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Macbeth: A Peça Amaldiçoada de Shakespeare [Resenha]

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Hoje, vamos fazer uma resenha de Macbeth, livro escrito por William Shakespeare com sua data de publicação sendo em 1606.

Macbeth é uma peça poderosa e emocionalmente intensa que fascina o público por mais de quatrocentos anos. Quem nunca ouviu falar de Macbeth? De uma forma ou de outra, muitos pelo menos já ouviram falar desse personagem ou ao menos viram referências ou citações a ele.

Também é a peça mais concisa do autor e é inspirada em um fato histórico ocorrido na Escócia em 1040. O Rei Macbeth da Escócia (ou, originalmente, Mac Bethad mac Findlaích) realmente existiu, assim como Banquo, seu fiel amigo, com Macbeth só se tornando rei depois da morte, em batalha, do Rei Duncan I. 

O que Shakespeare faz, com base na regra elisabetana que proibia a abordagem de eventos recentes, é usar a figura histórica, que reinou de 1040 a 1057 sendo geralmente considerado um bom monarca, e subvertê-la completamente, fazendo com que o nome Macbeth passe a ser, no imaginário popular, sinônimo de pessoa influenciável, traidor, obcecado, assassino e louco. Com isso, ele muito claramente abre espaço para Banquo, inicialmente amigo de Macbeth, mas que logo percebe seu maquiavelismo ao lado de sua esposa, ser o bastião da moralidade.

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Qual é a História de Macbeth?

Começamos a nossa resenha de Macbeth situando um pouco da história, que se passa na Escócia, durante a Idade Média. Duncan, o rei da Escócia, está em guerra com o rei da Noruega. A peça começa com uma breve aparição de um trio de bruxas. 

Macbeth e seu amigo Banquo, retornando vitoriosos da batalha, são surpreendidos por três bruxas. As bruxas cumprimentam Macbeth com uma profecia. Elas dizem que ele será o rei dali em diante. As bruxas profetizam que Macbeth será feito o Thane Cawdor (um posto de nobreza escocesa) e será o eventual rei da Escócia. Elas também profetizam que o companheiro de Macbeth, Banquo, gerará uma linhagem de reis escoceses, mas que ele nunca será rei.

As bruxas desaparecem, e Macbeth e Banquo tratam suas profecias com ceticismo, até que alguns homens do rei Duncan vêm agradecer aos dois generais por suas vitórias em batalha e dizer a Macbeth que ele realmente foi nomeado Thane de Cawdor. 

Duncan é informado da bravura de Macbeth numa batalha contra um escocês que havia se passado para o lado dos noruegueses. Ao mesmo tempo, ele também é informado sobre a prisão do barão de Cawdor, que o havia traído. É por esse motivo que Duncan decide dar o título de barão de Cawdor para Macbeth.

Só para esclarecer: anteriormente, Macbeth era Thane de Glamis, responsável por uma área chamada de Glamis. Após o sucesso da batalha, Macbeth tornou-se Thane de Cawdor, o que poderemos equiparar ao papel de “Duque”. O Thane anterior traíra a Escócia lutando pelos noruegueses, e Duncan o condenou à morte.

Macbeth está intrigado com a possibilidade de que o restante da profecia das bruxas − de que ele será coroado rei − possa ser verdade, mas ele não tem certeza do que esperar. Macbeth e Banquo se encontram com Duncan, que diz a eles que irá fazer uma visita a Macbeth na sua residência em Inverness. 

A Ambição Começa a Aflorar

Ressaltamos em nossa resenha de Macbeth que em determinado momento da trama passa a ser possível sentir que um mau presságio está a caminho. E Macbeth, desde o aparecimento das bruxas, encontra-se assombrado e hipnotizado pelo tempo. Ele está hipnotizado pelo futuro, com a sensação de que pode se tornar rei. As visões do futuro levados pelas bruxas desempenham um papel fundamental e contribuirão para que sua personalidade sombria venha à tona.

