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Quem Foi Aquiles? Ele Realmente Existiu?

Aquiles é um personagem da mitologia grega e uma figura central na Ilíada, um dos grandes épicos atribuídos ao poeta grego Homero. Aquiles era um herói da Guerra de Tróia, um conflito lendário entre gregos e troianos.

De acordo com a mitologia, Aquiles era filho de Peleu, rei dos mirmidões, e da nereida (ninfas do mar) Tétis. Aquiles cresceu para se tornar um guerreiro excepcionalmente poderoso e corajoso. Ele era conhecido por sua destreza no combate, sua velocidade e sua força sobrenatural. Participou ativamente na Guerra de Tróia, onde se destacou como um dos maiores guerreiros gregos. Sua lenda atinge seu ponto alto quando ele mata Heitor, o grande herói troiano, em combate singular.

No entanto, Aquiles morre por causa de uma flecha atirada em direção ao seu calcanhar, a única parte vulnerável de seu corpo, atirada pelo príncipe troiano Páris durante a guerra. Esse evento é a origem da expressão “calcanhar de Aquiles”, que se refere a uma fraqueza aparentemente pequena, mas crucial.

A história de Aquiles continua a ser uma das mais conhecidas e celebradas na mitologia grega, explorando temas de heroísmo, destino e a fragilidade da vida.

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Aquiles Realmente Existiu?

A figura de Aquiles é principalmente vista como um personagem lendário e mítico, parte do rico tecido das histórias e mitos que compõem a herança cultural grega. A ausência de evidências concretas faz com que seja difícil afirmar com certeza se Aquiles foi uma pessoa real ou uma criação da imaginação mitológica.

Até o momento, não há evidências históricas ou arqueológicas conclusivas que comprovem a existência real de Aquiles como uma figura histórica.

A Guerra de Tróia, onde a história de Aquiles se desenrola, também é considerada pelos historiadores como uma narrativa mitológica. No entanto, alguns estudiosos sugerem que a guerra pode ter tido bases históricas, com eventos reais sendo incorporados a lendas ao longo do tempo.

A Ilíada e a Odisséia, atribuídas a Homero, são obras literárias fundamentais que apresentam muitos dos mitos e personagens da tradição grega, incluindo Aquiles. Esses poemas épicos, datados do século VIII a.C., são uma fonte crucial para o entendimento da mitologia grega, mas não podem ser considerados registros históricos precisos.

O Grande Amor de Aquiles

O grande amor de Aquiles é Pátroclo. Embora as histórias variem em detalhes, em muitas versões da mitologia grega, Pátroclo morre durante a Guerra de Tróia, o que causa um profundo pesar e raiva em Aquiles. A morte de Pátroclo é um dos eventos cruciais na narrativa da Ilíada, de Homero, e desencadeia uma série de eventos que moldam o destino de Aquiles na guerra.

A intensidade da tristeza de Aquiles pela morte de Pátroclo é uma parte significativa da história, e muitas interpretações literárias e artísticas destacam a profunda conexão emocional entre os dois personagens. 

A Guerra de Tróia

A Guerra de Tróia, também conhecida como a Guerra Troiana, foi um conflito lendário entre gregos e troianos, conforme narrado nas epopeias gregas Ilíada e Odisséia, atribuídas ao poeta Homero. A guerra teve como pano de fundo a cidade de Tróia (ou Ílion), localizada na costa da atual Turquia.

A história da Guerra de Tróia é centrada em torno de eventos desencadeados pelo rapto de Helena, esposa do rei espartano Menelau, por Páris, um príncipe troiano. Esse ato levou Menelau e seu irmão Agamêmnon a liderarem uma coalizão de líderes gregos para recuperar Helena e vingar a honra de Menelau.

A guerra durou dez anos, e uma das figuras mais proeminentes e poderosas entre os gregos foi Aquiles, um guerreiro invulnerável, exceto por seu calcanhar. Heitor, príncipe troiano e filho do rei Príamo, emergiu como um herói troiano notável. A Ilíada concentra-se principalmente nos eventos em torno do último ano da guerra e destaca as batalhas entre Aquiles e Heitor.

