se eu ficar ordem

Se Eu Ficar: Conheça a Ordem dos Livros de Gayle Forman

O nome de Gayle Forman foi algo que atingiu grandes proporções na última década. Com sua obra publicada originalmente em 2009, a escritora atingiu o topo do mercado editorial, tendo seu livro no primeiro lugar da grande lista de best-sellers do The New York Times e, inclusive, ganhando uma incrível adaptação para o cinema em 2014 estrelada por Chloe Grace Moretz. Por isso, estamos aqui para falar sobre a ordem dos livros de Se Eu Ficar.

Sem dúvida, este é o grande trabalho da vida da autora até o momento. No entanto, não pense que a carreira dela se restringe apenas à obra Se Eu Ficar. Na verdade, Gayle tem outros grandes sucessos em seu portfólio, tais como Apenas Um Dia, Eu Estive Aqui, Quando Eu Parti, entre outros.

Bom… Uma característica da autora é que ela não costuma estender suas obras em muitos volumes; muitas vezes, seus trabalhos iniciam e findam em apenas um livro. Porém, no caso de Se Eu Ficar foi diferente. É claro que o estrondoso sucesso que o livro fez deve ter sido determinante para o advento de um segundo volume, mas em uma entrevista a escritora deu a seguinte declaração:

“Eu pensei que Se Eu Ficar fosse ficar sozinho, mas então os personagens ficavam me deixando acordada à noite, querendo saber por que eu os deixei naquele lugar. Eles não ficavam quietos então eu comecei a pensar no futuro deles e virou a história do Adam.” 

Assim, Gayle trouxe para o público o próximo livro da sequência chamado Para Onde Ela Foi.

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Ordem Dos Livros de Se Eu Ficar

1 – Se Eu Ficar

Se Eu Ficar

Se Eu Ficar é um livro capaz de tocar profundamente os leitores, pois tem uma história que traz reflexões a respeito da vida, sobre a imprevisibilidade do futuro e sobre a fragilidade humana.

Nesta emocionante e trágica trama, Gayle desenvolve uma narrativa que se passa num período um pouco maior do que um dia. Com uma grande riqueza de detalhes, a própria parte criativa da obra tem uma importante mensagem a se passar, que é a de que cada minuto tem um grande valor.

Se Eu ficar tem uma escrita fluida, envolvente e tocante e que, apesar da história trágica, também é sobre esperança, amor, memórias e escolhas.

Era uma manhã de neve, onde todos tinham sido liberados de suas obrigações e Mia sai em um passeio de carro com sua família… É, então, que o desastre acontece!

A narrativa é apresentada em primeira pessoa por Mia, a protagonista, alternando entre o passado e o presente. Enquanto no presente somos guiados por uma ordem cronológica de acontecimentos (desde o momento do acidente até a internação), no passado observamos os lapsos de memória da personagem que, apesar de não apresentarem ordem nenhuma, possuem sentido completo ao se relacionarem com as emoções dela no presente.

Acompanhamos o que acontece com a protagonista durante as horas em que está no hospital em coma, bem como seus devaneios e emoções conforme ela reflete sobre sua situação e sobre os motivos de estar alí.

Muitas pessoas que já passaram por experiências de quase morte costumam dizer que sua vida passou diante de seus olhos como se fosse um filme. Isso é próximo do que acontece aqui, pois, através dos pensamentos de Mia, observamos muitos dos momentos mais marcantes da vida dela — como o nascimento do seu irmão mais novo, o início de sua paixão pela música ao conhecer o violoncelo, além do seu romance com o Adam —, o que nos leva a entender o porquê de sua forma de enxergar o mundo e provocando forte sentimento de identificação por parte dos leitores.

2 – Para Onde Ela Foi

Para Onde Ela Foi

Para Onde Ela Foi é o segundo na ordem dos livros de Se Eu Ficar. Neste volume igualmente dramático ao primeiro, Gayle nos apresenta a história pela perspectiva de Adam — namorado de Mia —, que narra a trama em primeira pessoa, enquanto os leitores observam seus pensamentos e aflições diante do acontecimento que mudou completamente sua vida.

“Meu primeiro impulso não é agarrá-la nem beijá-la. Eu só quero tocar sua bochecha, ainda corada pela apresentação desta noite. Eu quero atravessar os espaço que nos separa, medido em passos não em milhas, não em continentes, não em anos, e acariciar seu rosto com um dedo calejado. Mas eu não posso tocá-la. Esse é um privilégio que me foi tirado.”

Após os drásticos acontecimentos do primeiro livro, onde Mia perdeu os pais e o irmãozinho, ela foi aceita na Juilliard, escola de ensino superior de música, dança e dramaturgia em Nova York. Assim, ela se despede de Adam e seus avós e vai embora.

Adam foi deixado para trás de uma maneira descrita por ele mesmo como cruel. Dessa forma, observamos o drama de sua perda enquanto chega ao fundo do poço. No entanto, seu estado de melancolia serve como inspiração para que ele componha canções extremamente tocantes, o que faz com que ele e sua banda alcancem o status de Estrelas do Rock.

Faz três anos que Mia se foi, três anos desde que Adam foi jogado no maior precipício emocional de sua vida. Ele é um típico roqueiro estourado e problemático. Sua ansiedade o leva aos vícios químicos, enquanto lida com os dramas que a fama traz: brigas com jornalistas, uma namorada linda e famosa porém fútil e coisas do tipo…

Seu temperamento explosivo fica cada vez mais incontrolável e aos poucos ele vai se afastando das pessoas ao seu redor. Adam é um personagem incrível, daqueles capazes de fazer os leitores se apegarem e viverem juntos suas emoções.

A narrativa, no início, parece um pouco confusa, não entregando de vez os acontecimentos que se sucederam durante aqueles 3 anos. Por isso, os leitores só vão entender com clareza tudo que ocorreu de forma gradativa ao decorrer das páginas. Aliás, o modelo de alternância entre passado e presente observado no primeiro livro se repete aqui.

Conclusão

Enfim… Não foi à toa que esta obra tomou a proporção que tomou; e não é à toa que Gayle Forman se tornou referência no mercado editorial. Sua trama é de uma profundidade incrível, mas acredito que o principal motivo pela trama ser tão tocante e ter chegado a atingir tantas pessoas é que a autora coloca com tanta intensidade emocional fatores comuns e intrínsecos da humanidade; e cada leitor é impactado pela narrativa por sentir que aquilo é tão próximo dele (ou poderia ser). Isto quando não há identificação por conta de acontecimentos e emoções similares.

Bom… Não é preciso que eu diga que Se Eu Ficar é uma tremenda recomendação, pois os números falam por sí. Basta observar os números de vendas e de bilheterias. Portanto, não se segure em recomendar essa leitura para seus amigos. Compartilhe!

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