manter, para o conjunto dos seis continentes, um verdadeiro exército de quatrocentos e sessenta e dois mil, quinhentos e onze acendedores de lampiões”, disse.
A Visita à Terra
Ao chegar à Terra o príncipe não avistou ninguém e pensou estar no planeta errado. Conversando com uma cobra, ele descobre estar no Saara, onde nenhuma pessoa grande habitava.
Posteriormente, ele irá atravessar o deserto ele encontra uma flor, diferente da flor que deixara no planeta B 612. Mas ela havia tempo que não via um ser humano.
O principezinho escalou uma montanha para tentar avisar os homens e nada. Achou, na verdade, um campo de rosas, e descobriu que a rosa que habitava o seu planeta não era única, ao contrário do que ela lhe havia dito.
Posteriormente ele conhece uma raposa que lhe ensina sobre várias coisas, a principal dela sobre a sua responsabilidade por aqueles que você ama. Nessa parte que está a frase de O Pequeno Príncipe que mais ouvi em minha vida:
“Os homens esqueceram essa verdade, disse a raposa. Mas tu não a deves esquecer. Tu te tornas eternamente responsável por aquilo que cativas. Tu és responsável pela rosa” (veja mais sobre toda a mística dessa frase neste texto).
O principezinho conhece também outros personagens nessa jornada que vão o ajudar a entender melhor a sua relação com a Rosa que está em seu planeta natal.
De volta ao Aviador
No oitavo dia ouvindo as histórias do Pequeno Príncipe, o aviador está prestes a morrer de sede quando conseguem achar um poço para matar-lhes a sede.
Com o avião reparado o piloto já pode partir. O Pequeno Príncipe estava há um ano fora do planeta, fazendo com que essa fosse a data perfeita para voltar, poder reencontrar-se com a sua Rosa e pôr em prática tudo que aprendera. A maneira de voltar para casa era um necessário algo drástico.
IMPORTANTE: A parte final é um tanto triste e trágica, além de gerar controvérsia até hoje. Caso deseje ler o livro, talvez seja melhor parar de ler esse resumo de O Pequeno Príncipe por aqui.
Questões e Provocações
As questões trazidas pelo livro são principalmente relacionadas à perda da nossa inocência quando vamos crescendo. Crescemos e vamos focando no estudo, em se casar, em crescer na carreira e deixamos de lado nosso pequeno eu interior. Assim, perdemos o sentido mais simples da vida!
Apesar de ser um livro voltado ao público infantojuvenil, nos questionamos várias vezes o porquê de não sermos mais como ele, e sermos sim como os outros personagens que nos vão sendo apresentados… sem criatividade e imaginação. Quando lemos, nós queremos ser O Pequeno Príncipe.
Afinal, o Pequeno Príncipe Morreu ou Não?
Esse é o mistério que nunca será respondido. A serpente havia lhe prometido que com apenas uma picada ele poderia voltar. Essa seria a única maneira e ele precisava rever a sua amada Rosa.
O príncipe explica-lhe que aos poucos o seu corpo terreno deixaria de ter vida, e que o aviador não se assustasse pois ele passaria bem. Tal fala causou pânico no piloto, mas já era tarde demais. O príncipe seguiria, então, a sua viagem.
“Houve apenas um clarão amarelo perto da sua perna. Permaneceu, por um instante, imóvel. Não gritou. Tombou devagarinho como uma árvore tomba”.
Claro, a discussão se de fato o príncipe morreu ou voltou para a casa existe até hoje.
Na opinião do personagem que está narrando o livro seis anos após os acontecimentos, o garoto voltou para a casa, pois na manhã seguinte o corpo não estava mais lá.
“Agora já me consolei um pouco. Mas não de todo. Sei que ele voltou ao seu planeta; pois, ao raiar do dia, não lhe encontrei o corpo. Não era um corpo tão pesado assim… E gosto, à noite, de escutar as estrelas”.
➜ Gosta de histórias sobre viagens em vários planetas? Veja também nossa resenha sobre O Guia do Mochileiro das Galáxias.
10 Frases encontradas no livro O Pequeno Príncipe
Reunimos, em nosso resumo de O Pequeno Príncipe, 10 frases que você irá encontrar no livro O Pequeno Príncipe e podem lhe servir de reflexão.
- “O essencial é invisível aos olhos e só se pode ver com o coração”.
- “O amor não consiste em olhar um para o outro, mas sim em olhar juntos para a mesma direção.”
- “Tu te tornas eternamente responsável por aquilo que cativas”
- “Foi o tempo que dedicaste à tua rosa que a fez tão importante”.
- “Aqueles que passam por nós, não vão sós, não nos deixam sós. Deixam um pouco de si, levam um pouco de nós”.
- “É bem mais difícil julgar a si mesmo do que julgar os outros. Se consegues fazer um bom julgamento de ti, és um verdadeiro sábio”.
- O Amor é a única coisa que cresce à medida que se reparte.
- “Todas as pessoas grandes foram um dia crianças – mas poucas se lembram disso.”
- “Os homens do teu planeta, disse o principezinho, cultivam cinco mil rosas num mesmo jardim… e não encontram o que procuram. E no entanto o que eles buscam poderia ser achado numa só rosa, ou num pouquinho d’água”.
- “É preciso que eu suporte duas ou três larvas se quiser conhecer as borboletas. Dizem que são tão belas!”
O Autor: Antoine de Saint-Exupéry
Antoine de Saint-Exupéry foi um escritor, poeta e pioneiro da aviação francês, nascido em 29 de junho de 1900 em Lyon, França, e falecido em 31 de julho de 1944.