O ponto culminante da guerra foi a entrada do famoso cavalo de Tróia na cidade. Os gregos fingiram se retirar, deixando um enorme cavalo de madeira como um suposto presente para os deuses em agradecimento pela vitória. Assim, os troianos trouxeram o cavalo para dentro dos muros da cidade, sem saber que soldados gregos estavam escondidos dentro dele. Durante a noite, os guerreiros gregos saíram do cavalo, abriram os portões da cidade para o exército grego que havia retornado, e Tróia foi saqueada e destruída.

Por Que Aquiles Matou Heitor?

A principal razão para o confronto fatal entre Aquiles e Heitor foi o assassinato de Patroclo, companheiro e íntimo de Aquiles. Durante a guerra, Pátroclo, usando a armadura de Aquiles para enganar os troianos, foi morto por Hector em combate. Essa tragédia, portanto, enfureceu Aquiles, gerando um desejo profundo de vingança.

Para vingar a morte de Pátroclo, Aquiles voltou ao campo de batalha, onde um duelo épico ocorreu entre ele e Hector. Aquiles, impulsionado pela dor e raiva pela perda de seu amigo, demonstrou sua formidável habilidade de combate e, eventualmente, derrotou Heitor. Após a batalha, Aquiles arrastou o corpo de Heitor ao redor das muralhas de Troia como um ato de desonra e vingança.

Essa narrativa enfatiza temas clássicos da tragédia grega, incluindo a fúria vingativa, o luto e a inevitabilidade do destino. 

O Calcanhar de Aquiles

O termo “calcanhar de Aquiles” refere-se a uma vulnerabilidade ou fraqueza específica em uma pessoa ou coisa. A expressão é comumente usada para descrever um ponto fraco que, se explorado, pode levar ao fracasso ou à derrota de algo ou alguém aparentemente invulnerável.

De acordo com a mitologia grega, a mãe de Aquiles, Tétis, tentou torná-lo invulnerável mergulhando-o no rio Estige, segurando-o pelo calcanhar. Onde ela o segurava, a água do rio não o tocava, deixando essa parte do corpo vulnerável. Durante a Guerra de Tróia, Aquiles foi morto por uma flecha que atingiu seu calcanhar, a única parte suscetível de seu corpo.

Assim, a expressão “calcanhar de Aquiles” passou a ser usada metaforicamente para descrever qualquer ponto fraco ou vulnerabilidade que, se explorado, pode resultar em consequências graves. Pode ser aplicada a situações, organizações, pessoas ou sistemas que, apesar de aparentemente fortes, têm um aspecto crítico que, se comprometido, pode levar ao colapso.

Onde Ler a História de Troia?

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A caixa especial produzida pela Editora Penguin apresenta duas obras fundamentais da literatura ocidental, Ilíada e Odisseia, traduzidas pelo especialista Frederico Lourenço. Esses épicos são mais do que narrativas sobre a Guerra de Tróia e o retorno de Ulisses; eles são a fonte de um vasto repertório mítico que continua a influenciar a cultura ocidental.

Ilíada concentra-se em cinquenta dias durante o cerco dos gregos à cidade troiana de Ílion, revelando paisagens amplas, personagens como Páris, Helena, Heitor, Ulisses, Aquiles e Agamêmnon, além de adentrar a intimidade dos deuses.

Odisseia deu origem ao termo comum para jornadas perigosas e eventos imprevistos. O enredo envolve Ulisses, que, após anos no estrangeiro, enfrenta hostilidades divinas, enquanto pretendentes em sua casa conspiram contra seu filho. Depois de enfrentar tempestades, sofrer naufrágios e, finalmente, retornar, Ulisses se revela, enfrenta os pretendentes e sobrevive.

Frederico Lourenço, renomado helenista, fornece traduções minuciosas, acompanhadas de textos introdutórios, listas de personagens e mapas para auxiliar na compreensão da complexa geografia homérica. Dessa forma, essas obras são um mergulho profundo na mitologia e na riqueza narrativa que continua a impactar a cultura ocidental.

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