Há algo tentador e assustador sobre a profecia das bruxas. É como se elas tivessem mexido com a ambição de Macbeth, desestabilizando-o. Antes da profecia, ele possuía uma alta patente,mas não possuía grandes ambições. No entanto, agora, ele não tem tanta certeza. Afinal, a profecia pode ser um poderoso vislumbre de um possível futuro de poder, mas a estrada que o levará até lá ainda não estava clara o suficiente.

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Lady Macbeth

Macbeth escreve para sua esposa, Lady Macbeth, dizendo-lhe tudo o que aconteceu. Enquanto isso, Lady Macbeth ao receber a carta do marido informando-a da profecia das bruxas e o subsequente novo título de Macbeth se anima muito com a possibilidade de ser real. 

Se a falta de clareza em Macbeth de como chegar a materializar esse futuro não é palpável, Lady Macbeth não sofria dessa incerteza. Ela deseja o reinado por ele e quer que ele mate Duncan (o rei da Escócia). Quando Macbeth chega ao castelo de Inverness, ela anula todas as objeções do marido e o convence a matar o rei naquela mesma noite.

Um servo aparece e avisa que o rei Duncan se aproxima. Muito agitada Lady Macbeth roga a poderes sobrenaturais para que seja ela própria destituída de toda a compaixão, doçura e sensibilidade feminina. Ela espera estar repleta de crueldade, sem sentir nenhum remorso quando for chegada a hora de fazer o que for preciso para tornar Macbeth rei de toda a Escócia. Ou seja, matar Duncan. Quando Macbeth chega a Inverness, Lady Macbeth diz a ele que ela se encarregará de todos os detalhes do assassinato do rei Duncan.

O Assassinato do Rei

Esse é um ponto chave do livro e da nossa resenha de Macbeth. O rei Duncan chega a Inverness e Lady Macbeth o saúda. Macbeth não aparece e Lady Macbeth vai procurá-lo. Ele está no seu quarto, contemplando o terrível ato de matar o rei Duncan. Lady Macbeth o insulta, dizendo que ele somente será um homem se matar Duncan, e que ela própria tem um caráter muito menos fraco do que ele. A seguir, ela conta seu plano para o assassinato: eles o matarão enquanto seus guarda-costas dormem embriagados, e depois forjarão provas para incriminá-los no assassinato. Macbeth aceita o plano.

Macbeth tem uma visão de uma mão sangrenta flutuando diante dele e seguindo para o quarto de Duncan. Quando ele ouve Lady Macbeth tocando o sino para indicar que os preparativos estão completos, Macbeth prossegue com sua parte no plano e segue para o quarto de Duncan.

Ele e Lady Macbeth planejaram embebedar os dois camareiros do rei Duncan para que eles durmam: na manhã seguinte, a culpa já estaria no colo dos camareiros que seriam acusados de assassinato, pois não se lembrarão de nada. Enquanto Duncan está dormindo, Macbeth o apunhala, apesar de carregar muitas dúvidas (além dos presságios sobrenaturais), incluindo a visão do punhal sangrento.

Lady Macbeth espera que seu marido termine de matar Duncan. Macbeth entra, ainda trazendo as adagas ensanguentadas. Lady Macbeth novamente o critica por sua fraqueza de raciocínio e as coloca pessoalmente nos guardas. Enquanto ela faz isso, Macbeth imagina ouvir uma voz dizendo “Macbeth nunca mais dormirá”. Lady Macbeth retorna e assegura que um pouco de água será suficiente para que eles se limpem do seu crime.

No portão, o sentinela afirma que está guardando a porta do inferno. O barão Macduff bate no portão e descobre o corpo de Duncan quando ele está indo acordá-lo. Macbeth mata os dois guarda-costas, supostamente num acesso de fúria, quando eles são descobertos com as adagas ensanguentadas. 