Saint-Exupéry teve uma vida marcada pela aviação, tendo sido piloto de correio aéreo e participado de diversas aventuras e expedições. Durante sua carreira como piloto, trabalhou para empresas como a Aéropostale, uma companhia aérea francesa, e também serviu como piloto durante a Segunda Guerra Mundial.
Além de “O Pequeno Príncipe”, Saint-Exupéry é conhecido por suas outras obras literárias, muitas das quais refletem suas experiências como aviador e exploram temas como o heroísmo, a solidariedade e a busca por um propósito na vida. Algumas de suas outras obras notáveis incluem Voo Noturno, Terra dos Homens e Piloto de Guerra.
Saint-Exupéry desapareceu durante uma missão de reconhecimento aéreo em 31 de julho de 1944, durante a Segunda Guerra Mundial. Seu avião foi abatido sobre o Mar Mediterrâneo e seu corpo nunca foi encontrado. Sua morte prematura deixou um legado duradouro na literatura, e suas obras continuam a ser lidas e apreciadas em todo o mundo até hoje.
Curiosidades Extras
Nossas pílulas de conhecimento buscam trazer sempre curiosidades pouco divulgadas sobre as obras ou seus autores.
Pois bem…. hoje trouxemos duas pílulas: A primeira é que o autor, Antoine de Saint-Exupéry, era sim se inspirou em sua própria história para narrar os acontecimentos do livro. Ele mesmo havia sofrido um acidente de avião e ficou por 14 dias no Saara, junto com seu mecânico, sobrevivendo em meio ao calor e às miragens.
Essa história foi tão marcante na vida de Antoine que originou um outro livro (desta vez autobiográfico) intitulado Terra dos Homens. No livro o autor também lida com os laços de amizade, a resignação diante da morte, a persistência, a camaradagem e a solidariedade presentes no ser humano quando em busca de um sentido para a vida.
A segunda pílula é que como já falamos anteriormente, Antoine de Saint-Exupéry era piloto de avião trabalhando numa empresa de correios chamada Aeropostale (que posteriormente chegou a ser chefe dessa empresa na Argentina). E na rota das postagens estava o Campo de Aviação do Campeche, onde faziam uma parada obrigatória durante a viagem.
O bairro hoje é um dos mais populosos da região Sul da ilha em que Florianópolis está situada e segundo as histórias locais tem origem francesa, uma junção das palavras ‘Camp et Pêche’, algo como “campo das pescas”. E o nome da principal rua do bairro, você adivinha? Claro: Pequeno Príncipe.
Essas histórias sobreviveram como lendas da cidade por muitos anos até que, em 2014, uma pesquisadora chamada Mônica Cristina Correa comprovou a passagem do autor durante ao menos 3 vezes pelo bairro e, inclusive, fez amizades com pescadores locais. Por causa da dificuldade em pronunciar seu nome, ele virou Zé Perri na Ilha de Santa Catarina.
Conclusão da Resenha de O Pequeno Príncipe
Em resumo, O Pequeno Príncipe, de Antoine de Saint-Exupéry, é uma obra atemporal que transcende as fronteiras da idade e da cultura.
Com sua narrativa simples e profundamente simbólica, o livro aborda questões universais sobre a natureza humana, o amor, a amizade e a busca pelo sentido da vida. Através das aventuras do Pequeno Príncipe e de suas interações com os diversos personagens que encontra em sua jornada, o autor nos convida a refletir sobre temas importantes, como a importância de enxergar com o coração, a necessidade de cultivar vínculos verdadeiros e a beleza da inocência e da pureza de espírito.
O Pequeno Príncipe continua a encantar leitores de todas as idades ao redor do mundo, lembrando-nos da importância de manter viva a criança interior e de nunca perder de vista o que realmente importa na vida. É uma obra que nos toca profundamente e nos convida a olhar para o mundo com novos olhos, repleta de sabedoria e beleza que perduram através das gerações.
Por esses e outros motivos, classifiquei, no Skoob, essa obra como tendo 5 estrelas.
Detalhes da edição brasileira:
Título: O Pequeno Príncipe
Autor: Antoine de Saint-Exupéry
Editora: HarperCollins
Tradutor: Dom Marcos Barbosa
Data de publicação: 27 de agosto de 2018
Número de páginas: 96 páginas
Idioma: Português
Gostou do nosso resumo de O Pequeno Principe? E na sua opinião o principezinho voltou ou não para a casa? Veja abaixo também outros posts recentes do blog!
Na inocência de uma criança ele voltou para casa, na solidez de um adulto, ele foi enganado pela cobra e morreu. Devido a essa ambiguidade de significados a obra do Pequeno Príncipe é interpretada de modo diferente em cada etapa da vida.
Ele é um livro infantil para uma criança, porém ele também é um livro de reflexão para um adulto.
Perfeito!
Para mim ele voltou à sua casa. Faz parte da nossa vida! A forma de voltar, humanamente dizendo, é triste!
Excelente visão =)
Muito interessante.
Obrigado pelo comentário, Soli.
Realmente os aspectos que permeiam a obra do Pequeno Príncipe e a vida do autor são muito bacanas de serem conhecidos.
Ao que parece, a história contada é uma peregrinação parahistoriando(se é que existe tal palavra) a vida de Jesus, ao fim, vimos que o pequeno príncipe morre e ressuscita, como Jesus. e deixa bem claro que vemos coisas belas onde mais gostamos ou aprendemos a gostar, onde em nossa história de vida, o instante que mais feliz ficamos eh que realmente vivemos, e são essas lembranças que podemos ao final dizer, valeu a pena!