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Seguindo um estilo próximo a Harry Potter, apresentamos hoje uma trilogia que vem conquistando legiões de fãs nos últimos anos. Você poderá acompanhar a ordem dos livros de Simon Snow, um bruxo predestinado.
Simon Snow é o tipo de personagem que faz o público se apegar imediatamente. E é também daqueles que mais faz os outros duvidarem de sua capacidade. Em certos momentos, até mesmo os leitores podem acabar pensando: será que ele é mesmo o escolhido?
Pois é… Ele pode ser até bem carismático, mas sua ausência de habilidade é notória. No entanto, há algo de especial dentro dele e, aos trancos e barrancos, o protagonista se tornará o mais poderoso dos bruxos.
Apesar de haver referências a Harry Potter, não podemos tratar a obra como clichê, pois a autora traz muitos elementos que transformam sua criação diferente das demais.
A autora desta trilogia tem um talento e tanto. Isso é inegável. Rainbow Rowell sabe como empreender uma escrita de maneira a fisgar os leitores. Sabe criar bons personagens e trabalhar neles, fazendo com que o público se apaixone por suas personalidades!
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1 – Sempre em Frente
Sempre em Frente é o primeiro volume da ordem dos livros de Simon Snow. Em 2015 chega às estantes brasileiras, uma trilogia inspiradora, onde acompanhamos a trajetória conturbada de um bruxo predestinado, mas tão desastrado a ponto de fazer os leitores levarem as mãos à cabeça num gesto de desaprovação.
Ele é o escolhido. Segundo as lendas, ele é o único que poderá garantir a paz no Mundo dos Magos. Ele já está no penúltimo ano na Escola de Magia de Watford, todavia, parece não ter evoluído como deveria. O jovem bruxo não é capaz de controlar nem o mais simples dos feitiços.
Simon é o tipo clássico de “chosen one” presente na maioria das histórias de fantasia. É um garoto que cresceu sem o verdadeiro conhecimento de suas origens, sem saber que é especial e que é portador de um poder inestimável.
Ao lado de sua melhor amiga Penelope e sua namorada Agatha, ele já se envolveu em tremendas aventuras e enrascadas, muitas delas provocadas pelo seu arqui-rival, Baz, ou por um ser trevoso que há tempo tenta destruí-lo.
Bom, quando as coisas começam a ficar estranhas, sabemos que o protagonista precisará apresentar uma evolução rapidamente, caso contrário, o desfecho pode ser desastroso!
Quando inicia o ano letivo e Baz não aparece na escola de bruxaria, o primeiro pensamento que vem à cabeça de Snow é que o garoto está aprontando alguma contra ele. Mas quando o rumo das coisas começa a apresentar um aspecto mais sombrio, o nosso querido bruxo percebe que tem algo muito errado.
O espírito da antiga diretora apareceu para Simon, deixando o alarmante aviso de que o seu assassino ainda está livre. Assim, contra todas as expectativas, o enredo deste primeiro livro leva Simon a ajudar Baz a vingar a morte de sua mãe. Um evento que deve ser a chave para grandes revelações sobre o Mundo dos Magos.
Os livros de Rainbow Rowell são relativamente grandes. Sempre em Frente é um livro que contém 575 páginas, o que dá espaço suficiente para a criação de um universo complexo e robusto. A autora aproveita muito bem cada página para criar personagens apaixonantes, cenários completos e um pano de fundo interessante que contextualiza o enredo.
2 – O Filho Rebelde
O Filho Rebelde é o segundo volume na ordem de Simon Snow. A saga do bruxo mais desajeitado de todos os tempos ganha mais um capítulo, que acerta os corações dos fãs com mais uma narrativa fantástica.
O livro apresenta Simon alguns meses depois do último ano letivo na escola de magia. Logicamente, o protagonista não se formou, pois, devido a um acontecimento do livro anterior, o jovem perdeu todos seus poderes. Isso mesmo, salvar o Mundo dos Magos foi um ato que teve um alto preço. Até poderíamos dizer que agora ele é um normal se não fossem as suas asas e o rabo de dragão. Por esse motivo, o clima no início do livro é de frustração.
Neste contexto, nos deparamos com Baz e Penelope dando duro para conciliarem seus afazeres no mundo mágico com a amizade com Snow, que agora meio que não faz parte mais desse universo oculto.
Vendo seu velho amigo se afundar cada vez mais em um quadro depressivo, Penelope tem a ideia de tirar Simon da mesmice. Ela decide levar Baz e o escolhido para visitarem Agatha na Califórnia.
O maior objetivo era espairecer e ter uma viagem agradável. Contudo, eles acabam embarcando em uma jornada desafiadora. Não era para menos! O que um grupinho de bruxos poderia esperar de uma excursão pelos Estados Unidos, um lugar cheio de criaturas mágicas e hostis?
Agora que já entraram nessa enrascada, os queridos personagens devem aproveitar para colocar certas coisas nos eixos, aprender e, no caso de Simon principalmente, tentar recuperar um pouco da força que perdeu.
3 – Venha O Que Vier
Em julho de 2021 chega ao Brasil o terceiro e último livro na ordem da saga de Simon Snow. Em 560 páginas, Rainbow Rowell entrega aos fãs um desfecho para tudo que veio sendo desenvolvido até aqui. Bom… Há controvérsias!
Nesta altura do campeonato, os leitores que acompanharam os volumes anteriores já tem um grande apego aos personagens da história, principalmente os 4 do grupinho principal. E neste livro de grandes decisões, esperamos o torcemos pela conclusão, não apenas sobre o enredo em si, mas também sobre cada trama individual.
Em Venha O Que Vier, acompanhamos Simon, Baz, Penelope e Agatha procurando um jeito de seguir em frente. A história se passa poucas semanas depois dos acontecimentos bombásticos do livro anterior. Eles estão de volta à Inglaterra.
Simon ainda está preso no seu dilema existencial. Sem conseguir se encaixar em nenhuma das duas realidades, o protagonista não tem certeza sobre que decisão tomar. E um outro aspecto envolvendo este arco, é em relação ao seu relacionamento com o Baz, que também sofre grandes turbulências.
Baz, além disso, vive crises familiares dramáticas e está sem tempo para compartilhar seus novos conhecimentos sobre vampiros.
Penelope vive uma trama de consequência da aventura anterior, pois acabou envolvendo Shepard, um normal, no seu mundo mágico maluco e agora não sabe o que fazer com ele.
E Agatha é uma personagem bem mais apática. Aparentemente ela está cansada de tantas eventualidades mágicas.
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