Quando a morte de Duncan é descoberta na manhã seguinte, Macbeth mata os camareiros por raiva. Os filhos de Duncan, Malcolm e Donalbain, temendo por suas vidas, fogem para a Inglaterra e a Irlanda, sua fuga os torna suspeitos de conspirar na morte de Duncan, e com a maior naturalidade Macbeth assume a realeza e é coroado rei da Escócia. Quando Macbeth ascende ao trono, ele é consumido por sua culpa e torna-se suspeito e tirânico.

Por Que Macbeth Resolveu Matar Banquo?

Chegamos ao ponto da nossa resenha de Macbeth em que o protagonista está receoso por causa da profecia das bruxas – de que os herdeiros de Banquo tomarão o trono –, Macbeth contrata um grupo de mercenários para matá-lo e também assassinar o seu filho Fleance, em uma tentativa de impedir a profecia das bruxas. Eles preparam uma emboscada para Banquo em seu caminho para uma festa real, mas não conseguem matar Fleance. Macbeth fica furioso, pois enquanto Fleance estiver vivo, ele teme que seu poder permaneça inseguro.

Ao contrário de Macbeth, Banquo não deixa que seus desejos superem sua precaução moral. Sua resposta para as bruxas é diferente, pois para ele não seria real a profecia e mesmo que fosse não cabia a ele alterar ou antecipar o suposto futuro da visão das bruxas. Ironicamente, Banquo não se preocupava com a profecia e nem tinha o desejo que ela se realizasse se mantendo fiel a suas convicções.

Macbeth dá uma festa na mesma noite em que Banquo foi assassinado, e o fantasma de Banquo aparece para ele, lançando-o num frenesi de horror. Lady Macbeth tenta encobrir seu estranho comportamento, mas a festa acaba e os barões começam a questionar a sanidade de Macbeth. Enquanto isso, os barões de Macbeth começam a se afastar dele. Macduff se encontra com Malcolm na Inglaterra para preparar um exército e marchar contra a Escócia. Ele decide voltar a ver as bruxas para saber mais sobre seu futuro.

Embora as bruxas tenham desencadeado a série de eventos que mais tarde ajudarão a descida de Macbeth ao mundo da insanidade, a ação é realizada, mas, em seguida, Macbeth percebe que o futuro glorioso que ele imaginou não é muito seguro: seu reinado é ilegítimo. Afinal, ele não tinha uma linhagem nobre, portanto, seria obrigado a lutar contra ameaças potenciais continuamente. Em suma, mais sangue deveria ser derramado para cumprir as profecias das bruxas. O rei ficou preso por um futuro imaginado. Seu futuro imaginado não é seguro o bastante, ou seja, seu reinado não é legítimo.

Uma vez que Macbeth e Lady Macbeth embarcaram em uma viagem assassina, o sangue simboliza a culpa deles, e eles começam a sentir que seus crimes os mancharam de uma forma que não pode mais ser lavada. A mancha está em cada crime. Os atos terríveis que ele tomou para se tornar rei o perseguem a cada passo dele. O passado cobra o seu preço. Um arrependimento? Não iria tão longe. Mas o fantasma do passado está presente quando o fantasma de Banquo insiste em aparecer.

O Reencontro Com as Bruxas

As bruxas mostram a Macbeth três aparições que dizem a ele para não temer nenhum homem nascido de mulher, e o alertam que ele somente encontrará sua ruína quando a Floresta de Birnam vier ao castelo Dunsinane. Macbeth interpreta isso como uma profecia de que ele é invencível. Quando ele pergunta às bruxas se sua profecia sobre Banquo irá se tornar realidade, elas mostram uma procissão de oito reis, todos parecidos com Banquo.

Mais Derramamento de Sangue

Malcolm testa a lealdade de Macduff confessando múltiplos pecados e ambições. Quando Macduff prova ser leal a ele, os dois planejam a estratégia que usarão para atacar Macbeth. Enquanto isso, Macbeth mata a esposa de Macduff, que ele tinha abandonado, bem como todos os seus filhos.

