Auto da Compadecida é um livro em formato de peça de teatro escrito por Ariano Suassuna, dramaturgo, romancista e poeta brasileiro. A obra foi publicada em 1955 e se tornou um clássico da literatura brasileira, sendo adaptada para o cinema e a televisão. Aliás, neste texto vamos fazer um resumo do livro Auto da Compadecida, que tem uma grafia levemente diferenciada da série de tv e filme “O Auto da Compadecida”.
A peça se passa no sertão nordestino e conta a história de João Grilo e Chicó, dois amigos que vivem de pequenos golpes e trapaças. A trama se desenrola a partir do momento em que os dois se envolvem em uma série de confusões envolvendo a igreja, o povo da cidade e figuras importantes da região.
A Compadecida do título é uma imagem de Nossa Senhora que fica em uma capela da cidade. A peça aborda temas como a religiosidade popular, a corrupção e a desigualdade social, sempre com um tom de humor e irreverência característicos da obra de Suassuna.
Auto da Compadecida é uma das obras mais importantes da literatura brasileira do século XX e um marco do teatro popular no país. A peça é bastante popular no Brasil e já foi apresentada em diversos palcos do país, sempre com grande sucesso de público.
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O Que Retrata a História do Auto da Compadecida?
Começamos nosso resumo do livro Auto da Compadecida ressaltando que a obra retrata a história de dois amigos, João Grilo e Chicó, que vivem no sertão nordestino e sobrevivem fazendo pequenos golpes e trapaças. A trama se desenrola a partir do momento em que eles se envolvem em uma série de confusões que incluem a igreja, figuras importantes da cidade e o povo em geral.
João Grilo, um personagem esperto e astuto, acaba se envolvendo em uma trama que envolve a Compadecida, a igreja, o padre e a sacristã.
A peça aborda temas como a religiosidade popular, a corrupção, a justiça e a desigualdade social. Suas personagens são complexas e representam diferentes classes sociais e comportamentos humanos. A obra é conhecida por seu tom de humor e irreverência, mas também por sua crítica social e política.
Quais São os Principais Antagonistas do Livro Auto da Compadecida?
Cada personagem do livro Auto da Compadecida tem uma função importante na trama e representa uma faceta da sociedade nordestina e brasileira. A obra é rica em símbolos e alegorias, o que a torna uma das mais importantes da literatura e do teatro brasileiros.
Assim, não existe um antagonista único, mas sim vários personagens que assumem essa posição em diferentes momentos da trama.
Um dos antagonistas mais importantes da peça é o Bispo, um líder opressor e autoritário, que utiliza a religião como forma de dominação e controle sobre os mais humildes e desfavorecidos.
Outro antagonista importante é o Major Antônio Morais, que representa a corrupção na elite da sociedade da região. Ele é um homem egoísta e ambicioso, que não mede esforços para manter seu poder e status, mesmo que isso signifique explorar os mais pobres.
Além desses personagens, há outros que também assumem uma postura antagonista em relação aos protagonistas João Grilo e Chicó, como o Padre João, que é ao mesmo tempo generoso e hipócrita, e o Cangaceiro Severino de Aracaju, que é visto como um criminoso perigoso.
No entanto, é importante destacar que a obra de Suassuna destaca-se pela sua visão cômica e satírica da sociedade nordestina. Todos os personagens, incluindo os antagonistas, são apresentados de forma caricatural e estereotipada. Ou seja, a peça não apresenta uma visão simplista e maniqueísta do mundo, mas retrata a complexidade e a ambiguidade das relações humanas.
Por Que João Grilo Morreu?
João Grilo, o protagonista do livro Auto da Compadecida de Ariano Suassuna, morreu porque se envolveu em um esquema que acabou sendo descoberto pelas autoridades. Ele e Chicó, seu amigo e cúmplice, forjaram a venda de um terreno que não lhes pertencia, enganando o comerciante da cidade.
Porém, ao invés de dividir o dinheiro da suposta venda com a autoridade local, conhecida como Major Antônio Morais, eles decidem guardar tudo para si mesmos. Isso acaba sendo descoberto pelo Bispo e pelo Major, que então decidem punir os dois com a morte.
Assim, no final da peça, João Grilo é levado ao céu pela Compadecida, após um julgamento que o absolve de todos os seus pecados. A cena é simbólica e mostra a redenção do personagem, que morre em paz, após ter enfrentado todas as dificuldades que a vida lhe impôs.
Qual a Moral da História do Livro Auto da Compadecida?
O Auto da Compadecida é uma obra que traz diversas mensagens e reflexões sobre a sociedade e a humanidade. Entre as principais morais da história, podemos destacar:
- A importância da amizade: João Grilo e Chicó são amigos inseparáveis e enfrentam juntos todos os desafios que surgem em suas vidas. A amizade entre eles é um elemento central da peça e mostra como as relações interpessoais podem ser fundamentais para superar as dificuldades.
- A necessidade de justiça: A peça aborda a questão da justiça de forma crítica, mostrando como as leis muitas vezes são aplicadas de forma arbitrária e desigual. A história de João Grilo e Chicó evidencia a importância de se buscar a justiça e de lutar contra a corrupção e a opressão.
- A importância da religiosidade popular: A Compadecida, figura central da peça, é um símbolo da religiosidade popular do Nordeste brasileiro.
- A necessidade de superar os preconceitos: A obra de Suassuna aborda também a questão dos preconceitos e da intolerância. Os personagens são representativos de diferentes classes sociais e comportamentos humanos, e mostram que é preciso superar as diferenças e valorizar a diversidade para construir uma sociedade mais justa e fraterna.
Conclusão do Resumo do Livro Auto da Compadecida
Assim, finalizamos o nosso resumo do livro Auto da Compadecida. Com um estilo literário único, que mistura o erudito e o popular, o sagrado e o profano, o tradicional e o moderno, o livro se tornou um dos maiores clássicos da literatura brasileira, influenciando gerações de escritores, dramaturgos e artistas. A obra é uma verdadeira aula sobre a cultura e a identidade do povo brasileiro, mostrando como a arte pode ser uma ferramenta poderosa para compreender e transformar a realidade.
Apesar de sua visão crítica e satírica da realidade, a obra de Suassuna não é apenas uma denúncia dos problemas sociais e políticos do Nordeste brasileiro. Ela é também uma celebração da cultura popular, das tradições folclóricas e da religiosidade do povo brasileiro.
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‘O Auto da Compadecida’ é um dos melhores livros que eu já li. Quando houve o lançamento da série, que se tornou filme em seguida, pude ver os personagens com vida, interpretados por grandes atores e com grande direção de Guel Arraes. Viva Ariano Suassuna!
Obrigado pelo comentário. Também adorei e estou ansioso para o próximo filme =)