Macduff é tomado de ira quando soube da execução de sua família na Inglaterra. Ele jura vingança. O príncipe Malcolm, filho de Duncan, conseguiu criar um exército. As duas forças se juntam e partem em direção à Escócia. A invasão conta com apoio de nobres escoceses. Lady Macbeth sofre de insanidade, talvez assombrada com o passado que ela ajudou a construir.

Como Lady Macbeth Morreu?

Lady Macbeth começa a manifestar sua culpa pelo seus atos através de sonâmbulos noturnos e alucinações de sangue em suas mãos que nunca lavam. Caminhando durante o sono, revela sua culpa a um médico que a estava observando, dizendo enquanto dormia que ela não conseguia lavar a mancha de sangue em suas mãos. Macbeth está preocupado demais com os preparativos para a batalha que se aproxima para prestar muita atenção aos sonhos dela, e fica irritado com o médico que diz nada poder fazer para curá-la. Enquanto o castelo é atacado, Lady Macbeth acaba perdendo sua batalha contra a sanidade e morre (talvez por suas próprias mãos). 

Quando Macbeth sabe da sua morte, sendo informado disso por seu fiel auxiliar Seyton, ele comenta que ela deveria ter morrido em um outro momento, e murmura algo para si sobre a falta de sentido da vida. Entretanto, ele se conforta lembrando que as profecias das bruxas diziam que ele somente encontraria a ruína se duas coisas aparentemente impossíveis acontecessem.

Enquanto isso, o exército inglês chega até a Floresta de Birnam. Para disfarçar o tamanho das suas tropas, Malcolm ordena que cada soldado corte um grosso ramo de árvore e o segure diante de si enquanto eles marcham para Dunsinane. Vendo isso, o servo de Macbeth informa que ele viu algo impossível – a Floresta de Birnam parecia estar se movendo na direção do castelo. Macbeth fica abalado, mas mesmo assim segue para o combate. 

Como Macbeth Morreu?

Durante a batalha, no lado de fora dos muros do castelo, Macbeth mata Young Siward, o bravo filho do general inglês. Macduff então desafia Macbeth. Enquanto eles combatem, Macduff revela que ele não era “nascido de mulher”, mas tinha sido “arrancado no último momento” do útero da sua mãe. Macbeth fica perplexo, mas não se rende. A busca desenfreada por poder trouxe apenas angústia, culpa e morte para Macbeth e sua rainha. É justamente isso que Macbeth reconhece, antes de ser morto por Macduff. Macduff então o mata e corta sua cabeça e agora Malcolm é proclamado o novo rei.

O Que Shakespeare Quis Nos Transmitir ao Colocar Bruxas Prevendo o Futuro de Macbeth?

Como comentamos antes aqui na nossa resenha de Macbeth, a peça é, essencialmente, sobre ambição desmedida. Essa é uma história sobre poder, ambição, ganância e moralidade. Macbeth é uma peça sobre duas pessoas vencidas pela própria ganância, agindo de forma diabólica no presente, enquanto vivem a ilusão de um futuro incerto e irreal. O brilhante gatilho narrativo utilizado por Shakespeare foi à profecia das três bruxas – chamadas de Irmãs Estranhas – que dizem a Macbeth, então um valoroso general do Rei Duncan, que ele em breve será rei. Banquo está a seu lado quando a profecia foi dita e, ao perguntar sobre si próprio, as bruxas afirmam que ele não será rei, mas sim o patriarca de uma linhagem de reis (novamente, um aceno à dinastia Stuart).

Os temas centrais desta tragédia são a ambição, a luta entre o bem e o mal, a degeneração do caráter, bem como a punição do pecado. Macbeth nos mostra o preço devastador que se paga quando a ambição pelo poder é seguida de forma rude. Ele se transformou de guerreiro corajoso em vilão. A tragédia também trata da certeza da punição. Toda a obra é rica em diálogos e cheia dos mais diversos tipos de sentimentos.

Por Que Macbeth é uma Peça Amaldiçoada?

Não dá para fazer uma resenha de Macbeth sem lembrar que essa é considerada uma peça amaldiçoada, lembrada por muitas superstições, e recorrentemente adaptada para o cinema. No teatro, algumas representações de Macbeth foram marcadas por acidentes e apreensões. Há notícias de assassinatos ocorridos em palcos, cenários que despencaram, incêndios mal explicados e afins.

Lealdade e Traição

Macbeth aos poucos se tornou escravo das consequências de suas escolhas nefastas. Para conquistar o trono, traiu seus amigos e derramou sangue inocente. Vencidos por sua própria ganância e sede de poder, à medida em que agiram de maneira imoral para atingir seus objetivos, Macbeth e sua esposa foram atormentados pela desconfiança, medo, culpa, loucura e morte.

Lady Macbeth convenceu seu marido a matar o rei, instigando-o a agir, especialmente quando Macbeth parecia tomado por dúvidas. Macbeth é também, e talvez principalmente, um estudo sobre a natureza do mal. Macbeth é um personagem verdadeiro, mais entregue a seu impiedoso destino do que às exigências cênicas. Macbeth é corajoso e ambicioso, tem consciência das consequências de seus crimes e ao mesmo tempo é um usurpador sanguinário. Inicialmente era leal ao rei, seu primo; porém, transforma-se em terrível vilão.

Lady Macbeth parece ser má e inescrupulosa. Exerce grande poder sobre o marido. Ela não consegue prever as consequências de seus atos e ao longo da peça vai tomando consciência de suas atitudes.

Em Macbeth, Shakespeare desenvolve o problema da natureza da moralidade e, com uma excepcional habilidade, demonstra as trágicas implicações de termos a medida de nossa moralidade em nosso próprio subjetivismo.

Conclusão da Resenha de Macbeth

Concluímos nossa resenha de Macbeth ressaltando que essa obra é poderosa, intensa e trágica Mesmo sendo uma das peças mais curtas de Shakespeare, consegue levar o leitor a ápices de questionamentos, principalmente sobre ética. Foi ético Macbeth ao tentar roubar o trono do rei através de assassiná-lo e depois perseguir aqueles que ele considerava uma ameaça a seu reinado? Foi ético ele fazer tudo que fez para conseguir conquistar o que nunca tinha imaginado antes? 

Ao longo da história de Macbeth, o tempo tem uma grande importância. A ampulheta que mede o tempo se desenvolve impactando as ações dos personagens no decorrer do texto. 

Chamo a atenção para o papel do tempo mais uma vez. O futuro é agora, diz Lady Macbeth. As interações das bruxas com Macbeth desempenham (como já foi dito) um papel crucial em seu pensamento sobre a própria vida, antes e após o assassinato do rei Duncan. Elas os desestabilizam.

As visões do punhal ensanguentado são manifestações essenciais da atmosfera moral do mundo de Macbeth, como o fantasma em Hamlet. É como se Macbeth previsse um evento que parece já ter acontecido. Ele não tem conhecimento de sua ambição antes de cometer os crimes sangrentos.

Podemos fazer várias reflexões aqui na nossa resenha de Macbeth. O livro traz um pessimismo em relação à condição humana e uma reflexão sobre o tempo, com o protagonista dessa história caindo na real e vendo que seus atos e sua imaginação foram cúmplices, frutos de uma ambição desmedida.

Macbeth é um conto clássico de ambições frustradas e ganância. É uma trama bem desenvolvida, com personagens marcantes e uma sucessão de acontecimentos recheada de intrigas, sendo uma das maiores obras da literatura mundial, e que sua visão sobre a ambição, a cobiça e a culpa torna sua leitura obrigatória.

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